capitulo 34

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2 meses depois da lua de mel.

Isa anda pra lá e pra cá no apartamento. Ela esta decidindo se ira ver DH ou não.

- Isa, eu sei que é difícil, mas ele disse que matou seus pais, e por mais que isso seja estranho, eu vi sinceridade nos olhos dele. - Me levanto e vou ate ela. - Ele nao mentiria pra você, depois de tudo. Ele nao seria tao filha da puta assim. Ele te ama, pelos pouco tempo que eu vi você e ele juntos, eu vi que ele te ama. Perdoe ele, e vai falar com ele. Tire isso do coração amor, você merece ficar livre disso. - A puxo para meu peito e a abraço forte.

- Você tem razão. - Ela diz baixo. - Irei visitar ele na semana que vem. Acho que até lá eu vou conseguir aceita, que eu devo seguir em frente. Vai me fazer bem.

- Sim meu amor. Ira te fazer muito bem.

Beijo sua cabeça e a aperto mais.

Minha pequena guerreira.

***

Seguimos o caminho em silencio. Isa decidiu que iria hoje ver DH, e eu estou levando ela. Nao quero minha mulher no meio de monte de homens nojentos, então pedi para que o chefe de segurança da cadeia que DH esta, disponibilizar uma sala vazia para eles.

- Eu to com medo... - Isa sussurra e aperta as mãos no colo.

Tiro minha mão do volante e a sua, levando até os lábios e beijando.

- Nao precisa anjo. Vai da tudo certo.

- Eu quero entrar sozinha.

- O que? - Solto sua mão e seguro firme no volante. - Porque?

- Preciso enfrentar isso sozinha.

- Mas...

- Por favor. - Ela me olha de relance e eu aceno.

Mais que droga, porque ela quer fazer isso sozinha? Odeio isso.

Chegamos e eu e Isa descemos do carro, seguimos ate a entrada de mãos dadas, e de longe vejo Paulo, o chefe de segurança.

- Delegado Andre. - Ele aperta minha mão.

- Paulo. - Seguimos ele ate um corredor claro, logo ele para na frente de uma porta de madeira.

- Vou deixar vocês aqui. - Ele sai e fica no final do corredor. Olho Isa e ela respira fundo. Beijo sua testa e ela abre a porta, logo entrando e fechando novamente.

Boa sorte meu anjo.

***

Isadora

Fecho a porta e vejo DH sentado de frente para a porta, de cabeça baixa. Ele levanta a cabeça quando ouve a porta se fechando e me olha sem acreditar.

- Isa... - Posso ver seus olhos se enchendo de lágrimas.

- Oi. - Me sento na cadeira a sua frente. - Como você esta?

Ele fica me olhando, e seus olhos vão até minhas mãos, em meu anel. Ele sorri de lado e abaixa a cabeça.

- Bem. E você, como esta? - Sua voz é baixa.

- Bem... Eu senti sua falta. - Digo baixo.

Ele funga e me olha, seu rosto molhado pelas lagrimas.

- Eu também. Pensei que nunca mais iria te ver. - Diz e passa a mão presa nas algemas, pelo rosto. Pego suas mãos e aperto.

- Me desculpa. Eu fui imatura e nao soube lidar com a situação de frente. Mais eu sei que você nunca iria fazer algo tao cruel assim, nao sabendo que iria me atingir mais tarde. - Ele acena com a cabeça. - Eu te amo... Pai.

Meu Grande Amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora