capitulo 36

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- Papai o senhor sera vovô. - Digo e vejo DH arregalar os olhos.

- Ta zoando com a minha cara filha. - Ele diz e parece nao acreditar. Eu gargalho pela forma desleixada dele falar.

- Nao pai, e eu tenho quase certeza que é uma menina. - Digo e aperto a mão de Andre, que esta ao meu lado.

- Eu to fudido. - Andre sussurra.

- Se essa criança puxar a Isa quando menor, sim meu filho, você ta muito fudido. - Meu pai olhando Andre, que arregala os olhos.

- A gente vai colocar minha pequena num convento, nao se preocupe. - Andre diz olhando Diego.

- É o melhor que você pode fazer, eu conheço uns, andei pesquisando quando Isa era menor. - Diego diz pensativo.

- Minha filha nao ira para um convento. - Digo decidida.

Diego e Andre reviram os olhos, e mesmo contrariados concordam.

Esses dois são um perigo juntos.

Saímos da cadeia e vamos andando em direção ao carro.

- Temos que fazer um ultrasom amor. - Digo enquanto coloco o cinto.

- Ultra o que? - Andre pergunta confuso.

- Ultrasom, pra saber se está tudo direitinho com o bebê. - Paro e penso. - Mas acho que vou ter que fazer um ultra vaginal.

- O que ? - pergunta mais confuso ainda.

- O médico enfia um negocio dentro da minha vagina para ver o neném.

- O Medico? - Ele pergunta indignado e me olha. - Porra de medico o caralho Isa, vai ser uma mulher, eu exijo que seja uma mulher. Onde já se viu, outro homem ver a boceta da minha mulher, e se ele se apaixonar por voce? Eu nao quero matar ninguém Isa, pelo amor. Onde já se viu um homem ver essa buceta rosinha e apertada. - Ele diz tão serio e indignado que eu nao consigo segurar a risada. - Nao ria Isadora. Porra de medico nenhum vai ver sua buceta.

***

Meu pés estão inchados, eu sinto dor nas costas, e quero foder o tempo todo. Jesus me ajuda.

- Andre. - Chamo e olho no relógio, são 4 da manhã e eu quero comer pamonha. - Andre... - Chamo e o balanço, ele resmunga mas nao acorda. - droga Andre. - Digo e me levanto da cama, coloco um vestido comprido e um casaco, pego a chave do carro e ando até a garagem.

Ligo o carro e começo minha busca pelo meu desejo. Eu vou matar o André.

Onde já se viu uma mulher de 7 meses ter que sair pra procurar comida.

Homens... O raça.

Depois de 1 hora procurando, em nome de Deus eu consigo achar um lugar recém aberto que venda pamonha, é Deus ajudando uma pobre mulher gravida a comer.

Magine meu filho nascer com cara de pamonha? Credo.

Sera que eu sentiria vontade de morde ele?

Meu Deus, essa gravidez nao me fez bem.

Seis e meia da manha eu estou voltando para o apartamento, e quando estaciono na nossa vaga vejo o carro de PJ estacionado ao lado. Estranho e subo ate a cobertura.

Ao abrir a porta vejo Andre com as mãos no cabelo andando pra lá e pra ca. PJ está sentado no sofá com a cabeca entre as mãos e parece nervoso.

- Aconteceu algo meninos? - Pergunto fechando a porta.

Andre me encara e corre, literalmente, em minha direção, me abracando apertado, bom da forma que da ne. A barriga nao ajuda muito.

- Amor to morrendo esmagada. - Sussurro e ele me segura pelos ombros.

Meu Grande Amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora