CAPÍTULO 43: Presentinho Especial...

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[ Narrado por Luka ]:

Tommy: — Oi... Podemos conversar um pouco? – todos olhamos pra ele e ficamos sérios.

Eu: — E por que eu deveria? Pra você me xingar de novo? Não quero, obrigado.

Tommy: — Olhe, Luka... Eu sei que eu vacilei ao dizer tudo aquilo e... Me desculpe...

Eu: — Me desculpe? É só isso que tem a dizer?! – me levantei da grama e fiquei de pé na frente dele.

Tommy: — O quê quer que eu diga?! Que eu sou um idiota, burro, mané, um otário que magoou você, um filho da...

Eu: — Chega! Não quero que você diga mais nada!

Tommy: — E eu quero uma explicação sua!

Eu: — Explicação do quê?! Não devo explicação de nada a ninguém! – Cruzei os braços e senti que eu poderia explodir a qualquer momento.

Tommy: — Você me disse que não tinha e nunca teve nada com esse... Com esse cara! – ele apontou pro Guilherme, e ele nem ligou. — E há algumas horas e vi vocês dois se agarrando no corredor do colégio!

Eu: — Eu realmente nunca tive nada com o Guilherme enquanto estávamos juntos! Eu te amava. Você que foi burro, teve um ataque, não me deixou explicar e jogou suas chances comigo no lixo!

Tommy: — Eu admito! Eu sou burro demais mesmo! Sou muito burro por ter feito aquelas coisas! Por favor, me perdoe... Eu só quero o seu perdão e que você volte pra mim...

Eu: — Thomas, eu não quero mais voltar pra você. Eu já descobri sobre tudo o que você aprontou com o Guilherme, e eu estou com muita raiva de você por causa disso!

Thomas: — Como... Ele te contou? Eu vou matar...

Eu: — Você não vai matar ninguém! - eu entrei na frente dele e o impedi de pular em cima do Guilherme.

Nath Diogo e Guilherme se levantaram também e ficaram atrás de mim.

Eu: — Guilherme não me contou. Eu descobri por contra própria o que você fazia pra ele se afastar de mim! Sinceramente, eu me enganei sobre quem você é... Agora me dê licença que precisamos voltar pra sala de aula. – ele segurou no meu punho e me puxou. Ele me prendeu pelos ombros e começou a gritar comigo.

Tommy: — Você ainda me ama??? – não havia ninguém perto de nós, mas provavelmente quem estava nos vendo de longe percebeu a movimentação estranha. — Fale, Luka!!! Eu sei que você ainda me ama e me quer!!!

Eu: — Me solte, Thomas!

Tommy: — Não vou soltar até você dizer que me ama!

Guilherme: — Solta ele, seu maluco! – Guilherme o empurrou e entrou na minha frente.

Tommy: — Seu desgraçado! Você prometeu se afastar do Luka, mas na primeira oportunidade que teve já deu o bote! Queria afastar ele de mim e conseguiu! Agora está se aproveitando do meu...

Guilherme: — Eu não estou me aproveitando de ninguém! E o Luka não pertence a você, ele é livre pra escolher o que quiser da vida! Quem mandou você vacilar tanto, imbecil?!

Tommy: — Como você pode gostar de alguém como ele, anjinho???

Eu: — Eu não devo satisfações da minha vida a ninguém! Não somos mais nada, se lembra? Nós terminamos.

Tommy: — Pois então eu quero reatar...

Guilherme: — Tarde demais. Luka não quer mais um idiota como você.

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