Capítulo 50

274 20 4
                                    

POV Teresa

Os meus sentidos começam a despertar e sinto a minha cara a ser beijada com lambidelas. Espera, lambidelas!? Mas que... abro os olhos rapidamente, mas arrependo-me instantaneamente quando a claridade me afeta. Um 'miauu' pequeno escoa pelo quarto e um riso rouco também. Quando abro definitivamente os olhos vejo um lindo gatinho branco ao meu lado. Eu. Não. Acredito.

- Oh! Que lindo! - levanto-me num ápice e pego no gato ao colo. - Miguel... - ele sorri.

- Surpresa! Gostas da nossa gatinha? - eu troquei o sexo do animal mesmo à minutos atrás. Mas não me culpem, é do sono.

- Como se chama?

- Moka. - hã!?

- Miguel eu não estou com uma moca, a sério! Só bebi champanhe e foi um gole. - não acredito que ele estava-me indiretamente a chamar bêbeda.

- Não. - ele ri. Okay, qual é a piada? - A gata chama-se Moka. Com 'K'. - ergo a sobrancelha.

- Não havia um nome melhor?

- Não, no registo civil só dava Moka. - ele brinca.

O relógio do meu telemóvel mostra que são 15:45, ou seja, eu estive em modo de hibernação. O Miguel está no seu hotel e eu ainda estou no meu, na minha cama, com a nossa gatinha. Leves batidas na porta são ouvidas e presumo que seja o meu Miguel. Como é que viemos parar aqui os dois? Após semanas sem nos falarmos, estamos aqui, juntos, o que só prova o caminho do destino quer que fiquemos inseparáveis. E eu sem dúvida que quero o caminho do destino.

1 semana depois....

Eu. Definitivamente. Odeio. As. Aulas. Esta semana que passou foi um sonho, com o Cristo. Meu deus, ele é... ele é... o que é que ele realmente é!? P.E.R.F.E.I.T.O. Isso sim. Felicito-me interiormente por hoje ser sexta feira, hey!!! Faltam precisamente quinze minutos e quarenta e seis segundos para a última aula acabar e poder ir para casa, comer. O professor parece um papagaio hoje,as o que é que lhe deu!? Esta gente deve tomar alguma coisa antes de virem dar aulas, é impossível aturar alguém assim, credo.

- Menina Teresa, então, diga-me a resposta. - ele exige friamente.

- Pode repetir? - as minhas mãos começam a suar, e eu atiro pragas interiormente ao meu professor de português.

- Qual a função sintática da frase que está no quadro. - ele aponta para a frase e o respetivo sublinhado. Boa! E agora. Pensa, pensa, pensa! Ai Jesus Cristo! - Vai demorar? - olho para o caderno do colega ao meu lado e engulo em seco.

- Hã... predicativo de sujeito. - mordo o lábio.

- Muito bem. - ufa... estava a ver que ia ser decapitada mesmo aqui à frente. Que horror.

A campainha faz-se soar e arrumo tudo rapidamente sendo uma das primeiras a sair. O Cristo manda uma mensagem a informar de uma festa hoje, e concordo. Corro o mais que posso até casa e assim que abro a porta tropeço no habitual tapete irritante da entrada. Leonor encontra-se vestida com uns calções de ganga escura de cinta alta e uma camisa vermelha. Nos seus pés, uns saltos altos fazer das suas pernas lindas e esguias.

Após alguns minutos de brincadeira decido tomar um banho enquanto os meus músculos relaxam. Ouço a Leonor a gritar um "já vou, até já" enquanto me enrolo numa toalha e vou para o quarto. A Leonor também vai a essa festa e mais tarde o Cristo vem-me buscar. Enquanto escolho o que vestir vou cantado a músicas que me vêm à cabeça, passando de música pimba para românticas, como Tony Carreira. Não me julguem, eu tenho o recorde de músicas no meu cérebro. Ainda de toalha passo pela cozinha e como um lanchinho, visto que a fome em mim desperta, minuto sim, minuto não. Quando estou de no quarto apenas em roupa interior, umas mãos quentes e macias rodeiam a minha cintura...

----------------

Oi! Uish, isto vai aquecer ahahaha, talvez o próximo cap. seja um bcd hoooot ahahah

Desculpem a demora, mas tive teste de história, snif snif :''''(, e para a semana vou ter três, por isso vou estar um bcd ausente... (culpem os stores!)

LY ♥

Ás Vezes - D.A.M.A (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora