Capitulo 84

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Cloe
Sem revisão

A casa está completamente vazia. Todas as luzes estavam apagadas e tive uma certa dificuldade para achar o botão de acende-las

A casa transmitia um certo aconchego, fui andando na pouca luz que tinha rumo ao corredor. David fora ajudar Lola com o término da festa, segundo ele só chegaram amanhã de manhã, e me deixou na porta, então tecnicamente estou sozinha, e por sorte tenho uma cópia da chave do quarto. Entro e tranco a porta, meus pés estão suplicando para serem soltos, minhas pernas pulsam energicamente, e meu corpo esbraveja em busca de qualquer contato que seja com a água

A casa está calma, tudo escuro, tudo no silêncio. Aquela paz vaga pelo quarto e um leve vento assopram as cortinas fazendo movimentos suaves de lá, para cá, me apresso em tirar os saltos, coloco-os em um canto e prometo a mim mesma que irei guarda-los mais tarde, e com uma facilidade incrível né livro do vestido e coloco em um canto perto do closet e vou para o banheiro. Preparo a banheira e acrescento alguns sais e entro, e meu corpo grita em agradecimento

As pulsações, dores, enrijeções e tudo mais relaxa no momento em que o contato com a água se torna real, fecho os olhos e meus pensamentos me levam aos acontecimentos e os fatos

A cada dia, a cada beijo, a cada olhar, cada sorriso meu coração grita de paixão por David, já me apaixonei outras vezes, mas nunca me senti assim, aquelas sensações de segurança, de paz, alegria, um sentimento envolvendo milhares de reações maravilhosas, e sempre que me lembro daquele sorriso, aquele que é tão brilhante, tão vivo, aquele sorriso que é tão meu, minhas pernas tremem e meu corpo parece não processar quão perfeito é aquele simples gesto. Por tempo indeterminado fiquei imersa sobre esses fatos, David sempre foi tão pé no chão e ao mesmo tempo sempre me fez sonhar como ninguém, acreditando em mim. Aquele jeito carinhoso, protetor, amigo, me fez com que esse sentimento que bombardeia meu ser brotar, Afonso nunca fizera isso

E aqueles velhos pensamento são mudados drasticamente para o sua que conheci o homem que tornou minha vida sentimental amarga

On

Afonso é moreno corpo de atleta que faz as meninas babarem, alto dos olhos castanhos um tanto claro que quase se vê um verde, aquele sorriso abrasador e perfeito, dentre branquinhos e boca desenhada e fina. Minha melhor amiga me apresentou ele, e para mim foi amor à primeira vista ( ou ilusão a primeira vista )

O tempo foi passando e Afonso se mostrava um homem de caráter, responsável, carinhoso, e fomos ficando amigos, mas nunca fomos de compartilhar nossos segredos, sonhos, medos, assim como David e eu fazemos. Aquela paixão ( ilusão ) se inflamava cada vez mais quando o via, e me derretia, como toda e qualquer menina apaixonada, e dias mais tarde fui pedida em namoro por ele, e eu não preciso dizer que aceitei aos pulos e o enchi de beijos

No começo do namoro estava tudo as mil maravilhas, sempre saímos para qualquer lugar que desejássemos. Fizemos um mês de namoro, na época tinha apenas 16 anos, eu era super imatura, Afonso sempre queria algo mais além dos beijos, e eu não me sentia pronta para isso ( sim eu era virgem ) e ele se irritava e dizia que eu não o amava, e com o passar do tempo isso passou a ser diário, ele queria uma prova de que eu realmente amasse a ele, e em uma noite eu estava disposta a provar isso, mas não por que eu me sentia pronta, mas por medo de perdê-lo para sempre. E aconteceu, no apartamento dele, ele me levou para lá e disse que queria que eu visse o novo aparelho de vídeo game ( que eu amo ), ao chegar-mos ele começou a me beijar e suas mãos vagava pelo meu corpo como se buscasse por algo desesperadamente, não hesitei, eu queria provar para ele o que eu sentia, e a caminho do quarto roupas foram jogadas para um lado e para outro, e por fim chegamos a cama, eu sabia que aquilo era uma coisa que eu nunca iria esquecer, mas estava disposta, por Afonso, por medo de perdê-lo, quando ele me penetrou senti uma dor terrível e um grito inesperado saio nos meus lábios, ele tapou minha boca e começou a rir, um riso debochado, ele determinou um ritmo e o seguimos até ele se cansar, ele fora um pouco agressivo e às vezes me machucava, e quando terminamos ele disse que teria que sair, juntou minhas coisas e me levou para casa, e nem se despedir de mim e foi pra sei lá aonde

ACONTECEU POR ACASO ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora