[CONCLUIDO] Longfic
Jeon Jungkook tem uma vida meticulosamente planejada. Ele construiu um império e criou um lar seguro para seu filho Minjun, dedicando-se a tudo com uma precisão incansável. Mas quando uma série de eventos inesperados coloca em ri...
Primeiro, quero pedir desculpas por não ter conseguido postar o capítulo mais cedo. Sei que vocês estavam ansiosos, e acreditem, eu também estava morrendo de vontade de compartilhar com vocês! Às vezes a correria do dia a dia acaba atrapalhando, mas finalmente está aqui, e espero de coração que vocês gostem! 💖
Quero aproveitar pra agradecer por todas as mensagens de carinho que recebi enquanto eu preparava esse capítulo. Vocês são incríveis, e cada palavra de apoio e incentivo faz toda a diferença pra mim. Saber que vocês estão curtindo a história e se conectando com os personagens é a maior recompensa que eu poderia ter.
Bora ler!
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JIMIN
O caminho até o parque foi mais barulhento e animado do que eu esperava. Minjun falava sem parar, apontando para cada coisa interessante que via pela janela do carro. De postes de luz a cachorros na calçada, tudo parecia digno de um comentário empolgado. Eu não conseguia parar de sorrir. Era impossível não ser contagiado pela alegria dele.
Jungkook, ao volante, lançava olhares pelo retrovisor de tempos em tempos, rindo baixo das observações do filho. O canto de seus lábios curvado naquele sorriso contido, mas genuíno, que eu começava a reconhecer. Eu observava os dois, tentando absorver cada detalhe, cada som, cada sensação de estar ali com eles. Isso, de alguma forma, parecia mais real do que qualquer outra coisa que eu já havia experimentado.
E foi nesse momento que minha mente, traiçoeira como sempre, trouxe de volta memórias que eu não queria revisitar. Lembrei de como era diferente quando eu estava com Taemin. O silêncio desconfortável preenchia o carro inteiro. Ele odiava conversas "sem sentido" e me cortava com um simples olhar sempre que eu tentava falar qualquer coisa que não fosse "importante". Eu me pegava engolindo palavras e reprimindo pensamentos só para evitar mais uma discussão que eu sabia que não ia ganhar. Nada era leve. Nada era simples.
Não havia risos no banco de trás. Não havia olhares suaves pelo retrovisor. E, definitivamente, não havia espaço para eu me sentir confortável.
Respirei fundo, afastando essas memórias para longe. Olhei para Minjun, rindo de alguma coisa que ele mesmo inventou, e depois para Jungkook, que parecia tão à vontade, mesmo enquanto dirigia. Era impressionante a diferença. Ali, eu não sentia o peso de precisar ser outra pessoa. Eu podia rir, podia responder a Minjun com entusiasmo, e ninguém ia me mandar calar a boca. Era uma liberdade que eu ainda não sabia bem como lidar, mas que, no fundo, eu queria manter.
Eu me peguei olhando para as mãos de Jungkook no volante, os dedos longos e firmes, movendo-se com precisão e controle. Havia algo hipnotizante na forma como ele dirigia, como se cada movimento fosse calculado, mas ainda assim natural. Era um contraste curioso: força e suavidade coexistindo. Ele parecia tão à vontade, tão no comando, e aquilo mexia comigo de um jeito que eu não sabia — ou não queria — explicar. Desviei o olhar rapidamente, tentando reprimir a sensação incômoda que subia pelo meu peito.