Capitulo 7

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- Aceita mais uma taça querida? - Pergunto para belíssima Isadora.

- Acho melhor nos pararmos por aqui. - Ela ri.

- Sua risada é linda Isa, eu amo ela. Voce é tao linda que meu Deus, nao tem comparação. -Sorrio de lado.

- André querido a gente ta bêbados, já bebemos duas garrafa de vinho. - Ela gargalha e eu também.

- Ai meu Deus estamos bêbados, isso nao é bom.

- Vamos parar por aqui se nao, daqui a pouco, vamos fazer coisas que nos arrependermos ou pior falarmos. - Ela ri.

Mas eu quero que voce fale querida, quero muito.

- Mas entao Isa, voce nao fala muito do seu pai neh ? O que ele trabalha... Aah é mesmo ele é dono do alemão nao é ? - Ela sorri de lado e confirma. Isso. - E voce nao trabalha com ele ? - Pergunto bebendo o resto da minha taça.

Estamos sentados no sofá de frente para o outro.

- Nao. Nao trabalho com meu pai, acho o que ele faz errado. Muito errado. Por isso também vim pra ca sabe, vida nova. Sem conhecer ninguém. Fazer minha faculdade sem me preocupar em levar um tiro por ser filha de quem sou. Ser normal. Sem ninguém me perseguindo, me olhando com medo, ou ate mesmo torto sabe. Vim pra ca pra ficar longe de tudo aquilo. Meu pai quer que eu tome conta de tudo, mas eu nao quero, essa vida de foragidos nao é pra mim, gosto da minha liberdade. - Fala olhando pra taça e me encara. O que ela falou. Isso tudo. Me fez me arrepender de usar uma menina tao doce como ela, tao inocente em relação a tudo o que eu e seu pai estamos metidos, me fez repensar meus planos.

- Hum. Voce está certa, se nao gosta daquela vida, deve correr atrás do que te deixa feliz. - Falo sorrindo pra ela.

Eu to começando a entender melhor ela, uma garota sem problemas, que só quer ser alguem na vida. Conhecida por ajudar pessoas, nao por mandar matar elas, eu entendo o lado dela. Eu pensei que se me aproximasse dela, poderia usar isso para desafiar o DH, e de alguma forma deixa ele mais fraco, então enquanto ele se preocupasse com a Isadora eu poderia invadir seu morro e pegar ele desprevenido. 

Pensando assim eu ate achei meio idiota. Onde eu tava com a cabeça em usar uma pessoa como a Isa pra fazer algo tão sujo assim ?

Ela veio pra ca pra fugir daquilo e eu querendo a colocar no meio novamente. Querendo usar ela pra ter minha vingança idiota, meu pai nao queria isso, nao mesmo, se ele estive aqui estaria me dando uma boa bronca por isso tudo. Usando um inocente.

- André ! - Isa grita meu nome.

- Oi - digo assustado.

- To te chamando, e voce ta ai boiando. - Ela ri depois que fala.

- Me desculpa. - sorrio fraco a olhando. - Isa queria falar que se voce precisar de alguma coisa é só falar comigo, eu sei que mal nos conhecemos. Mas voce pode confiar em mim.

- Eu confio em voce. - olho surpreso pra ela. Ela solta uma risada sem graca. - Eu sei. Pouco tempo. Mas eu confio, e olha que é difícil para mim confiar em alguem. Mas eu confio em voce, eu sinto que devo confiar sabe. - ela fala e cora, esta envergonhada por se abrir comigo, mas isso me deixa feliz, muito feliz.

Sorrio e a puxo pela nuca para um beijo, mas nao um beijo forte, um carinhoso, com.. admiração.

Seguro seu rosto com minhas maos e faço um leve carinho em suas bochechas, e puxo mais pra mim. Ela passa as maos por minha nuca e puxa de leve meus cabelos. Enrosco meus braços em sua cintura e a puxo para meu colo, com as pernas uma de cada lado do meu corpo, aperto sua cintura, a trazendo para mim, subo minha mao esquerda ate seu cabelo perfeito e dou uma leve puxada, a trazendo mais perto ainda, se é que é possível. Ela continua com as maos em minha nuca e cabelo, dando leves puxões, oque me excita mais.

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