- Papai o senhor sera vovô. - Digo e vejo DH arregalar os olhos.
- Ta zoando com a minha cara filha. - Ele diz e parece nao acreditar. Eu gargalho pela forma desleixada dele falar.
- Nao pai, e eu tenho quase certeza que é uma menina. - Digo e aperto a mão de Andre, que esta ao meu lado.
- Eu to fudido. - Andre sussurra.
- Se essa criança puxar a Isa quando menor, sim meu filho, você ta muito fudido. - Meu pai olhando Andre, que arregala os olhos.
- A gente vai colocar minha pequena num convento, nao se preocupe. - Andre diz olhando Diego.
- É o melhor que você pode fazer, eu conheço uns, andei pesquisando quando Isa era menor. - Diego diz pensativo.
- Minha filha nao ira para um convento. - Digo decidida.
Diego e Andre reviram os olhos, e mesmo contrariados concordam.
Esses dois são um perigo juntos.
Saímos da cadeia e vamos andando em direção ao carro.
- Temos que fazer um ultrasom amor. - Digo enquanto coloco o cinto.
- Ultra o que? - Andre pergunta confuso.
- Ultrasom, pra saber se está tudo direitinho com o bebê. - Paro e penso. - Mas acho que vou ter que fazer um ultra vaginal.
- O que ? - pergunta mais confuso ainda.
- O médico enfia um negocio dentro da minha vagina para ver o neném.
- O Medico? - Ele pergunta indignado e me olha. - Porra de medico o caralho Isa, vai ser uma mulher, eu exijo que seja uma mulher. Onde já se viu, outro homem ver a boceta da minha mulher, e se ele se apaixonar por voce? Eu nao quero matar ninguém Isa, pelo amor. Onde já se viu um homem ver essa buceta rosinha e apertada. - Ele diz tão serio e indignado que eu nao consigo segurar a risada. - Nao ria Isadora. Porra de medico nenhum vai ver sua buceta.
***
Meu pés estão inchados, eu sinto dor nas costas, e quero foder o tempo todo. Jesus me ajuda.
- Andre. - Chamo e olho no relógio, são 4 da manhã e eu quero comer pamonha. - Andre... - Chamo e o balanço, ele resmunga mas nao acorda. - droga Andre. - Digo e me levanto da cama, coloco um vestido comprido e um casaco, pego a chave do carro e ando até a garagem.
Ligo o carro e começo minha busca pelo meu desejo. Eu vou matar o André.
Onde já se viu uma mulher de 7 meses ter que sair pra procurar comida.
Homens... O raça.
Depois de 1 hora procurando, em nome de Deus eu consigo achar um lugar recém aberto que venda pamonha, é Deus ajudando uma pobre mulher gravida a comer.
Magine meu filho nascer com cara de pamonha? Credo.
Sera que eu sentiria vontade de morde ele?
Meu Deus, essa gravidez nao me fez bem.
Seis e meia da manha eu estou voltando para o apartamento, e quando estaciono na nossa vaga vejo o carro de PJ estacionado ao lado. Estranho e subo ate a cobertura.
Ao abrir a porta vejo Andre com as mãos no cabelo andando pra lá e pra ca. PJ está sentado no sofá com a cabeca entre as mãos e parece nervoso.
- Aconteceu algo meninos? - Pergunto fechando a porta.
Andre me encara e corre, literalmente, em minha direção, me abracando apertado, bom da forma que da ne. A barriga nao ajuda muito.
- Amor to morrendo esmagada. - Sussurro e ele me segura pelos ombros.
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Meu Grande Amor.
Romance[Livro completo e sem revisão.] Vingança. Isso era o que corria em minhas veias. Eu precisava de vingança. Precisa ver DH preso. Pagando por cada crime. Por cada morte. Pela morte do meu pai. Meu heroi. Eu queria mais que qualquer coisa. Mas então...