6. Então quem foi?

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Capítulo 6

God knows what is hiding

In those weak and drunken hearts

I guess you kissed the girls and made them cry

Those hardfaced queens of misadventure

God knows what is hiding

In those weak and sunken eyes

A fiery throngs of muted angels

Giving love but getting nothing back

People help people - Birdy

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- Olá Cristal - cumprimentei a recepcionista com fervor.

Sei que muitas pessoas têm pavor de visitar o hospital, e podia constatar isso pelos olhares que recebi depois de entrar a base de saltos na sala branca. Mas diferente das outras pessoas, eu adorava ir ao hospital. Principalmente o hospital de oncologia de Bradford.

Por que?

Simplesmente porque meu anjinhos estão hospedados naqueles quartos do grande hospital.

- Como vai, menina Lia? - perguntou a recepcionista de meia idade, com seu tom sempre tranquila.

- Vou muito bem, eu estou ansiosa para ver minhas crianças - desabafei batendo palminhas, completamente animada. E a lista de olhares estranhos para cima de mim só fazia aumentar... - Os outros já chegaram? - questionei batucando no balcão.


- Sim, ele estão na sala dos médicos - ela respondeu sorrindente.

- oki. até mais Cris, beijinho - falei me debruçando pelo balcão e dando um beijinho rápido na bochecha da simpática senhora.

- Ohh até mais querida - disse ela, entre risos.


Sorri uma última vez para ela e sai correndo pelos corredores do hospital, até que cheguei na sala de descanso dos médicos.

- Olá pessoas lindas - falei num tom alto enquanto entrava na sala branca, todos voltaram sua atenção para mim e logo abriram um sorriso ao me ver.

- olá Princesa - falou Chad, meu amigo e um dos meus parceiros no meu projeto, me dando um abraço apertado, o que fez me lembrar da dor.

- Uh uh uh pequeno Chad, olá, por favor, não me aperte, estou machucada - falei enquanto esperneava em seus grandes braços.

- Como assim, te magoaram? - perguntou Lívia, outra amiga e companheira de projeto.

- Foi um acidente, mas vai ficar tudo bem - falei sorrindo enquanto dava um beijo em Chad e outro em Lívia.

Ao todo, éramos 5 no projeto, mas naquela tarde podia ver que tinha uma figurinha a mais no nosso grupo.

- Quem é essa princesa? - perguntei enquanto me apressava para chegar até a menina, que tinha no máximo 14 anos.

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