< Nota Um: Esse capítulo contém linguagem forte, cenas de violência real e também causará sérios danos em seus sentimentos.
Nota Dois: leiam o capítulo ao som dessa música maravilhosa >- " Vamos pra delegacia e lá poderá me dizer seu nome e, contar um pouco da sua vida antes dos ocorridos? " -
Questina uma policial bastante parecida com a irmã da Manoellita só que já adulta, ela sorriu pra mim, levou a mão no meu ombro e me tirou daquele local que agora era a cena de um crime que eu cometi. Apenas assenti.
Saio de dentro do caminhão frigorífico lentamente, a policial seguia na minha frente enquanto eu estava cabisbaixo e algemado, eis ouço um grito... era... era... a Jacqueline!
- " MICHAEL! " -
Gritou ela ao se jogar no chão aos plantos, não sei como chegou ali tão rápido mas estava completamente acabada, estava usando aquele mesmo estilo de roupas, ela foi segurada pelos policiais que impediam que ela tocasse no cadáver do Michael que estava sendo colocado num enorme saco preto e levado à um carro com freezers que mantém o corpo em um bom estado.
- " Seu babaca... " -
Sussurou alguém na direção contrária à minha, viro lentamente a cabeça e vejo que era o Ash namorado da Jubs, ambos chegaram ali porém Jubs não me viu e estava caída no chão tentando consolar a Jackie.
A policial pede para que eu continue a andar, assenti novamente e segui o pedido.
Pouco antes de entrar no carro da polícia, tenho um pequeno vislumbre do Luke e da Arzaylea, ambos os dois estavam sendo segurados pelos policiais que pareciam furiosos, Luke estava acabado e já mal tinha voz mas pude entender que ele suplicava pra que o policial deixasse ele falar comigo pois éramos melhores amigos.
Voltei minha visão pra frente, a policial abriu a porta do carro e eu fui colocado ali, depois de mim vieram mais dois policiais altamente armados, a policial loira foi dirigindo. No caminho vi milhares de fãs dos 5SoS todas correndo para o local, haviam mais policiais pra acalmar as garotas, depois de um longo pedaço do caminho paramos em uma sinaleira... olho pra fora e vejo uma poderosa luz branca! Aquela luz foi poderosa suficiente pra me fazer fechar fortemente os olhos e tapa-los com as mãos. Quando finalmente os abro, o tempo passou e eu já estou preso dentro de uma cela estofada, estou vestido feito um presidiário americano dos filmes (Aqueles macacões laranja) , além de ser totalmente estofada, minha cela tem também uma cama, uma porta pra um banheiro, e também uma maçaneta na parede que leva pra fora dali. Estou sem qualquer reação ou expressão facial, apenas sentado no chão com os pulsos e pés algemados... a maçaneta começa a girar lentamente até que a porta se abre, junto de um feixe de luz negra surge também muita fumaça. Uma silhueta de homem caminha para dentro, aparentemente era o Capaldão ou um dos guardas mas depois que a fumaça some vejo que era o... Calum? O quê diabos o único garoto que jamais falou comigo, veio fazer aqui? Encaro ele que entra e fecha a porta, se aproxima de mim e sorrí:
- " Olá Calum, você tem bastante coragem em vir aqui visitar o mais novo e maior psicopata que a Florida já viu " -
Exclamo eu ao Calum, ele se senta ao meu lado e responde:
- " Você não matou o Michael "
Diz ele, olho confuso pro mesmo.
- " Como é? " -
Questinei
- " Okay o Mikey está morto mas, sei que não foi você o assassino " -
Oh céus, Calum veio me trazer esperança.
- " Quem acha que foi? Havia marcas minhas na arma, a mesma foi encontrada na minha mão " -
Exclamo eu.
- " Arthur Rottero, ele é o homem que planejou e pois tudo isso em prática "
Disse o Calum se referindo ao fresco.
- " Certo, você tem toda razão mas... ninguém irá acreditar nisso " -
Falo eu ainda sem reações faciais.
- " Sua primeira passagem pela polícia, não existem provas e evidências reais de que você matou o Mikey; em menos de um mês você volta às ruas mas eu vim aqui pra outra coisa. " -
Falou o Calum enquanto observava toda minha sala.
- " Nunca fomos amigos, você vive me olhando com cara de cú, não veio pra me trazer comida ou otimismo então seja objetivo ou vaza daqui " -
Digo eu sendo mais sincero possível.
- " Sim, você tem razão em tudo mas chegou a hora em que eu tenho o próximo passo da história... Arthur matou Mikey e te colocou aqui sendo assim... Jackie e as outras estão arrasados certo? " -
Pergunta Calum, apenas assenti.
- " Chegou a hora de dar o próximo passo, antes de chegarmos aqui na Florida, eu e os garotos e Arzaylea resolvemos que eu estava disposto à fazer uma única coisa... matar o Arthur! Será o único modo de te livrar daqui e salvar todos os outros, não acha que estou certo? " -
Aquela frase do Calum me arrepiou, okay o Arthur estava tornando nossas vidas um inferno mas, quem deveria o matar seria eu! Matar o Calum não acabaria com nenhum problema na real, iria criar muitos mais!
- " Calum, ah cara eu... Não sei como explicar isso mas se você matar o Arthur... só criará muitos outros problemas! Eu sei o tamanho do teu desejo de vingança, também quero sair daqui e bater pra caralho no Arthur mas... Você não vai fazer nada enquanto eu estiver aqui dentro ok? Me promete? Quando sair, nós dois iremos caçar e matar o Arthur mas... juntos! " -
Exclamei eu tentando passar pro Calum um ar de confiança mas, aparentemente Calum era impulsivo e no melhor momento iria estourar a cabeça do Arthur tal como ele fez com o Michael.
- " Certo então eu prometo que não farei nada até você sair, mas quando sair... acabaremos com ele! Juntos! " -
Eu sorrí e depois disso lhe cumprimentei com um aperto de mãos, Calum se levantou e foi na direção da porta mas antes que fosse sair, se virou pra mim e vestiu meu relógio digital que tinha sido quebrado e eliminado pelos policiais.
- " Ah céus, muito obrigado Calum, ele tem um grande valor sentimental pra mim! " -
Digo sorrindo novamente.
- " Ele vai soar um alarme, quando baterem às três horas da manhã esteja acordado pois o alarme será o início da nossa próxima aventura " -
Calum terminou a frase e foi embora, os policiais tracaram a porta e também desapareceram mas a frase do Calum me deixou confuso pelo resto da noite.
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The Extraordinary Days Of Doctor
Teen FictionApós perder seu avô, Léo jurou a si mesmo que usaria seus poderes de super-humano para fazer o bem e cumprir uma única promessa: "Ser um bom homem". Entretanto, no caminho para ser um herói de verdade, existem coisas boas e ruins a acontecer, a ún...