CAPÍTULO 32: CABOOM!

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[ Narrado por Luka ]:

Já se passaram cinco dias depois daquela explosão na minha casa. Eu não conseguia ficar dentro de casa sem fazer nada, então carregava a Nath, o Tommy, o Guilherme e o Diogo para todos os lados da cidade. Nem o Luigi se livrava de mim, mesmo eu não gostando da ideia dele ser meu "protetor". Às vezes ele não podia sair, já que precisava conhecer toda aquela tal câmara que falam para gravar onde fica cada lugar. Por isso eu ainda não consegui apresentá-lo ao Thomas. Aliás, logo o Guilherme e eu percebemos uma aproximação da Nath e do Diogo. Eles não se desgrudavam e riam de todas as palhaçadas um do outro. Guilherme e eu apenas rimos com os dois falando coisas sem sentido algum que somente eles conseguem entender.

Diogo: — Estou com tanta fome que comeria uma casa.

Nath: — Eu comeria a torre que a Rapunzel vive e ainda comeria a Rapunzel como sobremesa.

Diogo: — Então eu comeria um prédio.

Nath: — Então eu comeria um condomínio cheio de pessoas saborosas!

Luigi: — Eca! Essas coisas são sujas e cheias de bactérias... Eu só comeria um hambúrguer bem grande. – nós rimos. Já tinha percebido que Luigi é bastante ingênuo. Mas isso não é ruim, isso só o deixa bastante fofo... Apesar do tamanho assustador que ele tem.

Nath e Diogo ficaram nessa discussão por um tempão. Guilherme e eu rimos muito deles três discutindo para saber quem comia mais. Até que chegamos na sorveteria e provavelmente aquele foi o melhor dia de vendas daquele lugar. Nath comeu sete sorvetes de casquinha e Diogo cinco. Eu e Guilherme não passamos do segundo sorvete... Já Luigi, comeu doze sorvetes e ainda queria mais... Ele disse que parecia que estava comendo as nuvens com gosto de baunilha.

Tínhamos marcado de encontrar o Tommy lá e logo ele apareceu com um sorriso enorme.

Tommy: — Oi, pessoal. – ele se sentou entre mim e o Guilherme. — Oi, meu amor... – eu sorri e ele beijou minha bochecha. Nath e Diogo fizeram uma careta e continuaram degustando os sorvetes.

Saímos da sorveteria e voltamos a caminhar. Tommy não parava de encarar o Luigi... Provavelmente querendo saber quem ele é... Bem, depois eu digo alguma coisa para que ele não fique com aqueles ciúmes que surgem repentinamente.

Estávamos passando perto de uma loja de brinquedos e Tommy me puxou me fazendo parar em frente à ela.

Tommy: — Espere aqui, é rapidinho! – ele entrou correndo.

Luigi: — Olha um leãozinho... Hehe, eu quero! – ele entrou correndo logo atrás do Tommy e desapareceu.

Diogo: — Ah, vou lá ver se tem algo de bom... – ele passou o braço pelos ombros do Guilherme.

Guilherme: — Ah não, eu não vou lá dentro!

Diogo: — Qual é, Gui! Vamos, talvez você goste de um bichinho e queira comprar. – Guilherme revirou os olhos e Diogo o puxou para dentro.

Nath: — E só sobramos nós aqui fora.

Eu: — Então vamos lá dentro comprar um cachorrinho de pelúcia ou alguma outra coisa.

Nath: — Eu não! Lá dentro têm crianças!

Eu: — Bom... É o que se espera encontrar numa loja de brinquedos infantis.

Nath: — Prefiro morrer atropelada.

Eu: — Que horror, Nathalie! – eu ri.

Nós sentamos numa calçada de pedra e ficamos admirando a paisagem enquanto esperávamos os meninos voltarem. Escutei um barulho curioso vindo de um arbusto que estava a mais ou menos uns cinquenta quinze metros de nós.

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