Capítulo 16 - Um Convite.

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Já era fim de tarde quando Thomaz e eu voltávamos para casa, nós dois passávamos pelas ruas da cidade vendo aquelas pessoas em seus mundos paralelos. Fiquei perdida em meus pensamentos lembrando dessa tarde, me lembrando do que tinha falado com Thomaz.

Agora ele sabia o mais profundo sobre mim. Quando chegamos na porta da minha casa, de longe vi minha mãe sentada na rede da varanda lendo um livro qualquer.

Assim que ela percebeu que havíamos chegado, desviou os olhos do livro e olhou em nossa direção.

- Thay, onde estava? - Disse indo em direção ao portão de casa. - Fiquei preocupada com você, querida. - Disse ela olhando de mim para Thomaz.

- Desculpa senhora, fui eu o culpado dela chegar a essa hora em casa. - Disse Thomaz com um sorriso charmoso no rosto.

- Ah, por favor não me chame de senhora. Me chamo Àlice, prazer. - Disse mamãe estendendo a mão para comprimentar Thomaz.

- Bom, prazer. Eu sou o Thomaz. - Disse ele pegando na mão de mamãe e beijando como com completo cavaleiro.

- Oonw! Ainda por cima é cavaleiro. - Disse mamãe caindo os encantos de Thomaz.

Tive que rir.

- Bom, o papo está ótimo mas Thomaz tem que ir embora, não é Thomaz? - Disse e olhei para ele com cara de "vai embora, por favor", não que eu estivesse com vergonha dele ou da minha mãe, mas era constrangedor estar nessa citação, sua mãe conhecendo o menino que supostamente você esteja apaixonada.

- É verdade. Já está na minha hora. - Disse Thomaz triste.

- Ah, tem que ir mesmo? - Mamãe perguntou a ele que confirmou com a cabeça. - Bom, foi um prazer conhecer você Thomaz. E aqui, não gostaria de jantar conosco qualquer dia desses?

- Mãe! - Dei um gritinho, o que ela acabou de fazer?

Thomaz vendo a minha reação sorriu e respondeu a pergunta de minha mãe: - Será um prazer senho... Quer dizer, Àlice. Só marcar o dia.

- Ai que bom! Pode ser amanhã mesmo. Se estiver bom pra você. - Disse mamãe dando um pulinho, parecia uma criança de 8 anos.

Qual era o intenção dela nisso?

- Perfeito. Amanhã aqui às 19:30, pode ser? - Perguntou ele.

- Claro. - Disse ela.

- Bom, então já vou indo. Àlice, foi uma prazer. - Disse ele pegando na mão de mamãe. - E Thay, a gente se vê amanhã no colégio. - Disse piscando pra mim e me dando um beijo na testa.

Ele montou na moto, sorriu pra nos duas e sumiu pela rua, e eu fiquei parada lá sem saber o que dizer para minha mãe. O que ela acabou de fazer? Qual foi sua intenção com isso?

- Ei Thay, vamos entrar. Temos um jantar para planejar. - Disse ela ficando ao meu lado.

- Mãe, qual é o objetivo desse jantar mesmo. Você nem conhece ele. - Disse um pouco com ironia na voz.

- Você está certa, eu não conheço ele. Mas eu quero conhecer o menino que minha filha está gostando e que está gostando dela. - Disse ela sorrindo e dando de ombros.

- Mãe! Ele não gosta de mim e nem eu dele! Você está ficando caduca. - Disse com a cara pegando fogo.

- Filha, meu anjo. Eu vi como vocês se olharam quando chegaram aqui. Vi como ele te olhava toda hora. E se ele não gostasse de você, ele não teria aceitado jantar conosco. Acredite, eu já tive a sua idade. - Disse ela colocando meus braços ao redor do meu ombro me acolhendo. Mas como assim? Ele gostava de mim? Não consigo acreditar nisso.

- Agora vamos, está esfriando. - Disse ela me levando pra dentro de casa.

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A Baixinha E O PlayBoyOnde histórias criam vida. Descubra agora