Capitulo 30

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Lexa dormia tranquilamente ao lado de Clarke. A loira achava que aquela mulher não poderia ficar mais bonita, mas deitada seminua, com fracos raios de luz iluminando o rosto e a expressão tão tranquila deixava Lexa mais bonita do que era justo alguém ser. Clarke esticou o braço para fazer um carinho e ela se remexeu e se aproximou, provavelmente atraída pelo calor do corpo de Clarke. A loira sorriu e depositou um beijo na testa de Lexa quando a mulher se acomodou em seu ombro. Lexa a fazia sentir tão cheia de amor que ela quase se sentiu culpada por estar considerando fazer uma coisa que Lexa com certeza não aprovaria. Clarke envolveu o corpo da mulher com os braços e aproveitou o calor que emanava dela na esperança de afastar a sensação ruim que crescia em seu peito.

Por mais que quisesse evitar um confronto ou um desentendimento com ela, aquela era uma situação que não deixava outra opção. Era algo que Clarke precisava fazer, esperava que Lexa pudesse entender.

Talvez ela simplesmente...

O alarme encheu o quarto tão repentinamente que Clarke se sobressaltou e acabou acordando Lexa.

— hmm, não está muito cedo? — ela perguntou esfregando os olhos.

Clarke desligou o alarme e afastou os cabelos da testa de Lexa.

— Não, você tem aquela reunião hoje, lembra?

Ela fez um som de frustração e se enrolou nas cobertas.

— É a primeira vez na vida que eu tiro férias, quem vai à reuniões quando deveria estar curtindo? — reclamou para o travesseiro.

Algumas semanas antes era difícil tirá-la do trabalho e agora ela não queria levantar da cama.

— Estou ficando assustada. O que aconteceu com a minha namorada super comprometida? Onde está a Lexa que levanta da cama antes do sol nascer?

Lexa deu um sorriso maroto.

— Bom, ser sua namorada me deu um motivo muito bom para ficar na cama. O que me diz?

— Toda sugestiva hoje, huh? — Clarke comentou deixando uma trilha de beijos nas costas expostas da mulher.

— Estou nua, Clarke, nada é mais sugestivo que isso.

Clarke mordeu o lábio e seu as borboletas travando uma batalha em seu estômago, Lexa sempre a deixava sem jeito com aqueles comentários inesperados.

— Veja só, alguém está sem palavras.— Lexa comentou ao se virar e então acrescentou: — Você conhece as regras: se ficar sem palavras tem que me dar um beijo.

Clarke revirou os olhos e Lexa ergueu as mãos.

— O que? Odeie o jogo, Clarke, não o jogador.

A loira suspirou, as preocupações anteriores já esquecidas e se inclinou para um selinho.

— Se contente com um selinho e espere eu escovar os dentes.

— Que estraga prazeres. — Lexa reclamou.

[...]

Clarke foi atraída para a cozinha pelo cheiro de ovos e bacon.

Lexa mexia nas panelas de costas para a entrada, usava uma calça de moletom e uma regata, seu cabelo estava preso num coque. Clakre se aproximou sorrateiramente dela e passou os braços por sua cintura e apoiou o queixo em seu ombro, ela virou o rosto para beijar a bochecha de Clarke rapidamente. Clarke se afastou para não atrapalhar e procurou ser útil arrumando a mesa.

Clarke se sentou assim que Lexa serviu a comida, café e o suco, já atacando a comida assim que parou na frente dela. Lexa, por outro lado, não estava com pressa e pegou o notebook que estava ligado na bancada.

O "Mais" que eu preciso (Clexa) REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora