Capítulo 22

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Palavras de uma promessa

Durante o almoço meus olhos iam de Dixon ao meu prato e vice-versa. Ele, Demitri e Steve estavam em uma conversa descontraída sem envolver o trabalho, tanto da companhia como o da máfia. Eu saboreava o almoço quando senti alguém cutucando minha cintura por debaixo da mesa. Olhei para o lado, Karl estava com as bochechas ruborizadas.

Não pude deixar de sorrir.

— Você é minha tia? — ele perguntou.

Crianças quando simpatizam com alguma pessoa já considera como algum parente próximo. Se eu respondesse que não, poderia aborrecer o pobre garotinho, então perguntei:

— Você me considera sua tia? — devolvi sua pergunta

Olhei para Greice sorrindo olhando para o filho. Ela olhava com orgulho, carinho. Por alguns segundos, quis me sentir da mesma maneira que ela olhando para seu filho. Não importava se era adotado ou não, a emoção de ser chamada de mãe parecia incrível.

— Eu gosto de você. Minha mãe disse que você é minha tia — ele respondeu. — E seu cabelo é legal.

— Oh, o meu cabelo? — institivamente passei a mão pelo meu cabelo.

— E então tia — olhei para James, dirigindo a palavra a mim pela primeira vez —, eu não vim para seu casamento com o tio Dixon. Casaram-se em segredo?

— James! — repreendeu Greice.

— Não se preocupe — eu disse.

De repente os três mosqueteiros se interessaram pelo assunto do garotinho.

— James, você não veio porque não houve casamento. Mas quando isso acontecer vocês receberão um convite.

— É uma promessa? — Karl interferiu.

— Claro!

— Então jura de dedinho — eu ri quando ele levantou seu dedo mindinho para enlaçar ao meu em sinal de que nossa promessa estaria selada até o dia do casamento.

— Quando isso acontecer, estaremos presente com toda a certeza — disse James.

— James, que tal jogarmos uma partida depois do almoço? — sugeriu Dixon.

Olhei na direção dos três. Steve me olhava apreensivo, Dixon e Demitri olhavam para James.

— Dix você disse que falaria com a Ally depois do almoço. O James pode esperar — interviu Greice.

— Sim tio eu espero, minha tia é mais importante que um simples jogo.

Sorri interiormente. Greice tinha filhos incríveis.

— Tudo bem, então assim que conversar com a tia de vocês eu vou jogar com você combinado?

— Sim, claro — James respondeu e depois se voltou para mim. — Tia quando é seu aniversário?

— Meu adversário? Na véspera de Natal.

— Daqui um mês e cinco dias — ele calculou. — Acho que...

— Na véspera de natal? Mãe, por quanto tempo ficaremos aqui? — Karl interrompeu o irmão. Era engraçado James perguntar e Karl se entusiasmar.

— Karl se acalme, nós vamos. Papai disse que só voltará para casa dois dias após a virada de ano — disse James rindo da euforia do irmão.

— Fico feliz que esteja querendo passar o natal comigo. Será ótimo ter na companhia de vocês. Vamos ver quem termina de comer primeiro? — sugeri, eu queria terminar logo meu almoço.

Verdadeiro Sequestro, uma história de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora