Submissa-16

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♡♡♡Laura♡♡♡

Entrei desesperada no quarto do Fernando, que estava confuso perguntando o que tinha acontecido.

— Laura, por favor filha, o que houve?

— Ele... Disse que me amava... — Disse chorando

— Isso não é bom? — ele me perguntou confuso

— Não quando no dia seguinte ele me manda esquece-lo e diz que não existe nada, que EU não sou nada. — Minha indignação era clara, o Fernando me olhou mais confuso ainda.

— Talvez ele esteja querendo afasta você dele, Laura o Malik não tem uma facilidade pra lidar com sentimentos, ele está confuso. — Eu o olhei no fundo dos olhos e me apeguei a chance dele me ajudar.

— Fala com ele. — Pedir.

Assentiu e me abraçou. Tão protetor, acho que poderíamos recuperar o vínculo de pai e filha.

— Agora você vai pra aula, pra sua mãe não me matar. —Rimos no automático e eu o acompanhei até o carro. Depois ele me deixou na faculdade e eu fugir do Henry o resto do dia.

♤♤♤Malik♤♤♤

O tio marcou um jantar comigo, espero que não seja pra falar da Laura, não tem volta, eu não vou dar a ela a infelicidade de viver comigo, ela merece alguém que não a machuque.

***

— Então, já falou com a gata que você deixou largada no restaurante? — Esperto ele não viria com o assunto logo de cara.

— Ela vai entender, se não também não me importa, vou viajar na próxima semana.

— Pra onde?

— Nova York— Disse sem muito interesse. Aquilo estava me partindo por dentro, eu era um covarde e estava fugindo dela.

— A filial? — Perguntou erguendo uma sobrancelha.

—Sim, mas vou mudar a cede da Malik's pra lá.

— Como assim? Você vai sair da cidade? — A expressão na cara do meu tio não era lá muito boa, ele tinha entendido, visto no fundo dos meus olhos o covarde que criou.

—Vou e já está decidido. Tudo em andamento.

— Você nunca sentiu isso, e quando alguém desperta um sentimento bom em você. Malik, fugir não apagar o que vocês sentem um pelo outro.

— Tio... obrigado por tentar, mas não quero mais. — Não posso mais.

— Você está jogando a chance da sua vida fora. — Estou dando a ela uma.

— Você não entende? Eu estou dando a Laura a chance de ser feliz tio, ela não pode ser minha submissa pra toda vida, eu... eu a amo, e sei que o génio dela nunca vai se por diante das minhas vontades.

— E você não pode deixar de ser um dominador por amor? — Dor, pena, choque, tudo isso estampado na cara dele, esmurrando a minha.

— Não sei... Só sei que esse garoto é o melhor pra ela. — Eu não sou o melhor pra ela.

— Filho, você não pode dizer o que é melhor pra Laura.

— Eu sei que eu não sou.

—E vai viver triste sem ela pra sempre? — A dor é minha companheira mais intima.

— Não nasce pra conhecer a felicidade pai. — Era verdade, nada nunca deu certo pra mim mesmo. — Bom, espero que o senhor e a tia Lucy voltem logo.

Lost- Entre o céu e o infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora