ACONTECEU POR ACASO ( Concluído )

Capitulo 67

Cloe
Sem revisão

Descemos no aeroporto e o sol estava bem fraquinho, não estava totalmente escuro, mas está começando a anoitecer novamente

A brisa é suave e tem um aroma de natureza que faz uma combinação perfeita, o ar parece mais puro e sempre que posso me certifico de estar registrando todos os detalhes

Nunca estive no Canadá antes, mais várias pessoas me contaram barbarias sobre esse lugar tão belo. Fomos pegar as nossas malas, que está na ala de número 21, quando avistamos ela pegamos e saímos rumo à entrando principal do aeroporto

- Teremos que pegar um táxi - David diz acenando para um carro para e entramos, ele dá as introduções e logo estamos na estrada

A vista e grandiosa, prédio luxuosos é imenso se instala na avenida dando um leve aspecto de sofisticação, algumas árvores são coloridas, rosa, amarelo, azul, não sei ao certo quais são, penso em ipê, mas não sei bem se elas crescem por aqui

E em meio à tantas pessoas, uma correria imensa, e ao mesmo tempo compassiva, avisto um rosto familiar. Meu estômago gela, e minha garganta seca quase que de mediado

MEU PAI! Fico observando o homem se locomover, à semelhança é terrivelmente igual, mas ao chegar mais perto percebo que não é ele. Meu pai tem uma leve cicatriz na testa, é uma pele que sua filha nunca irá se esquecer

Ultimamente ando pensando muito em meu pai, e na última vez que vi ele, nas ligações recebidas, e nas ameaças feitas por marginais, não está sendo fácil para mim, estou quase me deteriorando por dentro. Sinceramente não viria á essa viagem, mesmo eu tendo prometido a David, meu estado não colaboraria, e sei que ele entenderia rapidamente, já Ana não, ela fez discursos e mais discursos, sobre como ser uma boa amiga e como se comportar na frente dos familiares dele que um dia seria minha família, lógico que essa parte eu fingi não ter ouvido. Mas enfim não tive escolhas, com as forças por Ana, e se tivesse como ela me amarraria no peneu do carro me me traria arrastada

Fomos nos aproximando de um casa extraordinária, casa é apenas fachada, uma mansão, na cor bege e vermelho, as gramas bem aparadas e as rosas tão bem tratadas que exalava uma elegância sublime. A casa mansão tem uma entrada principal com portas de madeiras e duas colunas que sustentam o peso da mesma, tem vários efeitos nos jardim, e pelo visto essa família venera muito o escandaloso e gritante jardim, que de uma forma é o mais lindo que já avistei antes

O céu se forma pequenas nuvens escuras, as folhas dançam ao som do vento de forma sincronizada. Ao descermos do carro, algumas pessoas se aproximam saltitante e com um sorriso contagioso

- Dav - diz uma mulher pequena e gorducha, aparentemente tia dele

- Tia vera! Como vai? - David diz ao sair do carro e abraça-a

Vou até o porta malas e começo a tirar uma a uma, quando um mulher alta esbelta dos cabelos loiros e dona de uns olhos tão verdes que até me surpreendo, segura minhas mais com delicadeza e um sorriso gracioso no rosto

- Oh querida não se preocupe com as malas, Hebert há de pela-las logo, venha! - ela diz me conduzindo até David

Fico meia tímida, com tantas pessoas das quais nunca vi antes, e todas me olham como se eu fosse o último ser de algum planeta alienígeno

- Então essa é a famosa Cloe, a menina de David - diz uma voz cansada, mas que exala uma força surprendente

E a roda se abre, e uma senhora surge sorridente, sem bengalas, sem óculos, e com uma aparecia ótima

- Sou sim - digo timidamente

- Prazer em conhecê-la menina - a senhora diz de alto astral e me envolve em um abraço doce e reconfortante

- O prazer é todo meu senhora - digo ao nos afastarmos

- Por favor! Senhora não, me chame de Nina, venha vou mostrar o quarto de vocês - ela diz e se volta para cada rapidamente

E todos seguem a vovó, ou melhor, Nina. Como prometido Hebert já carrega as malas para dentro e sobe as escadas

A casa e em um tom bege, e as colunas azul marinho, a entrada do hall tem uma enorme estátua que não sei ao certo o que é, formas horizontais e verticais dão forma a um " coisa " vamos se dizer assim, o chão é de madeira o que deixa tudo mais sofisticado, o chão é tão limpo que dá para ver os reflexos causado pela luz, um sofá enorme se estende pelo cômodo ao lado e uma televisão gigantesca, cobre a metade da parede, e um tapete cor neutra está posto no chão. David está ao meu lado, ele apenas me observa com um sorriso nos lábios

- Quarto de vocês? Será que vamos... - estou dizendo quando vovó vira para nos olhar

- Algum problema vocês dormirem juntos? - Nina pergunta quando todos os outros já saíram para algum lugar deixando apenas nos três em um corredor largo

" claro que tem, não somos namorados, e isso não vai dar muito certo " penso agitada

- Não claro que não, só que seria melhor se nos dormíssemos em quartos separados, sabe como é né!? - digo com um sorriso falso no rosto

Não precisa ter vergonha menina, todos nós sabemos como são os jovens de hoje, e é claro que você precisam de privacidade, e por isso faço questão de colocar vocês no último quarto, ele é mais afastado, e ninguém escuta nada que vem de lá, vocês podem fazer barulho à vontade - Nina diz e dá uma piscadela para mim

Na verdade eu nem sei que cor estou, eu deva estar azul de tanta vergonha, e o trouxa do David só faz rir e rir, é claro não contestei mais, já que ninguém irá conseguir tirar essa ideia da cabeça de Nina. Fomos até o último quarto como prometido, o quarto é arejado é bem espaçoso, tem uma suíte, com banheira e tudo mais. A decoração do quarto é dourada, o piso é de madeira como os demais cômodos, uma cama de casal espaçosa, com lençóis brancos que cheiram um perfume agradável, um sofá de tecido fica no canto da parede, e uma televisão quase do tamanho do cômodo de baixo se firma na parede, vários puffs e a metade do quarto e coberto por um tapete marrom, e é tão macio que faz até cócegas, e sem contar na janela enorme que tem uma vista para o mar

" Quem me dera ter uma vista dessas todos os dias " penso

- Está tudo certo! Iremos servir o jantar dentro de duas horas, então vocês podem se organizar e namorar um pouco, mas não namorem muito, deixa um pouco para a noite, como sempre digo à noite é uma criança - Nina diz e sai do quarto fechando a porta

- Sua vó é ilaria - digo indo em direção a minha mala

Começo a tirar as roupas que Ana colocou, analiso uma a uma, e até que ela não teve mal escolha, vou colocando cada um nos cabides e dobrando as necessárias

- Vou tomar um banho - David diz se levando da cama, ele pega um toalha e entra no banheiro rapidamente

Termino de arrumas minhas roupas e logo está tudo no lugar, e vejo a mala de David no canto, e abro ela e começo a colocar nos cabides e dobrar o que for necessário, separo as roupas dele com a minha e coloco em gavetas e cabides separadas