As Potter is to Snape [Tradução]

Capítulo 13

Depois de um jantar silencioso, Snape pediu chá a Jenka, como sempre fazia. Harry se sentou no sofá e não se moveu para a poltrona quando chegou. Snape não disse nada no começo, simplesmente colocou a xícara de Harry do outro lado da bandeja de chá e serviu chá para si mesmo.

Harry teimosamente sentado fazendo beicinho no sofá. Ele nunca admitiria, mas era exatamente isso que ele estava fazendo. Ele tinha os braços cruzados e a cabeça abaixada, sua boca em uma carrinha dura enquanto olhava para Snape através de sua franja de cabelo escuro.

Ele odiava isso! Ele não sabia como ficar de castigo. Ele não sabia o que tinha permissão ou não permissão para fazer e a incerteza estava realmente começando a incomodá-lo. Ele sabia que seria autorizado a comer, o que ele tinha certeza disso. E Snape disse que não precisava se preocupar em se machucar como nos Dursleys, mas e se fosse apenas alguma trama para fazê-lo baixar a guarda? Seria uma coisa da Sonserina para fazer.

E uma semana inteira sem sair do lado do Snape?! Isso ia ser torturante o suficiente! O que ele deveria fazer além da lição de casa? Harry tinha certeza de que ficaria entediado até as lágrimas após o primeiro dia.

"Eu sei que você quer chá, Potter." A voz de Snape interrompeu seu pensamento: "Então você está fazendo beicinho por causa de sua punição em geral ou porque acha que não tem permissão para ter nenhuma, nenhuma das quais é aceitável. Venha tomar um chá, mas você só vai receber um biscoito."

"Eu não estou fazendo beicinho", disse Harry enquanto olhava completamente para o homem. Snape pegou o bule e despejou um pouco na xícara de Harry.

"Claro que não, Potter."

"Talvez eu só não queira chá. Você não sabe tudo, Snape."

Snape ignorou o não uso de Harry de seu título enquanto respirava antes de adicionar creme e açúcar ao copo de Harry. "Se esse for realmente o caso, então, por todos os meios, continue em mau humor."

Harry esperou mais alguns segundos, considerando seriamente não tomar chá apenas para provar um ponto, mas no final, os biscoitos de chocolate que Snape tinha sentado mais perto de seu lado da bandeja decidiram por ele.

Harry caiu em sua cadeira e pegou seu chá e um biscoito sem dizer uma palavra. Ele ficou apenas um pouco surpreso ao descobrir que seu chá era exatamente como ele gostava. O biscoito também estava muito bom e Harry se perguntou se ele seria capaz de cortar outro quando Snape não estivesse olhando.

Snape segurou seu chá, mas mal havia bebido nada, pois parecia estar se afogando em seus próprios pensamentos. E, claro, eles foram consumidos com o garoto ao lado dele. Pela vida dele, ele não conseguia descobrir por que não tinha simplesmente deixado a criança cozinhar no sofá. O que Snape se importou se ele tinha chá com ele ou não? Mas Snape sabia que, por algum motivo, Harry gostava de tomar chá depois do jantar. Tornou-se parte da rotina deles e ele não viu uma razão para tirá-lo dele.

Com o canto do olho, Snape notou a mão de Harry em direção ao prato de biscoitos, e por razões totalmente desconhecidas para ele, ele voltou sua atenção de volta para sua própria xícara enquanto fingia não ver o menino pegar uma.

Merlin, o que está acontecendo comigo? Ele pensou.

"Professor!" Harry disse de repente como se estivesse apenas se lembrando de algo importante. Snape se virou para ele, mas Harry continuou sem pedir. "Havia uma mulher lá fora! Alguém a encontrou?"

Snape olhou para o menino, seus olhos se estreitaram em confusão. "Onde, Potter?"

"No campo de quadribol. Quando os dementadores atacaram. Eu ouvi ela gritando!"