s/n on.
— O que você acha de voltar pra mansão? — Perguntei a Louis fazendo com que ele cuspisse a bebida que estava em sua boca. — Que nojo.
— Voltar?
— É, tem bastante quartos, o pessoal praticamente mora lá também e você sabe... as crianças gostariam do pai delas de volta. — Falei e Louis sorriu. Maldito sorriso.
— É claro que quero. — Seus olhos brilharam. Tirei meus olhos dele e encarei Blair que dançava com Theo, dois anjos.
Estavamos sentados em uma das poltronas que havia ali. Estava quase no fim da festa do aniversário de Blair. O que significava que algumas das pessoas ja haviam ido embora e o restante já não tinha tanto ânimo. Era uma noite calma e tranquila.
— Vim agradecer pelo convite. — Skai se depositou em nossa frente. — A festa estava linda e a familia Partridge mais ainda. — Ela sorriu e nós retribuimos.
— Eu que agradeço por tudo Skai. — Sorri e de repente esse sorriso se tornou nada. Sangue havia jorrado em meu rosto.
Skai estava paralisada, com um furo na testa em nossa frente.
E de repente mais tiros vieram.
Um zumbido tomou conta da minha audição e eu fiquei completamente paralisada. De novo não.
Tudo estava tão bem. Se ajeitando. Mas é o que sempre foi, The Canadians são o caos. Se não estão levando o caos, o caos os persegue. E nós sempre estivemos no meio disso.
— S/n! S/N! — Louis gritou. — Anda, se abaixa! — Então eu tomei conta da realidade novamente. Algumas pessoas estavam no chão, mortas.... Skai estava no chão, morta. Blair, Theo e Alicia estavam em um canto abaixados e protegidos por Jack, Millie e Finn.
— Meu pai te avisou, Partridge! Meu irmão te avisou Partrige! — Uma mulher disse ao se aproximas. Ela subiu pelas escadas do prédio até a cobertura que estávamos. — Avisaram que sua família ia morrer se você voltasse pra essa gangue de merda.
— Ludovica, sua vadia! — Louis disse entredentes. — Eu vou te matar cadela. — Mas antes que ele tentasse avançar...
— Nanananana. — Ela disse sorrindo ao apontar para algo que eu havia percebido tambem. Um laser vermelho bem no meio da minha testa.
— Quem é ela? — Questionei baixinho.
— Irmã do Zuorzulo. — Louis disse e eu gelei. Eu tinha dado liberdade para tudo isso. Eu deixei Lorenzo se aproximar novamente. — Filha do chefe dos homens que me torturaram e ameaçaram vocês.
– Raça ruim! — Falei entredentes.
— O que você quer? — Louis questionou imóvel.
— Sua mulher, vamos ver se ela vale tanto apena. Para Louis Partridge aceitar ser torturado para proteger alguém, tem que ser muito importante não é.
— Ela não vai a lugar nenhum.
— Mesmo, Partridge? Eu acho que vai. Ou você prefere que eu leve ela e os pirralhos juntos ainda?
— Louis, tudo bem. — Cochichei para ele. — Cuida das crianças.
— Anda vagabunda! — A mulher veio e me pegou pelos cabelos, meu sangue ferveu, mas nao podia arriscar tudo. — Se quiser sua mulher de volta, me encontre amanhã as 9 da manhã no endereço que vou mandar.
E então mais uma vez eu fui levada. Sério, tava chato já. A tal Ludoseilaoque me levou na frente enquanto seus muitos homens que estavam com ela ficaram dando cobertura, até que todos desceram e estavamos no térreo. Eles prenderam minhas mãos para trás, para que eu nao tentasse nada.
— Qual é seu carro? — Ela questionou de um jeito bruto.
— Que bandida pobre você, precisa do meu carro? — Debochei. Ótimo, tomei uma bofetada na cara que quase me derrubou. — Vadia.
— Qual é a porra do seu carro? — Ela questionou e eu apontei sem exitar ao me lembrar do rastreador, tomara que Jack e Noah lembrassem disso também.
Os homens dela me jogaram brutalmente dentro do carro enquanto entraram um de cada lado meu na parte de trás. Já ela e outro homem, foram na frente. Obviamente me levaram ao seu casarão, não haviam tantos homens como Louis costumava ter, nem mesmo como Payton tinha.
Me levaram para dentro da casa sem mais nem menos e me jogaram no porão. Nem se deram o trabalho de me revistar, mas eu estava com as mãos amarradas, precisava me soltar.[...]
— Água, sua vagabunda. — Ludovica disse ao entrar no porão. — Vou encontrar com seu marido mais cedo, quem sabe a gente não da uma transada antes de negociarmos. — Ela disse e eu ri. — Talvez eu ofereça isso como parte do acordo.
— Só assim pra conseguir ir pra cama com o Partridge? Ele não costuma ser muito seletivo, você deve ser ruim mesmo. — Eu ri e tomei uma coronhada no rosto, me fazendo cuspir sangue.
— Vou tirar fotos, imprimir e por na bandeija do seu café da manhã. — Ela disse rindo antes de sair. — Estou indo ver seu gato. De madrugada as coisas melhoram.
Eu já estava solta. Passei o tempo todo trabalhando nisso. Louis e o pessoal cuidariam dela e eu teria menos pessoas para cuidar ali.
Quando me soltei, peguei a arma que estava presa na parte interior da minha coxa, por debaixo do vestido. Esperei mais um tempo até ouvir um barulho de carro do lado de fora. E então comecei a gritar e bater nas paredes. Logo um homem apareceu.
— Sua putinha, o que pensa que esta faz... — O acertei no meio da testa assim que ele abriu a porta.
Viriam mais por conta do barulho do tiro então peguei a faca que o homem caído tinha na cintura, a coloquei no suporte da minha coxa e peguei a arma do mesmo tambem.
Logo mais dois caras subiram as escadas, mas antes de subirem o último degrau eu os derrubei de volta. Um com tiro no rosto e outro com um no peito.
O que eu acertei no rosto caiu de vez da escada, o outro ficou se segurando no corrimão, meio caido, meio não. Paguei a faca da minha coxa, me aproximei e cortei sua garganta.
Desci o resto das escadas em completo silêncio para o primeiro andar. Como eu disse, não haviam muitos homens e alguns ainda haviam saido com a mulher. Avistei mais dois na cozinha, pegando suas armas e se preparando para subir até o barulho que ouviram.
Me escorei no canto da parede, esperando-os sair, assim que o primeiro colocou o pé para fora, enfiei a faca em seu peito, dei um tiro no outro que vinha logo atrás e terminei o serviço com o primeiro, com um tiro na cabeça.Eu não estavae reconhecendo. Matei cinco homens a sangue-frio. Não sentia nenhum remorso por isso, não no momento.
Ouvi mais tiros do lado de fora e me preparei para lutar mais. Apontei a arma em direção a porta quando vi Louis entrar.
— S/a? — Ele paralisou na porta enquanto dividia seu olhar entre mim, toda suja de sangue e os homens caidos na escada e no chão.
— S/n? — Jack, Finn e Noah disseram em uníssono logo atrás de Louis.
— Caralho. — Finn murmurou.
— Vocês vieram me salvar? — Questionei feliz.
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avisa la que a mae ta foda
voltei vagabunda
TCHAU CLT DO CARALHO!
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𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ! louis p
Fanfiction𝗣𝗢𝗦𝗦𝗘𝗦𝗦𝗜𝗩𝗘 2 Depois da despedida de Louis, S/n se afundou em álcool, remédios e até mesmo drogas, pra tentar esquecer o adeus. Após uma overdose ela decide que deveria lidar com aquilo de forma diferente. Depois de estar bem resolvida, seg...