Capitulo 6

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Itan narrando:

Quando eu sai do banho, Lunna estava em pé olhando pela janela. Dava pra perceber que ela estava pensando em algo, não queria incomodar mas eu estava só de toalha e bem, precisava pegar minha roupa.

-hã.. Lunna? -chamei e quando se virou eu tive que me segurar pra não rir... Ela estava corando? kkkkk mesmo? Chega a ser fofa.. Pera, eu pensei isso mesmo? Ah, qual é?...

-hum.. Eu.. hã... -Ela tava toda enrolada com as palavras...- eu vou... -falou apontando pra porta e saiu.

Eu sorri. Aquela situação não podia ser mais contrangedora. Coloquei uma calça jeans e uma camisa vermelha, calçei meu tenis, peguei minhas coisas e fui ao encontro dela, (seja lá onde ela esteja).
Assim que chego na sala ela se levanta do sofá.

-Vamos a uma lanchonete aqui do lado, a gente toma café e depois eu te levo pra casa, pode ser? -pergunto e ela assente. Pego o carro e vamos. Tomamos café em silêncio, depois ela me passou o endereço que não ficava tao longe e chegamos no predio onde ela estava morando. Fiz questao de leva-la ate a porta do apartamento, acho que pra garantir que ela chegasse bem, ou sei la' porque.

Quando chegamos em frente à porta, ela abriu e ainda segurando a maçaneta, virou-se pra mim.

- Obrigada. -ela disse com os olhos enchendo de lágrimas. Droga! Eu não quero que ela chore. Ela respirou fundo e continuou. -Você salvou a minha vida ontem e eu nem sei como te agradecer..

Então ela abriu a porta, olhou pra dentro e suspirou.

-O que foi? -eu perguntei. Algo a incomodava.

- Nada. É que.. eu não queria ficar sozinha hoje. -falou me dando um sorriso fraco.

- Se você quiser, eu posso ficar aqui com você. -me ofereci. O quê que deu em mim hoje hein?

-Mesmo? -ela me olhou incrédula, mas com um meio sorriso. - Você não tem algo melhor pra fazer?

-Na verdade, não. -disse também sorrindo. -Eu pretendia ficar em casa o dia todo hoje sem fazer absolutamente nada.

-E o que te fez mudar de ideia? -ela perguntou com um ar divertido.

-Uma certa garota que tem medo de ficar sozinha, e que, é claro, precisa do privilégio da minha presença. -falei também com ar divertido.

- Nossa! Tinha esquecido o quanto você é arrogante e metido! -falou dando risada. Ah e que risada, soava como Música... e aquelas covinhas? Meu Deus! Foi impossível não ri também.

- E eu o quanto você é chata e irritante! -disse ainda rindo.

- Só pra constar: eu acho fofo quando me chamam de chata. -falou e eu revirei os olhos. - e o fato de ter me salvado ontem não muda o que eu penso de você, e com certeza não te faz mais suportável.

- Viu? I-R-R-I-T-A-N-T-E!!
-falei e ela revirou os olhos- Mas admita: eu sou insuportavelmente suportável.

Ela riu. -Ta bom, ta bom. Você é insuportavelmente suportável. -e meu sorriso se alargou. -Entra.

E eu entrei.

"Ela o chamava de Anjo. Ele a protegia como um." *-*

God bless you.

O desejo do coração de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora