Submissa-2

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O Joao (motorista) logo chegou e fomos para minha casa, onde a menina estava sendo atendida.

— Ela vai ter que ir tira um raio x e não consigo convence-la — Ele diz assim que eu chego.

— Vou falar com ela. — Vou em sua direção, sinto-me tomado por um sentimento de compaixão, essa menina seria ou será vendida a mim, mal saiu da adolescência, como será minha submissa?

— Oi, como você está? — Digo-lhe sentando ao seu lado.

— Bem melhor, não queria ficar largada na calçada. Obrigado. — Seu jeito tímido, um tanto medroso, me deixou um pouco excitado, imaginar ela fazendo tudo que eu mandasse, domina-la.

— Acho que esse pé deve estar incomodando, não acha? — Meu tom era calmo, compreensivo.

— Sim. — Ela estremeceu ao lembrar da dor.

— Então, porque não acompanha o Dr. Rómulo ao hospital? — Vi seu olha diminuir o medo tomou conta da sua face.

— Eu agradeço tudo que o senhor fez, mas eu já estou bem. — Sua voz tremia.

— Qual seu nome? — Perguntei tentando demonstrar um pouco de confiança de aproximação.

— Laura, senhor.

— Eu sei o motivo de seu medo, Laura. Não se preocupe a Vanda não sabe que estou com você. — Seu rosto mudou para uma expressão de pânico.

— Não sei do que está falando, senhor, não conheço nenhuma Vanda. — Ela tentou disfarça, eu entendo o seu medo, a Vanda não deixaria passar essa afronta.

— Laura, eu iria compra-la. — Sua tentativa vã de negar os fatos, ela estava com medo de que eu a devolvesse, e na verdade eu não sabia se era o que queria, ela é muito nova, mesmo tendo uma aparência mais madura, um corpo muito atraente para sua idade, ela ainda era muito jovem, teria que mantê-la em segredo por muito tempo, mais aproveitaria muito esse tempo.

— Por favor, me deixe ir, não quero voltar para o orfanato. — Ela suplicava quase formando lagrimas no canto dos olhos.

— Ainda não sei o que fazer. Mas você vai ao hospital, não precisa ter medo você está sobre minha proteção. — Tentei tranquiliza-la. Ela precisava de cuidados.

— Eu não sei se posso. — Ela estava cabisbaixa agora, olhando o chão como se aquele ato a fizesse ficar.

— Você não tem escolha. — Ela fez um sinal positivo para minha ordem, boa menina tinha aprendido bem a obedecer.

— Doutor? — Ele aparece assim que escutou meu chamado. — Ela vai acompanha-lo, antes quero falar com o senhor. — Sigo ao meu escritório, Dr. Rómulo vinha logo atrás. Assim que sentei em minha cadeira estendi a mão apontando para que ele sentasse — Cuide da Laura, e quero que faça aqueles exames de praxe, todos os que conseguir. Quero saber como está a saúde dela. E mais como sempre conto com sua discrição.

— Com toda certeza, senhor. — Estendo a mão selando o acordo, claro que ele seria muito bem pago para não dizer nada, mas não custa lembrar que eu mando. Assim que voltamos a sala ele pediu para o enfermeiro levar a Laura, o que me deixou um tanto estressado, ainda não sabia se iria compra-la, mas não queria vê-la sendo tocada por outro. Voltei para o escritório, liguei para minha secretária marca um jantar com a Vanda para aquela noite. Meu pensamento girava procurando respostas para o que fazer com aquela garota.

♤♤♤

As 19:30 a Vanda chegou como sempre pontual, pedir que viesse cedo pra conversamos sobre a Laura que ainda não tinha voltado do hospital, não estava muito satisfeito com isso, mas tinha pedido para que fizessem todos os exames necessários.

Lost- Entre o céu e o infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora