Capítulo 15 - Parte 2 - Visão do Thomaz.

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Quando ela começou a me contar o porque de não gostar de falar do pai dela, fiquei um pouco perdido e bravo comigo mesmo, pois vi nos olhos dela que era difícil para ela contar isso para alguém, ainda mais quando esse alguém é um estranho, como eu.

- Ei, não precisa me contar mais nada, tá? Não sabia que era tão difícil pra você isso. Me desculpa, fui intrometido de mais Tha. - Disse a ela quando a vi chorar de um modo descontrolado, era como se meu coração tivesse se partido ao meio, era horrível vê-la assim.

Mas ela foi forte e quis terminar de me contar, adimirei isso nela. Vi que ela tinha, mesmo que fosse um pouco, mas ela tinha confiança em mim. Não podia decepciona-la. Quanto mais ela me falava, mais horrorizado eu ficava. Como alguém pode fazer isso? E com uma criança? Via no seus olhos uma culpa inexistente, via a dor de perder a pessoa que mais ama do nada por um ato de violência que no final... Não levou a nada.

Estava cansado de ver ela chorar, de ver sua dor e não poder fazer nada. Pexei ela para meu colo na tentativa de espantar aquilo dela, mas tanto eu quanto ela sabíamos que era impossível isso. Ela chorava no meu peito, a deixei. Só a acariciava em seus cabelos e costa. Não sei por quanto tempo ficamos ali, parados com ela no meu colo.

- Ei pequena. - Chamei ela, ela me olhava com os olhos vermelhos e inchados. Isso me matou por dentro.

- Thomaz, eu nunca contei isso para ninguém, só minha família sabe disso e agora você... - Não pude deixar ela terminar, eu sentia uma necessidade enorme de ter os lábios dela sobre os meus, a puxei para mim, a beixando como nunca havia beijado uma garota na vida.

Isso me fez questionar o que estava sentindo por ela, era novo pra mim aquele sentimento... Mas era... Completo. Afastei dela só um pouco encostando minha testa na dela.

- Minha pequena, há se eu soubesse quem foram esses filhos da puta que fizeram isso com você e seu pai. - Sei quei isso não mudaria o que tinha acontecido, mas olhar nos olhos de quem fez isso a minha pequena, ter tirado o seu bem mais precioso, e mostrar para essa pessoa o que ele havia destruído, e ver que a vida já havia lhe cobrado essa injustiça, não havia preço.

Ali, naquele momento, quando ela olhava para mim com aqueles olhos castanhos, cheios de lagrimas e vermelhos, fiz uma promessa secreta para mim e para ela. Que não importasse o que aconteceria, eu seria o porto seguro dela, eu cuidaria dela, eu a protegeria de tudo. Por que ela tinha me mudado de uma forma inexplicável, e eu tinha amado essa mudança e a pessoa que provocou ela, também.

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Gente, o qua acharam? Não está tão bom assim. Mas prometo melhorar. Comentem o que acharam, isso e mega importante, ok? Bjs :*

A Baixinha E O PlayBoyOnde histórias criam vida. Descubra agora