Capítulo 09

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Dixon

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Dixon

Surge um inimigo

— Steve, aquela garota precisa de roupas novas.

— Antes me diga uma coisa — ele levantou-se da cadeira onde estava sentado lendo alguns arquivos. — Por quê?

Eu sabia o real "porque" a qual ele se referia.

— Respeito! Ela deve me respeitar, mora sob meu teto.

— Isso por que você não à deixa ir para casa — ele suspirou, atende de prosseguir. — Dix, não tratamos inocentes assim, e você sabe disso. Desde que conheceu Solange você tem andado distante, não parece ser mais o mesmo Dixon, não parece ser o meu primo.

— Não envolva a Solange — retruquei.

Steve olhou para o monitor por alguns segundos, e novamente voltou a olhar em meus olhos.

— Quando você descobrir quem ela é de verdade, que não seja tarde demais.

— O que quer dizer? — perguntei intrigado.

— Você tem certeza de que é um mafioso?

— Steve!

— Eu estou falando sério. Você conhece uma pessoa ruim e interesseira de longe, mas você mesmo se cegou em relação à Solange. Ela está te enganando Dix.

— Não se apegue aquela garota Steve — eu disse.

— Ally, Dixon. Ally! — ele suspirou repetindo o nome da garota.

— Tudo bem Steve, Ally.

Steve assentiu, satisfeito.

— Ally, tem uma essência diferente das demais garotas. Não a deixe continuar pensando que foi você quem...

— A forma que ela me vê, não importa! — retruque.

Steve se silenciou batendo com os dedos sobre a mesa.

Quando Backer ficou desacordada eu me preocupei. Os olhos horrorizados de todos pairavam sobre mim. Era compreensível.

Em minhas reuniões na Companhia, era difícil me concentrar quando meus pensamentos estavam voltados a Backer desacordada sobre aquela cama. Vivian informou que era um milagre, ela ter sobrevivido a brutalidade que sofreu.

Mesmo assim Backer não acordava.

Esperei o cair da noite e fui até o quarto onde ela estava. Sentei-me ao lado de seu corpo e peguei suas mãos. Se alguém visse acena pensaria que eu estava admirando a garota, mas não. A culpa me invadiu. Fiquei conversando com ela no escuro por algum tempo e depois voltei ao meu quarto.

Ela iria acordar.

Por um momento pensei em que os meus pais teriam feito naquela situação. Eu me senti um garotinho desprotegido.

Verdadeiro Sequestro, uma história de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora