Samantha Collins Point of View
- Você tem certeza que fez bem? - Justin perguntou entrando no banheiro, fui logo atras bufando.
- Já disse mil vezes que sim - me encostei na porta enquanto o via se despir e entrar na box.
- Você só vai enfurece-lo mais. Eu prefiro atacar pela calada, quando ele menos esperar.
- Não - grunhi - cansei de esperar o melhor momento para atacar, talvez você tenha razão seu plano de esperar uma brecha e depois o surpreender seja melhor o problema é que não tenho mais paciência para esperar e ver esse idiota brincando com a minha vida.
- Isso s vai ferrar com a gente.
- Não vai não. Confia em mim porra.
- Amor - colocou a cabeça de fora me olhando com carinha pidão, revirei os olhos me aproximando cautelosamente - Eu confia em você - sorriu minimamente - Por isso eu não me estou envolvendo muito nisso mas você está indo pelo caminho errado - falou calmamente voltando para dentro da box.
- Claro e o melhor era o quê? Esperar ele matar mais alguém? - debochei.
- Ele não me matou - grunhi alto.
- Por pouco - disse alto - Você imagina o que eu passei naquele hospital? Não você nem deve sequer ter a mínima noção do que foi angustiante aquilo tudo. Eu não aguento passar por novo por aquilo. Chega ele quer guerra, ele vai ter.
- Você não entende porra nenhuma - falou agora deixando a calmaria de lado, saiu da box enrolando a toalha na cintura - Você não entende que é isso que ele quer? Destabilizar você, arranjar uma forma de te deixar frágil.
- Estou mais forte que nunca - voltei para o quarto.
- Não, você está com sede de vingança o que não te deixa pensar com claridade. Tenho certeza que se não tivesse com essa raiva toda você perceberia que meu plano de atacar pela calada, ir ganhando terreno sem ele perceber é o melhor mas não, sua raiva atrapalha tudo!
- Claro que tenho raiva. Como não ter? Ele quase matou você - me controlei para não gritar - Me admira você não ter raiva.
- Samie há uma grande diferença entre nós - sorriu debochado, cruzei os braços levantando uma só sobrancelha - Eu sou frio e calculista e você é emocional. Pode ser a princesa do tráfico, pode ter sim já morto muita gente mas quando o assunto é pessoal você se guia pela emoção e não pela razão. Já eu me guio pelo que é melhor para mim, pelo que me convém. E isso meu amor faz muita diferença.
- Então você acha que não sou capaz?
- Não. ate acho que você é bem capaz de acabar com esse filho da puta mas não do jeito que você está levando as coisas.
- Eu quero acabar logo com isso - passei minhas mãos no rosto nervosa - Não aguento mais ter alguém me controlando, alguém me ameaçando e brincando com a minha vida. Eu só quero que isto acabe o mais depressa possível.
- Então faz como eu digo. Se você for com calma e pensar em todos os pormenores nada via falhar. Mas você está jogando logo tudo de cara, eu estar vivo era uma carta muito grande e você a jogou fora. Começa pensando antes de fazer alguma coisa.
- Não joguei fora nada - fechei minhas mãos em punho, Justin estava me tirando do serio - Eu só mostrei para ele que entrei no jogo, ele vai perceber que já não pode fazer tudo o que quer.
- Ele continua podendo - rosnou - Não temos nada, NADA que mostre quem ele é ou seja não podemos nada contra ele. deixa de ser burra.
- NÃO SOU BURRA - gritei apontando o dedo para ele - Com o número que Chris conseguiu descodificar, nós vamos conseguir saber a morada certa e mesmo se não conseguirmos ele não é perfeito, alguma ponta solta deve haver e eu vou desvenda-la com a sua ajuda. E ai vai continuar me acusando ou me ajudar? - perguntei já mais calma. Justin passou as mãos no cabelo suspirando pesadamente.
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The Game of Life 2 - PT
Teen FictionA vida dá voltas e voltas e um dia tudo pode estar bem e no outro acabar, este é o jogo da vida, as regras dela, não podemos comandar. Um amor verdadeiro e totalmente improvável, uma separação difícil e diferente. Eles são teimosos, não querem ceder...