Capítulo sem título 13

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Esperei os outros saírem da sala próximo a porta. Mase foi último e se despediu de mim com um rápido abraço. Fechei a porta atrás de mim e já ia caminhar novamente em direção da mesa do meu chefe quando ele falou, com a voz ainda mais carregada de sotaque:

_Acho melhor você trancar.

Aquelas palavras mais um arrepio. Eu queria protestar. Sabia exatamente o que ia acontecer se obedecesse a aquele pedido. Meu lado racional me dizia que ainda eram 16h da tarde, que a empresa ainda estava cheia, que embora a sala da presidência fosse a prova de ruídos, não seriam a prova dos gritos de prazer que eu imagina que aquele homem fosse me proporcionar. Eu juro que eu queria resistir. Mas eu não fiz...

Como uma funcionária obediente eu tranquei a porta sem dizer nenhuma palavra. E, como se eu não soubesse o que estava prestes a acontecer, voltei a sentar na cadeira que ocupava no momento da reunião, com minha melhor cara de inocente. Dimitri continuava a sentar em sua cadeira de presidente. Ele era naturalmente imponente, mas sentado naquela cadeira... Ele parecia que ia dominar o mundo. Seus olhos permaneciam em mim, nas minhas pernas, no meu peito, sua expressão que normalmente era serena e não deixava transparecer suas emoções, dessa vez transmitia um desejo feroz, quase animal... Imediatamente, senti minha calcinha umedecer e com um ato involuntário me contorci e mordi os lábios. Estava completamente excitada e ele ainda nem tinha me tocado! Percebendo que estava me deixando louca ele deu um meio sorriso safado. Esse filha da puta estava me torturando e estava gostando disso!

_ Vê algo que gosta? - eu disse quebrando o silêncio.

_ Muitas coisas. - ele respondeu.

_ Então, Sr. Presidente... O que deseja? - eu completei completamente ciente do duplo sentido de minhas palavras.

E como se essa fosse a permissão que ele estava esperando, se levantou de sua cadeira e caminhou em minha direção. Apoiando suas mãos nos braços da minha cadeira, ele abaixou e deixou seu rosto na direção do meu, enquanto sustentava o resto de seu corpo apoiado na mesa. Ainda sem dizer uma palavra ele traçou um rastro de beijos e pequenas mordidas suaves que começara no meu ombro, na altura da alça do meu vestido e foi subindo pelo meu pescoço até chegar no meu ouvido:

_Eu quero que você goze pra mim. - ele disse num sussurro rouco e antes de atacar meus lábios com paixão.

Nosso beijo tinha uma fúria mista de sentimentos. Era proibido, errado, mas bom, muito bom. Nossas línguas se entrelaçavam numa batalha onde nenhum de nós fazia questão de ganhar. Meus dedos se enroscavam em seu cabelo sedoso, que a esta altura já estava sem o costumeiro elástico. Suas mão ainda estavam nos braços da cadeira me mantendo firme no lugar. Numa tentativa pouco convincente de recuperar a consciência, falei sem separar nossos lábios.

_Alguém pode chegar.

_ Por isso você trancou a porta. - ele respondeu antes de enfiar novamente a língua na minha boca.

_Alguém pode ouvir... - eu insisti baixinho.

_Então é melhor você não gritar. - ele respondeu enquanto, sem esforço, me pegava no colo e colocava sobre a mesa.

Com suas mãos firmes ele puxou meu justo vestido para cima abrindo minhas pernas e se encaixando no espaço formado. Desci minhas mão em seus ombros arrancando seu terno e jogando em algum lugar na sala. Sentir aqueles ombros firmes mais próximo de meu toque me fez arfar. Sem perder tempo afrouxei sua gravata e comecei a abrir os botões de sua camisa. Me afastei um pouco para admirar seu peitoral nu, passando a mão pelo seu abdômen definido, na medida certa...Céus... Como esse homem pode ser tão perfeito, pensei antes de começar a beijar e morder seus músculos com urgência recebendo dele um abafado gemido.

Minhas mãos se dirigiram ao cós de sua calça desatando o seu cinto. Já estava pronta para abrir o botão de sua calça, quando ele segurou minhas mãos e as levou de volta ao seu pescoço.

_ Não com tanta pressa, Rose. Eu sou chefe aqui...

Ameacei protestar por tal interrupção, mas sua língua já estava novamente na minha boca. Suas mãos hábeis já desciam o feixe do meu vestido. Instantaneamente ele afastou nossos corpos enquanto meus seios pulavam pra fora a medida que a parte de cima do vestido ia caindo. Sem perder tempo Dimitri abocanhou meu seio direito enquanto apertava o direito com suas mãos firmes. Seus chupões eram intensos e certamente iam deixar marcas mais tarde. Senti uma vontade louca de gritar de prazer e parecendo prever meu desejo, ele tirou meus seios da boca por alguns segundos e disse:

_ Sem gritar, Rose. - falou autoritário enquanto puxava meus cabelos pra trás e voltava a lamber meus peitos de forma ainda mais intensa. Aproveitando o pequeno vão entre nossos corpos, minhas mãos deslizaram pra dentro de sua calça, encontrando seu membro duro de prazer. Sentir que ele estava tão excitado ao me tocar, me fez ficar ainda mais louca. Comecei a masturba-lo e levando mais uma vez minha boca até seu ouvido, falei sem pudor enquanto pressionava seu pau com um pouco mais de força:

_Eu quero chupar você. - dessa vez foi a vez do meu chefe abafar um gemido enquanto cravava os dentes da minha clavícula, me fazendo sorrir em satisfação.

Na tentativa de recuperar o controle da situação, Dimitri deslizou suas mãos até minha entrada desviando da minha minúscula calcinha. Ainda sem falar nada enfiou de uma vez dois dedos abafando meus gemidos com sua boca. Quando sentiu que eu já controlava o som da minha própria excitação, ele disse, quase em lamentação:

_Hoje não, Roza. Infelizmente, não temos tempo agora. - Então ele me empurrou de leve sobre a mesa fazendo minhas costas tocarem por inteiro na superfície de madeira. Só quando estava confortavelmente ajeitada, ele tirou seus dedos de dentro de mim e completou suas palavras.

_Gostaria de te fazer gozar só com minha mãos, Roza... E depois te provar inteirinha com a minha língua... - disse enquanto colocava uma camisinha. _Mas infelizmente, não temos tempo pra isso agora também. - completou enquanto rasgou a minha calcinha e roçou a cabeça de seu membro na minha entrada, fazendo com que eu abrisse minha perna ainda mais.

E antes que eu pudesse responder qualquer coisa, ele me penetrou. Em um movimento único ele enterrou seu pau dentro de mim me rasgando por completo. Embora eu não fosse virgem (não mesmo), seu pau era grande demais e o movimento brusco me fez sentir um misto de dor e prazer e dessa vez não consegui segurar um gemido que saiu um pouco mais alto do que deveria. Com uma expressão vitoriosa, após perceber que eu já tinha me acostumado com seu tamanho, Dimitri continuou a me estocar, devagar. Mexi meus quadris em desespero, precisava de mais contato daquele homem maravilhoso. Então entrelacei minhas pernas nele e implorei:

_Mais forte, por favor...

Sem precisar pedir duas vezes, ele me puxou para cima e me estocou com força. Entrava e saia rápido e profundo. Podia sentir suas bolas batendo em minhas nádegas em cada estocada, enquanto eu cravava minhas unhas em suas costas de tanto prazer. A essa altura, eu torcia para que aquelas paredes realmente fossem a prova de som e pudessem abafar meus, a essa altura, altos gemidos de prazer. A medida que seu ritmo tornava-se cada vez mais selvagem e desconsolável, sentia minhas pernas tremerem, enquanto eu praguejava de prazer.

_ Caralho, Dimitri - disse num sussurro enquanto jogava minha cabeça pra traz.

_Você é deliciosamente apertada, Roza. - ele sussurrou quase que em um gemido... E com essas palavras o calor me inundou, senti minhas paredes de contraírem e me entreguei ao melhor orgasmo da minha vida, enquanto gritava seu nome. Sentindo o meu prazer, Dimitri então se entregou e com mais uma estocada profunda, gozou junto comigo também chamando o meu nome.

Apoiando a cabeça em minha barriga, ainda com a camisinha tentávamos acalmar nossas respiração, quando o telefone da sua sala tocou.


Meu chefe e euOnde histórias criam vida. Descubra agora