[ Narrado por Luka ]:
Bati na porta do Diretor e lá de dentro ele pediu que entrasse.
Eu: — Bom dia, Diretor.
Tommy: — Bom dia, Diretor.
Alberro: — Bom dia. O que desejam?
Eu: — É sobre o Guilherme...
Alberto: — O que ele aprontou dessa vez? – ele soltou a caneta preta que estava segurando.
Eu: — Ah… Acho que nada.
Alberto: — Então sobre o quê quer falar?
Eu: — Eu queria que o senhor liberasse ele da suspensão.
Alberto: — Impossível.
Eu: — Por favor, Diretor...
Alberto: — Desculpe, mas não posso fazer isso.
Eu: — Por quê?
Alberto: — Porque não seria justo eu liberá-lo depois do que ele fez.
Eu: — Eu já o perdoei e prometo que não vou deixá-lo fazer nenhuma besteira!
Alberto: — Não.
Eu: — Eu tomo conta dele. Se ele fizer alguma besteira outra vez, o Senhor pode dar dez suspensões ao mesmo tempo!
Alberto: — Tem certeza que vai prometer isso? Ele é difícil de controlar.
Eu: — Prometo! Ele não vai mais machucar ninguém. – ele coçou a careca.
Alberto: — Então tudo bem, mas só porque foi você quem pediu. Tomara que consiga segurá-lo... Caso não, um mês de suspensão com risco de ser expulso.
Eu: — Obrigado… – suspirei. — Obrigado, Diretor!
Alberto: — Espero ele amanhã às sete horas e ponto aqui, na minha sala. E não se preocupe, só quero conversar.
Eu: — Combinado. Amanhã ele vem!
Diretor: — Agora é melhor vocês voltarem para a aula.
Tommy: — Eu preferia que ele ficasse na suspensão.
Eu: — Fique quieto!
Saímos e fomos para nossa sala de aula. Tommy me agarrou na frente da porta e me deu um beijo de tirar o fôlego, e claro, eu adorei! Depois ele bateu na porta e perguntou para o professor Miguel se podíamos entrar. Tommy pegou minha mão e, quando passamos pela porta de mãos dadas, todos os alunos fizeram aquele "Huuuuuuum", o que me fez morrer de vergonha. Sentei ao lado da Nath e Tommy se sentou à minha frente. Alguns alunos ficaram fazendo piadinhas… Na verdade, somente o Joaquim, que estava ao fundo da sala, fazia piadinhas, e ninguém achava graça.
O professor saiu e, antes que a professora Adriana chegasse, Tommy me arrastou para perto das janelas da sala.
Tommy: — Posso ir na sua casa hoje passar o dia com você?
Eu: — Claro. Se você não for, eu vou te buscar na sua casa!
Tommy: — Não estou mais morando na casa dos meus pais.
Eu: — Não???
Tommy: — Ah... Tenho que te contar uma coisa… – ele respirou fundo. — Sábado houve um jantar em família, e nesse jantar eu me assumi para todo mundo. Meu pai não gostou e me expulsou de casa. Agora moro com minha tia. – Ele falou tudo com um enorme sorriso. Como ele não se abala com isso?!
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ABOOH : Amores Sobre-Humanos
Любовные романы[+18] O que você faria se descobrisse que não pertence ao lugar onde morou por toda sua vida? E se soubesse que o futuro de sua verdadeira casa está sendo ameaçado junto com toda sua família e você precisa fazer algo para salvar um de seus lares? Q...