Um amor para Loki! (Concluída)

Passeio ao ar livre!

Kathe olhava para Loki,  que mantinha uma expressão indecifrável no rosto. Ele tomou o livro das mãos da garota, e o colocou em cima da mesa.

- Por...

- Não devo satisfações a você.  - ele não esperou que Kathe terminasse, e respondeu de maneira ríspida.  Se ela tivesse concluído a frase provavelmente ele teria dado a informação que ela tanto queria. A mente de Loki pregavá-lhe peças,  as imagens do livro estavam se misturando com o rosto de Kathe,  logo ela era a protagonista de posições inacreditáveis,  ele sentou-se rapidamente a fim de esconder sua ereção crescente. Por sorte Kathe não havia percebido. - O que você quer?

- Não precisa ser ignorante toda vez que se sentir vulnerável. .. - ela disse sentando de frente para ele e puxando o livro que a pouco estava nas mãos do Deus. Loki riu incrédulo. 

- Vulnerável?  Tolos são aqueles que acreditam nisso. Eu nunca fico Vulnerável.  - a irritação que ele sentia por estar excitado e sendo questionado por Kathe estava tirando-o do sério. 

Ela cruzou as pernas e seu tornozelo roçou na panturrilha de Loki.  Se era intencional para provocá-lo,  estava dando certo. Ele sentiu seu membro pulsar dentro das calças,  deixando-a mais apertada do que já estava.

- Pare com isso. - ele disse ainda mais irritado.

- Parar com o quê?  - ela perguntou pretenciosa. 

Ela estava fazendo de propósito.  Ele riu malicioso. E prendeu o tornozelo de Kathe entre as pernas dele.

- Não comece o que não pode terminar. - ele disse se debruçado na mesa. Ter Loki tão próximo de si,  deixava Kathe um pouco intimidada pela sua figura imponente.  Ele virou o jogo. O intuito de Kathe era provocá-lo.  Mas ele inverteu as posições.  - Sabe, há posições bem interessantes neste livro... - ele esticou a mão e começou a folhear as páginas do livro com ilustrações eróticas. 

- Você às vezes é muito irritante. - ela fecha o livro com força,  ela estava com o rosto rubro.

- Eu sei que sou irresistível.  - ela puxa a perna com força,  fazendo Loki gargalhar. Mas logo ele muda para uma expressão fechada, como se estivesse zangado. - Como você faz isso?

-Isso o que?- ela também estava já sem paciência. 

-Me deixar parecendo um idiota! - ele se levanta irritado. Pegando o livro é colocando-o na estante novamente.

-Eu não faço nada, não que eu saiba . - ela sorri chamando a atenção de Loki. 

- Do que está rindo?

Ela também se levanta e anda atrás de Loki, que procurava algum livro que prendesse sua atenção. 

- Achei que você já era um idiota antes de me conhecer.  - ele para e olha para Kathe,  ofendido.

- Não deveria provocar o monstro com uma vara curta. - ele se aproxima de Kathe com os punhos fechados. A intenção dele era assustar Kathe e afastá-la, antes que o que ele já estava começando a sentir por ela, criasse raízes mais profundas.

- Você não é um monstro, Loki.  Fez coisas ruins, mas não vejo você como um monstro. - ela tenta segurar no pulso de Loki mas ele se afasta com agressividade. - Você pode ser bom...

- Kathe, não deposite tanta confiança em mim. Não há bondade em mim. - ele ia sair da biblioteca,  mas Kathe o segurou.

- Prefiro confiar na minha intuição.  E ela me diz, que no fundo... Você só quer que alguém deposite um pouco de fé em você.  - ele estava se sentindo vulnerável.  E eram nesses momentos, de vulnerabilidade,  que Loki sentia raiva de Kathe,  raiva de si mesmo em ter que admitir que era fraco. Só que , o que ele não sabia, era que estava sendo fraco toda vez que não admitia e não se permitia ser ajudado. Apenas duas pessoas conseguiam derreter a armadura de gelo que Loki se protegia, e uma delas não estava mais viva. Lembrar de Frigga fazia Loki sentir um imenso vazio no peito, vazio que era preenchido pela presença de Kathe.