Observação Do Autor: Esse Capítulo Contém Linguagem Forte.
Descrição De Cena - Sem Pov'sO céu estava nublado, não havia quaisquer sensações térmicas além do forte frio, as flores estavam sendo balançadas por um vento frio e amargurante, não havia nenhuma pessoa andando pelas ruas, todos os carros estavam em silêncio e os donos das motos só se importavam em beber seus chocolates quentes.
Tudo era muito quieto, esse lugar não era Londres, esse lugar era um cemitério, apenas a grama verde e limpa das terras brasileiras, muitas lápides, diversos nomes - alguns conhecidos - mas acima de tudo, aquele era o Léo... o antigo Doctor estava ajoelhado em frente à uma enorme lápide, aquela lápide não era nem do Capaldão nem do Lucas, era de alguém... alguém que sempre acompanhou nosso Doctor.
Léo estava usando um gorro cinza, um casaco azul claro com mangas cinzas, um calça jeans preta e all star dessa mesma cor; ele passava suavemente e de forma delicada a mão sobre o nome escrito na lápide, as lágrimas desceram de seus olhos e lavaram suas buchechas assim que, ele terminou de ler a frase escrita abaixo das datas de vida e morte da pessoa em questão - além obviamente do nome - .
Léo se manteve sério, levantou, olhou atentamente para o céu, respirou o ar pelo nariz e soltou pela boca, ele então abaixou a cabeça e caminhou até longe da lápide e após alguns minutos, deixou o cemitério sombrio.
Trinta e Seis Horas Antes - Pov's Léo
E aqui estou eu, após mais um dia de trabalho, me encontro em um banco bastante confortável de uma linha - de metrôs - estadual, olho para frente, mais de cem pessoas conversando ao mesmo tempo
- Calem a boca, seus trouxas! - penso em dizer isso mas, melhor não.
Encosto a cabeça sobre a janela de vidro, eis que rapidamente lembro de que trouxe meus fones de ouvido - OBRIGADO DEUS! - Tiro-os do bolso e plugo esses mesmos, no meu celular... clico no botão de Aleatório e a música Yellow do Coldplay começa a tocar.
Respiro fundo, eu ainda estava muito longe de casa, a música continua a tocar, fecho os olhos e fico ali, apreciando aquela música incrível, enquanto lá fora... as pessoas correm contra suas próprias rotinas e horários.
Pego o celular em mãos, nenhuma mensagem de qualquer rede social - estranho - passo rapidamente pelo Whatsapp e também nenhuma mensagem, okay.
[ Uma Hora e Meia Depois ]
Chego na porta de casa e ouço risos da Jesse, caminho lentamente e em silêncio até a janela e não havia ninguém ali, mas ela estava muito feliz para uma simples ligação.
Coloco a chave em seu devido lugar (Ah meus leitores, Doctor sabe que vocês são maliciosos) e então o silêncio toma conta da sala onde a Jesse falava ao celular.
Entro com uma expressão impossível de ser mais séria e furiosa, olho para Jesse com as sobrancelhas levantadas e a típica cara de quem não podia estar mais bravo.
- Oii meu amor, você chegou!
Jesse veio de braços abertos na minha direção, ela me abraçava enquanto eu continuava de braços soltos e evitando afeto com ela.
- Jesse Hastings, na tentativa de me agradar com essa troca de afeto você falha, e perceber o óbvio é minha melhor função, me solta.
Jesse me olhou surpresa assim que terminou de me ouvir, eu continuei sério e ela ficou extremamente corada mas ainda assim... boquiaberta.
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The Extraordinary Days Of Doctor
Ficção AdolescenteApós perder seu avô, Léo jurou a si mesmo que usaria seus poderes de super-humano para fazer o bem e cumprir uma única promessa: "Ser um bom homem". Entretanto, no caminho para ser um herói de verdade, existem coisas boas e ruins a acontecer, a ún...