Capítulo 33 "Nunca vai mudar"

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Continuei olhando fixamente para aquela mensagem, travando o maxilar, meu coração pulava freneticamente...porque tudo quando está bom tem que ser estragado? Será que não tenho um único momento de paz?

- Samantha – soltei com o susto da voz do Justin deixando cair o celular no areal, me virei com a mão no peito o encontrando coçando os olhos com o típico rostinho de sono – Sou assim tao feio? – brincou com o meu susto se aproximando, sorri forçadamente.

- Não – respondi com a voz presa, Justin franziu o cenho e se baixou pegando no celular que tinha caído – É meu – o retirei rapidamente da mão dele, não queria que nada estragasse nosso momento, não o queria ver estressado.

- O que você tem? – me olhou desconfiado.

- Nada – respondi rindo nervosamente – Você me assustou mesmo.

- Hum – balbuciou molhando os lábios enquanto me olhava atentamente, me encolhi um pouco intimidada pelo seu olhar – O celular.

- O que?

- Me dá o celular? – questionou tranquilamente sem desgrudar nossos olhos estendendo a mão.

- Para quê? Ficou louco foi? – escondi mais atras de mim o objeto nas minhas mãos.

- Samantha – suspirou perdendo a paciência – Porque você estava com o celular?

- Porque queria ver que horas eram – me felicitei mentalmente pela resposta rápida mas nem isso pareceu convencer o loiro à minha frente.

- Você acha mesmo que me engana? – soltou um riso desacreditado – Come on baby você é inteligente, sabe que não me engana fácil.

- O que você quer que diga? Estou falando a verdade droga – bufei.

- Hum então me deixa ver o celular – insistiu.

- Não, que coisa Bieber. Você pensa o que? Que é meu amante? – falei em tom irónico.

- Não sei – deu de ombros, abri a boca incrédula.

- O que? – quase berrei – Não acredito que acha mesmo isso de mim.

- quer que pense o que? Acordo e minha namorada não está ao meu lado quando a vou procurar ela esta com o celular e fica nervosa por me ver. Que conclusão você tira? – arqueou a sobrancelha travando o maxilar.

- Não importa porra nenhuma importa que você devia ter o mínimo de respeito por mim e não me acusar injustamente, eu não trai você nunca. Não te admito isso Justin- apontei o dedo no seu rosto.

- Você devia saber que não nasci para ser corno – rosnou.

- Está sendo infantil de mais – ri de escarnio – Eu não sou da sua laia, eu nunca te trairia.

- AH agora eu que sou o traidor?

- Não sei – silabei sinicamente – Se você pode desconfiar de mim eu também tenho o direito de desconfiar de você ou não?

- Não – respondeu prontamente – Nunca te dei motivos para desconfiar de mim.

- E eu dei? Ah Justin – grunhi ficando realmente possessa com aquilo tudo – Você consegue estragar sempre tudo com esse jeito idiota – acusei – Como você consegue ser um querido na noite passada e de manha ser tao...tao... - me calei controlando minha boca para não sair alguma besteira.

- Eu quero saber que porra tem nesse celular – continuo insistindo.

- Quer saber é? – perguntei sinicamente – Foda-se agora você já estragou todo o clima e já, tome lá – lhe atirei o celular entrando de novo na tendo.

The Game of Life 2 - PTOnde histórias criam vida. Descubra agora