CAPÍTULO 33

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Olha quem chegou!
🎇

Antes tarde do que nunca, não é mesmo!? Kkkkkk

Bora de leitura!

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JIMIN

O olhar de Jungkook permanecia fixo em mim, intenso e cheio de algo que eu não sabia como descrever. Era como se ele estivesse tentando alcançar partes de mim que eu havia trancado há muito tempo, aquelas que tinham sido machucadas e escondidas por Taemin. Não era frio, tampouco invasivo. Era algo mais profundo, mais sincero, que me desarmava completamente. Era como se ele dissesse, sem palavras, que estava ali para enxergar além da dor que eu tanto me esforçava para esconder. E isso era ao mesmo tempo assustador e... confortante.

Ele se levantou devagar, com uma calma que parecia calculada, quase como se estivesse escolhendo cada movimento com cuidado. Então, estendeu a mão em minha direção, os dedos firmes, mas convidativos. Por um momento, hesitei. Meu olhar alternou entre sua mão e seu rosto, tentando decifrar o que aquele gesto significava de verdade. Não era apenas um convite para me levantar; havia algo mais ali, algo que eu não conseguia ignorar. Era como se, sem palavras, ele estivesse dizendo: "Eu estou aqui. Você não precisa enfrentar isso sozinho." O calor daquele gesto mexeu comigo, tocando uma parte de mim que eu nem sabia que ainda existia.

Depois de um momento que pareceu se estender além do tempo, finalmente cedi e segurei sua mão. O calor dela era reconfortante, quase íntimo, e a firmeza do seu aperto transmitia algo que eu não sabia como descrever. Não era apenas força física; era estabilidade, segurança. Era como se, naquele gesto simples, ele estivesse dizendo que, não importa o que estivesse acontecendo, eu tinha a quem me agarrar. O toque dele me ancorou de volta à realidade, afastando por um instante a névoa de dúvidas e medos que ainda pairava sobre mim.

— Pedi comida. — A voz dele soou tranquila, com um tom reconfortante que parecia cuidadosamente escolhido. Mas havia algo mais ali, uma certeza sutil que quase me fez suspirar de alívio. — Deve chegar logo. E Minjun... — Ele fez uma pausa breve, como se o nome do filho carregasse um peso especial. — Ele também não demora.

O jeito como ele mencionou Minjun, com tanta suavidade e afeto, mexeu comigo de uma forma que eu não esperava. Era como se, naquele momento, ele estivesse tentando me lembrar que, apesar de tudo, havia partes da vida que permaneciam puras, seguras. E só de ouvir isso, senti um nó de tensão afrouxar no meu peito.

Assenti, deixando escapar um leve sorriso ao ouvir o nome de Minjun. Só de imaginar aquele pequeno furacão correndo pelo apartamento, com sua energia contagiante e risadas que iluminavam qualquer ambiente, senti um conforto imenso. Era como se, por um momento, tudo pudesse ficar bem de novo. Mas, ao mesmo tempo, a presença de Jungkook, tão próxima e tão carregada de uma intensidade que parecia quase tangível, fazia meu coração acelerar. Não era algo que eu pudesse controlar, e isso me deixava ainda mais confuso.

Cuidando Do Coração Do CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora