ACONTECEU POR ACASO ( Concluído )

Capitulo 11

David

Acordei com um barulho, alguém deve ter chutado alguma coisa no AP ao lado, olho no relógio são 8:05 da manhã. Sento na cama por alguns minutos para me recompor, quando crio coragem vou até o banheiro e tomo um longo banho já que meu sono foi por água abaixo. Escovo meus dentes e vou para cozinha.

- Vamos ver oque tem pra comer - digo bocejando

Abro o armário e vejo que ainda tem torradas e nutella, geleia, pasta de amendoim, e pão. Pego tudo e vou para mesa, pego suco de uva na geladeira  e depois me sento, e vou tomar meu café tranquilamente. Se tem uma coisa que odeio, e fazer minhas refeições sozinho. Termino e vou lavar as louças, depois vou para meu quarto pego o Macbook e mando mensagem para Martha perguntando como ela está, sua resposta chega logo em seguida, e diz que minha mãe está com saudades, mas ignoro essa parte.
Levanto e vou abrir as cortinas para ver se o ar circula por aqui. O sol bate no meu rosto trazendo um pouco de calor pra dentro do quarto. O céu está lindo hoje, com umas formas de quase um coração feita de nuvens, tem poucas mas já da para aprecia-las, o céu está tão azul que me lembra os olhos de alguém

- Mais quem? - forço para saber a resposta

Penso por um estante, sem obter nem uma resposta, apenas continuo apreciando, aquele azul tão puro, tão terno, tão perfeito...

- A vizinha doida - falo e  lembro de seus olhos

Volto a observar o céu, mas logo me lembro que o professor passou um trabalho. Volto para o Macbook que está sobre a cama e começo a minhas pesquisas. Quando termino, e sinto meu estômago resmungando, vou para a cozinha ver oque tem no armário e pra minha surpresa, não tem nada, se quiser comer, vou ter que comprar. Visto uma calça preta e uma blusa branca de gola V, calço um adidas preto e olho no relógio, já são 12:39, pego minha carteira e fecho a porta, e escuto meu celular apitando, vejo que  é uma mensagem da operadora e apago irritado, essas mensagens são desnecessárias.

Sinto que devo ter empurrado alguém, olho de relance e vejo a minha mais nova vizinha " desconhecida", ela diz alguma coisa tão rápido que nem entendo bem, está com aquela cara de irritada como da primeira vez, e está começando a ficar vermelha

" será que sempre que ela fica vermelha é porque ela está irritada? " penso comigo mesmo.

Me desculpo por esse incidente. Ela está tão linda, seu cabelo exala um cheiro tão bom

" qual o meu problema. Toda vez que a vejo que foram só três vezes eu fico babando por ela, para com isso David " penso irritado.

Hoje ela foi mais educada, estranhei, pensei que  iria surtar, perguntei seu nome e para minha surpresa ela fala

- Meu nome é Cloe - disse ela com um sorriso mais doce que já vi.

Depois ela entrou fui em direção ao elevador, desço, comprimento Allan e vou ao mercado, compro tudo oque preciso e vou em direção ao caixa.

- Você mora naquele prédio bege com vermelho? - pergunta a moça do caixa

- Sim, moro lá, porque? - pergunto educadamente

- Ah! É que sempre vem uma moça dos cabelos ruivos e olhos azuis, conhece alguma moradora por lá parecida? - ela fala com um tom curioso

- Sim, a propósito o nome dela é Cloe, ela é minha vizinha. Mas sem querer ser curioso de mais, porque a pergunta? - coço a cabeça meio confuso

- Ah! É que ela esqueceu isso aqui da ultima vez que ela veio, ela pagou mais não levou, esperei pra ver se ela voltava aqui mas não apareceu. Teria como você entregar por favor?