- Sobre o quê? - sussurro de volta.
- Eu acho que...
- VAMOS AO CINEMA! - a Tati grita interrompendo o discurso da Leonor.
- Mas tu andaste a beber? - o Kasha resmunga. - É que nem penses.
Andamos a "fazer nenhum" até à uma da manhã quando voltamos para casa. A arrastar o meu corpo estadas acima estava a Tatiana e o Coimbra eu estava bêbada. Mas bêbada de sono, não de álcool. Estes dias têm sido terrivelmente esgotantes com toda a informação. O meu corpo é atirado para a cama macia assim como o de Tatiana e mais tarde o de Leonor. Adormeço instantaneamente.
O sol de verão invade o meu quarto e sinto alguém a saltar no colchão. Quem quer que seja tem pilhas de longa duração. Por favor, ainda é de manhã.
- Toca a acordar! - tachos a baterem uns nos outros provoca um som estridente pelo pequeno quarto. O que faz a Leonor soltar um grito de frustração mais agudo do que sei lá o quê, mas arrebentou com os meus tímpanos.
- Teresa! - uma voz suave de criança chama e abro os olhos devagar habituando-me à claridade. Francisca. Ela tinha ido uns dias para casa dos avós.
- Olá princesa. - murmuro ensonada e o som das panelas é ouvido novamente assim como dois risos roucos.
- CALEM-SE!!! - a Tatiana atira com as almofadas todas para a cara destes dois anormais.
Pequeno almoço tomado e roupa devidamente vestida estava na hora de irmos à clínica saber dos resultados. As minhas mãos tremiam torrencialmente quando a mulher de cabelos brancos informou que ia buscar os envelopes. O seu cabelo branco, mas brilhante, é avistado ao longe, assim como os envelopes. Nem era preciso fazer dois testes. Se a Tati for filha da minha mãe é lógico que eu sou irmã dela, mas okay foi uma boa maneira de gastar dinheiro em testes de DNA. Com os envolopes na mão a minha mãe olhava-nos séria.
- Abre tu primeiro... - digo à minha mãe. Os seus dedos de cor clara e já um pouco enrugados abrem o envelope. As suas mãos entra retirando uma folha branca. As suas unhas pintadas de vermelho brilham enquanto ela abre o pequeno papel.
- Deu p-positivo. - ela gagueja provavelmente à espera da reação da minha irmã. Ela atira-se para os braços da minha progenitora e sorri-lhe. Abro sem medos o meu e claro que o resultado esperado estava lá, bem explícito. E junto-me ao abraço.
- Hoje temos de celebrar... - Tatiana murmura e nós acentimos. - E comer chocolate. - só podia.
O caminho para casa foi entre risos e conversas animadas. Nunca vi a minha mãe tão feliz. Lembro-me que a Leonor queria falar comigo. Mando uma mensagem para me encontrar com ela em casa visto que tinha ido ao shopping. À qual ela responde rapidamente.
Leonor ♥: Claro! Já estou a caminho de tua casa. Beijo porca!
Sou sempre bem tratada como podem ver. Corro escadas acima assim que o carro é estacionado na garagem. A Leonor estava a arrumar umas roupas mas quando me vê deixa o seu trabalho para depois.
- Siiiiiiim... - murmuro para que ela começe.
- Eu vou direta ao assunto. - ela suspira. - Eu acho que estou grávida!
- WHAT!? - guincho e ela baixa a cara provavelmente envergonhada. - ISSO É UM MÁXIMO! - abraço-a.
- Tu não percebes? Eu sou muito nova ainda...
- O Kasha sabe? - pergunto.
- Não...
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E aqui está! Ahahah eu sou madrinha do bebé kkkkkk qual vai ser a reação do Kasha?? Ui! Ahahah. Vem mais surpresas aí...LY4EVER♥
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Ás Vezes - D.A.M.A (Concluída)
Fanfic"Ás vezes quando tudo parece dar errado, acontecem coisas boas na nossa vida que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo" Uma estudante universitária (Teresa) conhece um rapaz (Miguel Cristovinho). Vinda do Porto para Lisboa estudar gestão...