Lost- Entre o céu e o inferno

Submissa-24

Quando ele apareceu, sério. Parou em frente a porta me olhando... Me fitou fazendo sinal com o dedo para que eu levantasse... Tomou um gole do seu whisky.

— Tira a roupa... — Ele ordenou e comecei a me despir inteiramente esperando sua próxima ordem. Ele deixou o copo na mesa de canto e veio por trás de mim. Sentir o seu dedo deslizar por minhas costas até a altura do quadril, sua mão foi ao bolso de sua calça e tirou algo que não consegui identificar. Logo ele colocou em meu pescoço. Me levou até o espelho pra que eu conseguisse identificar. Era uma coleira com pedras brilhantes escrito "Cadela".

— É isso que você é. — Sentir seus lábios roçarem em meu ouvido ao dizer isso. E eu era...O que ele quisesse que eu fosse. Ele me ordenou que voltasse pra cama. Me colocou de costa pra ele e beijou minhas costas me fazendo gemer com cada toque. Antes que eu pudesse implorar pra que ele me tivesse. Sentir seus dedos me lançarem pra cama. — Espere aí, quietinha... — Ele disse saindo de perto de mim

— Sim, senhor. —Segundos depois ele voltou. Deslizou à palmatória por minhas costas me pós sentada. Amarrou meus braços com uma corda e me colocou virada para baixo.

— Estava com saudades minha cadela. De sentir o peso da minha mão?! —No momento estava com um pouco de medo. Não acredito que isso tudo seja só vontade de volta a vida de D.S...E o Malik não podia usar da dominação pra me punir por seu ciúmes.

— Sim, mestre. — Mas eu o queria, tanto, a todo segundo.

Então ele finalmente começou... Primeiro desceu lentamente à palmatória sobre meu corpo. Depois depositou o primeiro golpe... Que eu sentir com tamanho ardo que minha garganta não conseguiu segurar o grito...

— Pra cada grito dez a mais... — disse com um sorriso no rosto... Ele continuou depois de deposita várias e várias outras com a mesma intensidade. Eu não sentia mais o meu corpo. Ele tinha ultrapassado tudo o que já fez um dia.

— Formig... FORMIGUEIRO. — Disse sobressaltada... E ele parou, não ousou respirar alto, seu corpo ficou rígido, meu coração parecia querer sair do peito, era a primeira vez que eu usava a palavra. — Eu sei que te dei domínio sobre mim, sobre o meu corpo e alma, mas você não tem o direito de usar o D.S pra me punir, por ciúmes, você não pode usar da confiança que eu depositei em você e trai-la dessa forma.

Ele me olhou triste, seu corpo rígido ainda, seu olhar continua uma perturbação.

— Há uma linha tênue que você precisa estar atento pra não ultrapassar e hoje Malik, você o fez, por motivos idiotas e egoísta, você o fez.

Foi tudo que eu disse antes de arrasta meu corpo pra fora do quarto, antes de me levar pra minha cama e chorar, e perde o resto de dignidade que me restou.

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Dois... Nos demos dois dias um do outro, pra refletir e pensar e se distancia. Mas só foi isso.

No fim da noite do segundo dia, antes de fugir pro quarto como estava fazendo no final de cada refeição ele segurou meu braço, não com força, ou possessão, mas suplicar.

— Há um alinha tênue, você tem razão, e por isso Laura eu me afastei, eu quis deixar isso longe de nossas vidas, por medo de perder o controle que eu mal tenho sobre mim. Eu me moldei de uma forma ruim depois da perda dos meus pais, eu... Eu não mereço nem um pedaço de você, do seu amor da sua entrega, mas você continua aqui, e eu... — Ele se ajoelhou, a dor em seus olhos era tanta que trasbordou, ele abraçou as minhas pernas como se eu fosse segura-lo ali, como se a gravidade tivesse deixado de existe e ele estivesse à deriva no espaço. No vazio.

—Você foi egoísta, possessivo, narcisista, arrogante, egocêntrico, você deveria ter falado que ver o Henry tinha te afetado, que estava com medo, sei lá, Malik.