[ Narrado por Luka ]:
Estávamos indo para a lanchonete dentro do refeitório da escola, que estava vazia e aberta, graças ao bom Deus. Vi Tommy sentado com a cabeça baixa em um dos bancos da lanchonete e fui até ele.
Eu: — Podem ir fazer os pedidos. Eu já volto.
Cheguei por trás dele e aproximei meu rosto de seu pescoço. Respirei fundo o aroma do perfume com um leve toque de limão.
Eu: — Eu adoro o seu perfume.
Tommy: — Oi... – falou com a expressão bem séria.
Eu: — O que houve? Porque saiu daquele jeito da sala?
Tommy: — Não é nada... – disse em um tom seco.
Eu: — Claro que é! Me fale, o que houve?
Tommy: — Já disse que não é nada! – agora o tom da voz dele saiu meio grosseiro.
Eu: — Credo, Thomas. Não sei o que você tem, mas quando melhorar, me procure para conversarmos. – saí de perto dele em passos fortes e rápidos..
Tommy: — Luka! Desculpa! É que... – parei de andar e me virei para ele.
Eu: — É que o quê?
Tommy: — É que... Acho que fiquei com um pouco de ciúmes de você...
Eu: — Um pouco? Você acabou de ser grosseiro comigo por causa de ciúmes? Fala sério!
Tommy: — Por favor, me perdoe... – ele pediu e eu não consegui dizer não para aquela carinha fofa que ele fez. Acho que se eu dissesse não, eu morreria por dentro e ainda o mataria...
Eu: — Tá, eu te perdoo... Mas você estava com ciúmes de quem? Não vai dizer que era do Guilherme! – ele olhou para o chão e logo em seguida para o teto. Levei aquilo como um sim.
Tommy: — Desculpe. É que ver você abraçando outro cara me incomoda. Me dá a impressão de que vou te perder. – eu ri.
Eu: — Me perder? Dificilmente isso irá acontecer. Eu gosto é de você, e mesmo se eu gostasse do Guilherme, ele é hétero e nem iria me dar bola. Eu quero você, só você. – segurei no queixo dele e o beijei calmamente. Ele retribuiu com um beijo delicado e gostoso.
Tommy: — Eu amo você… Sério.
Eu: — Eu também me amo, agora vamos nos juntar a eles porque eu estou com fome e aposto que você também.
Tommy: — Faminto! – nos juntamos à Nath, ao Diogo e ao Guilherme que estavam fazendo o pedido na lanchonete.
Diogo: — Duas coxinhas com catupiry, um pastel de queijo, uma fatia de pizza e uma garrafa de suco de abacaxi, por favor.
Nath: — Uma fatia de pizza... Ou melhor... Cinco fatias grandes de pizza e uma garrafa de suco de laranja, por favor.
Eu: — Nossa, vocês irão comer tudo isso? – falei atrás dela.
Nath: — Não, eu vou jogar fora... – Guilherme e Diogo riram. — Mas claro que eu vou comer, né!
Eu: — Mau humor.
Nath: — Desculpe, é a fome falando.
Diogo: — Se eu pudesse, comeria tudo desse lugar somente em um dia.
Guilherme: — Vai se acostumando. – ele tocou meu ombro direito e eu ri.
Eu: — O mesmo para você.
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ABOOH : Amores Sobre-Humanos
عاطفية[+18] O que você faria se descobrisse que não pertence ao lugar onde morou por toda sua vida? E se soubesse que o futuro de sua verdadeira casa está sendo ameaçado junto com toda sua família e você precisa fazer algo para salvar um de seus lares? Q...