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Maya havia desmaiado após a intensidade do momento que compartilhamos, e enquanto ela descansava, fiquei ao lado dela no sofá, observando sua respiração tranquila e o semblante sereno

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Maya havia desmaiado após a intensidade do momento que compartilhamos, e enquanto ela descansava, fiquei ao lado dela no sofá, observando sua respiração tranquila e o semblante sereno. A cada segundo, sentia uma mistura de satisfação e carinho crescendo dentro de mim.

Eu estava observando o movimento suave de sua respiração e o relaxamento em seu rosto. Era raro vê-la tão serena, e cada segundo me dava um misto de paz e admiração. Saber que eu estava ao lado dela, que tinha sua confiança e que, de alguma forma, contribuía para esse momento de tranquilidade, me trazia uma sensação de satisfação profunda.

Enquanto ela dormia, minha mente vagou por tudo o que havíamos passado para chegar até ali. Parecia surreal que, em meio a tantas turbulências, tivéssemos encontrado um momento de conexão tão íntimo. As luzes baixas do ambiente, o silêncio preenchido apenas pela leve música ao fundo, tudo conspirava para criar um cenário quase irreal, mas eu sabia que isso era exatamente o que precisávamos.

Depois de um tempo, vi Maya se remexer e abrir os olhos devagar, ainda meio sonolenta, com um leve brilho de confusão. Quando nossos olhares se encontraram, ela sorriu de um jeito que fez meu coração disparar.

— Ei… — murmurei, passando a mão suavemente pelo seu rosto. — Está tudo bem? Você desmaiou, acho que exagerei um pouco.

Ela piscou, processando minhas palavras, e então sorriu de volta, parecendo um pouco tímida. — Sim, eu só… estava tão exausta, mas também me sinto tão bem. Nunca imaginei que algo assim pudesse ser tão intenso.

Eu sorri, segurando sua mão e dando um leve aperto.

— Fico feliz por saber disso. Estava preocupado que tivesse ido longe demais, mas… estou aqui, sempre que precisar de mim. Agora, só descanse um pouco ovelhinha...

Maya suspirou, ainda com aquele sorriso suave, e fechou os olhos novamente, parecendo encontrar paz na minha presença. Aproveitei o momento para refletir sobre o quanto nossa relação havia mudado. A conexão entre nós era algo que parecia crescer a cada segundo, como se ambos estivéssemos descobrindo juntos algo que nem sabíamos que buscávamos.

Acariciei levemente seus cabelos, lembrando-me de como ela era forte e vulnerável ao mesmo tempo. O que me atraía em Maya não era apenas sua beleza ou o brilho nos olhos quando ela sorria, mas o fato de que ela carregava uma profundidade emocional que eu raramente encontrava em alguém. Cada momento ao lado dela me fazia querer protegê-la, entender suas dores, mas também lhe dar a liberdade para ser quem ela quisesse.

Com o tempo, percebi que Maya já não dormia, mas estava apenas deitada ao meu lado, com um olhar tranquilo, como se estivesse saboreando o silêncio e o conforto. Eu também estava, pois não queria que aquele instante acabasse.

— Henry… — sua voz interrompeu o silêncio. Ela me olhou profundamente, e pude ver uma sombra de dúvida misturada com gratidão em seu olhar. — Obrigada… por estar aqui. E por tudo. É como se você fosse o único lugar seguro que eu tenho agora.

Essas palavras me tocaram de uma forma que eu não esperava. Eu sabia que Maya tinha um passado difícil, mas ouvir diretamente de seus lábios o quanto significava para ela, nossa proximidade fez tudo ganhar uma nova intensidade.

— Eu sempre estarei aqui para você, Maya — respondi, com a voz baixa e firme. — Não importa o que aconteça, você sempre terá um lugar ao meu lado.

Ela suspirou, como se deixasse escapar um peso que carregava, e se aninhou um pouco mais perto de mim. Por um instante, ficamos ali em silêncio, apenas sentindo a presença um do outro. Em um mundo tão caótico e cheio de incertezas, aquele momento de paz era precioso.

Fiquei observando-a por mais alguns minutos, até que ela voltou a pegar no sono. E enquanto ela dormia, senti uma paz inesperada tomar conta de mim.

Olhei para Maya, que ainda parecia meio sonolenta, mas ao mesmo tempo atenta às minhas palavras. Respirei fundo, sentindo meu coração acelerar um pouco com a expectativa. Sabia que talvez não fosse o melhor momento, mas não conseguia mais guardar aquilo para mim.

— Sei que não é o melhor momento, Maya. Que esse não é o melhor lugar, porque estamos em um puteiro, rodeado de gritos e sexo por todos os lados...— Comecei, escolhendo bem as palavras. — Mas sinto que quero algo a mais além de dormirmos juntos. Quero que seja minha noiva.

Os olhos dela se arregalaram levemente, e por um momento, o silêncio tomou conta do ambiente. A surpresa estava estampada no rosto de Maya, mas também vi um brilho diferente em seus olhos, algo que parecia misturar incredulidade e emoção.

Ela levou a mão à boca, claramente tentando processar o que eu havia acabado de dizer. Lentamente, um sorriso tímido apareceu em seu rosto, mas ela ainda parecia sem palavras.

— Você… está falando sério? — Sua voz saiu quase em um sussurro, como se ela temesse que tudo fosse apenas um sonho.

— Estou, Maya. — Segurei suas mãos entre as minhas, olhando diretamente em seus olhos para que ela entendesse o quanto eu estava comprometido com aquilo. — Eu quero que você esteja ao meu lado, em cada momento, de verdade. Você significa muito para mim, e quero construir algo com você, um futuro. Quero que seja minha noiva e, mais do que isso, minha parceira em tudo.

Ela respirou fundo, absorvendo minhas palavras, e pude ver as emoções fluírem por seu rosto. Por um momento, senti que talvez tivesse precipitado tudo, mas então ela sorriu de um jeito que eu nunca tinha visto antes, um sorriso repleto de alegria e ternura.

— Henry… eu… mas... mas nem namoramos...— Ela hesitou, e parecia estar buscando as palavras certas. — Eu nunca imaginei que isso aconteceria, que alguém como você… que eu teria um momento assim. Mas eu quero isso também. Quero estar ao seu lado, mais do que qualquer coisa.

Senti uma onda de alívio e felicidade me tomar. Sem hesitar, a puxei para perto, envolvendo-a em um abraço apertado, sentindo cada parte desse momento como algo precioso.

— Se você se casar comigo, pertencerá a mim por toda a vida... Espero que tenha certeza disso, ovelhinha...

— Eu tenho. —Murmurou ela. Maya fez uma pausa. — Henry...

— Hm?

— Porque "Ovelhinha" ?

— Você não lembra ? —Sorri ao me recordar do seu primeiro dia em minha casa.

— O que ?

— Porque na primeira noite em que você chegou, gostei de assistir você afundar aqueles dedinhos em sua boceta, enquanto usava aquela calcinha de estampa de ovelhinha... —Disse apertando a sua cintura.

— Como você sabe disso ? —Perguntou Maya incrédula com a informação.

— Câmeras por todo o quarto ovelhinha...

—Céus...

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