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Uma semana sem me masturbar ou foder com alguma puta de meu estabelecimento

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Uma semana sem me masturbar ou foder com alguma puta de meu estabelecimento. Sinto que estou indo bem, graças a presença de Maya.

Desde que ela chegou, todos os meus sintomas ninfomaníacos se dissiparam, apenas sinto a necessidade de cuidar dela.

Meu aniversário é em dois dias, e já estou me preparando para passar as minhas próximas 24 horas preso em meu quarto escuro bebendo como sempre.

Recebi uma notificação de Shuji. Era um link de um site de conteúdo adulto. Shuji sabia da minha luta para evitar esse tipo de material. Eu tinha me esforçado para me manter longe desse lixo depravado, mas se ele me mandou, significava que havia algo importante ali. Relutante, cliquei no link.

O vídeo carregou rapidamente, e o horror tomou conta de mim à medida que as imagens se desenrolavam. Duas garotas amordaçadas, brutalmente tratadas. O que vi foi desumano. A câmera capturava cada momento daquelas barbaridades, e meu coração parou quando as identidades delas foram reveladas. Maya. Ana.

Fechei a tela do notebook com força, a mente em completo choque. O estômago revirando. Aquilo não podia ser real. Não podia ser Maya, não podia ser Ana. Mas era.

— Você está bem, mano? — perguntou Maximus, do outro lado do quarto, enquanto lia alguns relatórios da empresa.

— Porra... porra... Isso foi do cacete... — sussurrei, ainda tentando digerir o que acabara de ver.

— O que foi, caralho?! — A preocupação na voz de Max era evidente agora.

— Temos uma pista... — respirei fundo, tentando me recompor, mas a fúria se renovava a cada segundo. — Agora que tenho o vídeo, consegui localizar de onde foi postado essa merda.

Com um movimento brusco, joguei o notebook no colo de Max. Ele olhou para a tela, o rosto endurecendo enquanto processava o conteúdo nojento que acabava de ver.

— Pode deixar... — disse ele, sua voz baixa e mortal. — Esses merdas vão pagar pelo que fizeram.

Max e eu sabíamos que essa caçada acabaria em sangue.

[...]

Eu estava finalmente em um sono tranquilo, algo raro para mim, quando um som suave de batidas na porta me trouxe de volta à consciência. Abri os olhos lentamente, ainda imerso no cansaço, tentando entender o que havia interrompido aquele momento de paz. O quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz fraca do corredor que vazava pelas frestas da porta.

Deitei-me novamente, ainda sonolento, sentindo o peso do dia se dissipar lentamente. Maya se acomodou na cama, encolhida, abraçando o travesseiro como se ele fosse um porto seguro. Ela estava claramente abalada pelo pesadelo, seus olhos ainda marejados, e sua respiração ligeiramente irregular. O ar frio do quarto contrastava com o calor do corpo dela, e ela se cobria com os lençóis grossos, tentando se esconder do medo que a havia trazido até aqui.

Eu me mantive distante, respeitando seu espaço, observando-a apenas de relance. Sabia que ela se sentia segura ao meu lado, e isso, de certa forma, acalmava a parte de mim que sempre queria protegê-la. No entanto, também sabia que a proximidade trazia outros desafios, mais íntimos e complicados.

O silêncio do quarto era quebrado apenas pela leve respiração de Maya. Aos poucos, ela parecia se acalmar, embrenhada nos lençóis. Eu, no entanto, lutava contra os pensamentos que surgiam, a mistura de raiva pelos monstros que a atormentavam e o desejo incessante de protegê-la de tudo. Me virei para o lado, tentando fechar os olhos novamente, tentando permitir que o sono voltasse.

— Está melhor agora? — perguntei baixinho, sem me virar, minha voz ainda rouca pelo sono interrompido.

— Um pouco... — sussurrou ela em resposta, sua voz quase imperceptível.

O cansaço me puxava de volta para o sono, mas a preocupação com Maya ainda ressoava em minha mente. Eu sabia que ela estava passando por momentos difíceis, e vê-la tão fragilizada, pedindo ajuda silenciosa, despertava em mim aquele impulso que eu sempre tinha: cuidar, proteger. Mesmo que o meu jeito de fazer isso, muitas vezes, fosse mais sombrio do que a maioria aceitaria.

Meus pensamentos se dissiparam lentamente, e antes que percebesse, o sono me puxou de volta, pesado e profundo...

Maya Peters

Enquanto estava deitada, o quarto estava calmo, mas percebi que Henry começou a se mover inquieto ao meu lado. Ele respirava de forma pesada, como se estivesse preso em um pesadelo. Observei por alguns segundos, tentando entender se ele acordaria por conta própria, mas ele parecia preso em algo perturbador.

Sem pensar muito, soltei o travesseiro que estava abraçando e me aproximei. Estendi os braços e o abracei pelas costas, sentindo o calor de sua pele através do tecido da camisa. Era um gesto simples, mas senti que ele poderia precisar de conforto, da mesma forma que eu havia buscado minutos antes. Fiquei ali, sem dizer nada, apenas tentando transmitir alguma tranquilidade, esperando que aquilo o ajudasse a se acalmar. Aos poucos, senti sua respiração desacelerar, e ele pareceu relaxar um pouco.

Fechei os olhos novamente, mantendo o abraço, torcendo para que o pesadelo dele desaparecesse assim como o meu havia sumido com a sua presença.

O que tanto machucava Henry a ponto de ter pesadelos assim? Eu me perguntava enquanto o abraçava. Sentia que havia uma dor profunda dentro dele, algo que o consumia, e me perguntava se, todas as vezes que ele sonhava, era essa dor que o perseguia. Era estranho pensar em alguém tão forte como ele, sempre controlado, chorando em silêncio, escondido por trás daquela máscara de seriedade. Mas talvez fosse exatamente isso... um homem com tanta dor acumulada que, nos raros momentos de vulnerabilidade, ele a deixava escapar.

Senti seu corpo finalmente relaxar sob meus braços, e sua respiração ficou mais suave, mais calma. Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios ao perceber que, de alguma forma, eu tinha ajudado. Fiquei assim por mais alguns minutos, sentindo uma paz que raramente experimentava. Ao lado dele, apesar de tudo, eu me sentia segura, protegida, mesmo que não o conhecesse há tanto tempo. Algo nele me passava confiança, mesmo com todo o mistério e a escuridão que pareciam cercá-lo.

Aos poucos, o sono voltou a me puxar. Senti meu corpo relaxar também, e antes que percebesse, já estava dormindo, abraçada a Henry, com a certeza de que, pelo menos naquela noite, nenhum pesadelo nos encontraria novamente.

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