Capítulo 8 - Um Completo Idiota.

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Acordo meia grogue, sem saber ao certo onde estou. AI MEU DEUS, ONDE ESTOU? Pulo da cama olhando ao redor aquele quarto desconhecido, que por sua vez era enorme e lindo.

As paredes eram em um tom verde claro e os móveis todos brancos, havia fotos de paisagens espalhadas por uma parede, tinha também um piano no outro lado do quarto.

Como eu havia parado ali? Aos poucos, lembranças da noite anterior voltavam a mente. Meu Deus! Mamãe.

Corri até minha bolsa que estava em uma poltrona e ligo a tela. 13 chamadas perdidas. Droga! Ligo para mamãe que no segundo toque atende.

- Thay, onde você se meteu filha? - Tinha preocupação na sua voz.

- Mãe, desculpa. Não queria te preocupar. Acabou ficando tarde e eu acebei indo para casa da Vic. - Menti, apesar de não saber muito bem onde eu estava.

- Poderia ter me avisado né, filha? - Estava brava. - Saiba que está com problemas, mocinha. Volte logo para casa e vamos ter uma conversa. - Disse autoritária. Droga!

- Ok mamãe, agora vou desligar. Vic está me chamando para tomar café. - Menti.

Assim que desliguei ouve batidas na porta e Thomaz entrou.

UAU! Ele estava só com uma calça moletom deixando a mostra seu peitoral super definido onde havia tatuagens. Fiquei curiosa para saber o que elas significavam... Nas mãos havia uma bandeja com café da manhã.

- Bom dia, gatinha. - Disse se aproximando e colocando a bandeja encima da cama. - Achei que não ia acordar mais.

- O que está fazendo aqui? - Quis saber.

- Bom gatinha, essa casa onde você está é minha e por ventura esse quarto também. Agora vem, trouxe café e um comprimido para dor de cabeça para você. - Disse colocando a bandeja em cima de uma pequena mesa que havia no quarto.

- Não quero comer nada. Só quero ir para casa. Onde eu deveria estar se você não tivesse me trazido sem meu consentimento para sua casa. - Falei com raiva.

- Olha aqui, eu só te trouxe pra cá porque não queria confusão te levando para sua casa caindo de bêbada. Agora deixa de idiotice e vem comer. - Me pegou pelo braço, mas me soltei.

- Não, eu quero ir pra casa. - Disse me virando.

- Mas você não vai. - disse ele me pegando pela cintura e me jogando na cama caindo sobre mim. - Você é uma menina muito ingrata sabia, te trouxe para minha casa quando eu podia muito bem ter te deixado lá naquela boate bêbada. - Disse me olhando nos olhos dando um sorriso fraco de lado. MEU DEUS! QUE SORRISO.

- Sai de cima de mim. - Disse tentando me soltar.

- Não te solto até conseguir o que eu quero. - Disse me provocando.

- E o que você quer? - Perguntei.

Ele se aproximou sussurrando no meu ouvido:

- Por incrível que pareça eu quero você. E não vou te soltar até conseguir. - Disse mordendo minha orelha me fazendo arrepiar.

Com uma força que eu não sabia de onde tinha vindo, empurrei ele para o  lado e me livrei.

- Não encosta em mim! - Falei me levantando. - Não ouse se aproximar de mim mais. Você me trouxe para sua casa e obrigada por isso. Agora não venha para cima de mim com essa conversa toda aí, como você mesmo disse uma vez, não faço o seu tipo. - Falei por fim pegando minha bolsa.

- Escuta aqui gatinha, eu vou te conseguir. Eu consigo tudo e todas que eu quero. E só questão de domar a fera. - Disse ele com deboche.

- Só que eu são sou qualquer uma e muito menos um animal pra você domar, seu idiota! - Alterei a voz.

- Olha como fala comigo, gatinha. - Disse.

- Falo do jeito que eu quiser, e não me chame de gatinha. - Disse com  raiva. - Agora só quero ir embora daqui.

Ele me olhou por quase um minuto e o silêncio reinou no quarto. Por fim ele disse:

- Como quiser. Gatinha. Tem um motorista à sua espera lá em baixo. - Falou se sentando na cama.

- Ótimo. - Falei indo para a porta.

- Pode demorar o tempo que for, eu ainda vou ter você. - Falou ele antes que eu pudesse sair de seu quarto.

Bufo e ando até achar a saída. Juro que não entendo esse menino. Uma hora é legal, outra é um idiota, outra cuida de mim e na outra é mais idiota ainda.

Afastei pensamentos idiotas da minha cabeça e fui para casa enfrentar algo pior, minha mãe.

A Baixinha E O PlayBoyOnde histórias criam vida. Descubra agora