Aqueles olhos angelicais, me observando de baixo para cima me deixavam louco, com um tesão absurdo, embora esteja fodido trancado nesse quarto, no momento em que aquela criaturinha invadiu o meu quarto, trouxe com ela o brilho que eu precisava.
Maya estava com os peitos enrijecidos, e eu senti isso ao abraçá-la. Seu jeito confuso e envergonhado de dizer o que sentia, me deixava mais interessado em explorar cada pedacinho delicado dela.
—Maya... —Murmurei com o rosto escondido em seu pescoço. —Você tem segundos para correr daqui se não quiser que eu afunde o meu pau o mais fundo possível em sua boceta...
Senti seu corpo tremer.
—Eu...eu não quero ir embora... —Murmurou ela baixinho
Sem pensar duas vezes, peguei Maya no colo, sua leveza contrastando com o peso das emoções que rondavam o ar daquele quarto. Caminhei até minha mesa, afastando os papéis e as garrafas vazias de whisky, e a coloquei sentada ali, entre os vestígios do meu isolamento. Olhei para ela, que me encarava com aquela expressão de curiosidade tímida, os olhos grandes e brilhantes, como se estivesse esperando algo, talvez uma resposta para o que pairava entre nós.
O silêncio era espesso, mas havia uma clareza naquele momento que não poderia ser ignorada. A proximidade de sua presença, o jeito como ela estava aqui, apesar de tudo, me afetava mais do que eu queria admitir.
Antes que eu pudesse pensar ou racionalizar, me aproximei, levando meus lábios aos dela. O beijo foi suave no início, mas carregado de uma intensidade que vinha de um lugar mais profundo, como se toda a dor, solidão e desejo reprimido se concentrassem naquele beijo.
O beijo rapidamente se tornou mais intenso, tomado por uma pressa que parecia vir de ambos. Cada movimento era carregado de uma urgência desesperada, como se estivéssemos tentando recuperar algo perdido há muito tempo. Meus braços a envolveram com força, trazendo-a para mais perto, sentindo o calor de seu corpo se fundir ao meu.
Maya respondeu com a mesma intensidade, suas mãos subindo lentamente até meu pescoço, e eu a puxei ainda mais contra mim. A tensão acumulada entre nós explodiu naquele momento, como se estivéssemos quebrando uma barreira invisível que havia nos mantido afastados por tanto tempo.
Minhas mãos adentraram a sua blusa, percorreram suas costas, levemente, não queria a assustar, minhas mãos a explorava pacientemente. Não demorou muito para que eu levasse a minha mão até suas coxas por baixo da saia, ela logo parou a minha mão.
—Te assustei ? —sussurrei em meio ao beijo.
—Sim... —respondeu ela.
Afastei a minha mão levando até o seu rosto, ela olhava para a minha boca.
—Eu nunca machucaria você, Maya. —A tranquilizei. — Queria saber porquê um homem fica tão duro, não é?
—Ainda estou curiosa com isso, não me respondeu sobre e fiquei com receio de perguntar ao seu irmão, já que você ficou bravo porque eu perguntei. —Disparou ela em palavras.
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Henry Cavill - Um monstro entre nós
RomanceHenry Cavill, um influente dono de bordéis, lida com a pressão de sua ninfomania e Síndrome de Wendy. Incapaz de buscar ajuda médica devido à sua rotina caótica, ele acaba preso em um perigoso ciclo de obsessão e vingança. Maya e Anna, melhores amig...