Surpresas.
Era Terça-feira, estávamos na cozinha quando ouvimos murmúrios vindos do corredor. Greice eu nos entreolhamos e fomos até a sala, encontrando quem tanto esperávamos. Eles estavam de volta!
Caminhei até eles, enquanto Greice correu até o marido e o envolveu em seus braços. Abracei Steve e Louis primeiramente antes de ir até Dixon e deixa-lo envolver seus braços em minha cintura e beijar os meus lábios.
— Estou feliz que estão de volta — começou Greice, logo abraçando os demais. — Mas, o que era tão urgente fora do país?
— Problemas com alguns homens. Não há pelo o que se preocupar, querida — respondeu Demitri, olhando para Dixon.
— Estamos tomando café da manhã — eu disse. Estava claro que Dixon e os outros não estavam afim de falar sobre a missão.
Quando estávamos todos sentados à mesa — depois de eles terem cumprimentado Mirian e as outras — aproveitei para falar sobre nossa visita ao orfanato.
— Então... Ainda está interessado em ir ao orfanato? Greice quer passar a tarde toda com as crianças.
— É claro. Mas, exatamente qual orfanato? — Dixon perguntou antes de bebericar seu suco de frutas.
— Eu andei pesquisando e encontrei um orfanato que parece ter sido esquecido. O bairro não é muito frequentado, podemos fazer companhia a eles durante a tarde — Greice respondeu.
Pressionei os lábios com a agonia que senti ao pensar que um lugar cheio de crianças podia ser esquecido.
— Está tudo bem irmos após o café — Dixon olhou para os demais. — Vão voltar à organização, ou querem nos acompanhar? Quanto mais gente melhor será a atenção que as crianças terão.
Sorri exultante com o pensamento de Dixon. Ele tinha razão.
— Tenho sérios problemas ao ver uma criança com enormes bochechas — disse Steve. Não consegui conter minha risada.
Demitri e Louis não deixou passar. Fizeram piadas que se Steve fosse, as crianças estariam em perigo. Um maníaco por bochechas podia ser o mais difícil de aprisionar.
— Esteve bem? — Dixon abaixou seu tom de voz, aproveitando que Steve ganhara toda a atenção.
— Eu tentei ocupar o meu tempo tirando fotos, mas, é difícil sabendo que meu namorado e as pessoas que me importo estavam em algum lugar desconhecido e fazendo coisas perigosas. Não que eu esteja reclamando, nada disso.
— Eu sinto muito — desculpou-se olhando nos meus olhos. — Ally você sabia que a mansão tem câmeras em alguns lugares da casa, não é?
— Mirian disse uma vez, mas não levei muito em conta.
Eu não iria falar o que realmente eu tinha pensado a respeito.
— Bom esses dias eu estava vendo as monitorações e vi você em um dos cômodos vazios. Seu olhar de fotografa denunciou seu pensamento. E como presente, deixarei que você faça daquela sala um Estúdio de fotográfico...
— Um estúdio? Mas eu nem tenho equipamentos, muito menos estudos sobre fotografia.
— Você diz isso porque não me deixou terminar de falar — ele sorriu. — Eu me responsabilizarei por tudo. E sobre as aulas, estive pensando em te deixar fazer a faculdade já que eu tirei isso de você.
— O quê? — minha voz saiu em um sussurro carregado em surpresa.
— Você não foi a Londres por que está aqui. Eu sei que te privo de muitas coisas, mas não posso e não quero impedi-la de realizar o seu sonho de ser uma fotografa profissional.
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Verdadeiro Sequestro, uma história de Amor
Romance"Passei tempo suficiente para me apaixonar por você" Se apaixonar por heróis é tão estressante para Ally Backer, uma jovem de vinte e três anos, que em toda sua vida, foi apaixonada por vilões. Desde pequena acreditou secretamente em uma organizaçã...