Capítulo 67

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- Sobre o quê? - sussurro de volta.

- Eu acho que...

- VAMOS AO CINEMA! - a Tati grita interrompendo o discurso da Leonor.

- Mas tu andaste a beber? - o Kasha resmunga. - É que nem penses.

Andamos a "fazer nenhum" até à uma da manhã quando voltamos para casa. A arrastar o meu corpo estadas acima estava a Tatiana e o Coimbra eu estava bêbada. Mas bêbada de sono, não de álcool. Estes dias têm sido terrivelmente esgotantes com toda a informação. O meu corpo é atirado para a cama macia assim como o de Tatiana e mais tarde o de Leonor. Adormeço instantaneamente.

O sol de verão invade o meu quarto e sinto alguém a saltar no colchão. Quem quer que seja tem pilhas de longa duração. Por favor, ainda é de manhã.

- Toca a acordar! - tachos a baterem uns nos outros provoca um som estridente pelo pequeno quarto. O que faz a Leonor soltar um grito de frustração mais agudo do que sei lá o quê, mas arrebentou com os meus tímpanos.

- Teresa! - uma voz suave de criança chama e abro os olhos devagar habituando-me à claridade. Francisca. Ela tinha ido uns dias para casa dos avós.

- Olá princesa. - murmuro ensonada e o som das panelas é ouvido novamente assim como dois risos roucos.

- CALEM-SE!!! - a Tatiana atira com as almofadas todas para a cara destes dois anormais.

Pequeno almoço tomado e roupa devidamente vestida estava na hora de irmos à clínica saber dos resultados. As minhas mãos tremiam torrencialmente quando a mulher de cabelos brancos informou que ia buscar os envelopes. O seu cabelo branco, mas brilhante, é avistado ao longe, assim como os envelopes. Nem era preciso fazer dois testes. Se a Tati for filha da minha mãe é lógico que eu sou irmã dela, mas okay foi uma boa maneira de gastar dinheiro em testes de DNA. Com os envolopes na mão a minha mãe olhava-nos séria.

- Abre tu primeiro... - digo à minha mãe. Os seus dedos de cor clara e já um pouco enrugados abrem o envelope. As suas mãos entra retirando uma folha branca. As suas unhas pintadas de vermelho brilham enquanto ela abre o pequeno papel.

- Deu p-positivo. - ela gagueja provavelmente à espera da reação da minha irmã. Ela atira-se para os braços da minha progenitora e sorri-lhe. Abro sem medos o meu e claro que o resultado esperado estava lá, bem explícito. E junto-me ao abraço.

- Hoje temos de celebrar... - Tatiana murmura e nós acentimos. - E comer chocolate. - só podia.

O caminho para casa foi entre risos e conversas animadas. Nunca vi a minha mãe tão feliz. Lembro-me que a Leonor queria falar comigo. Mando uma mensagem para me encontrar com ela em casa visto que tinha ido ao shopping. À qual ela responde rapidamente.

Leonor ♥: Claro! Já estou a caminho de tua casa. Beijo porca!

Sou sempre bem tratada como podem ver. Corro escadas acima assim que o carro é estacionado na garagem. A Leonor estava a arrumar umas roupas mas quando me vê deixa o seu trabalho para depois.

- Siiiiiiim... - murmuro para que ela começe.

- Eu vou direta ao assunto. - ela suspira. - Eu acho que estou grávida!

- WHAT!? - guincho e ela baixa a cara provavelmente envergonhada. - ISSO É UM MÁXIMO! - abraço-a.

- Tu não percebes? Eu sou muito nova ainda...

- O Kasha sabe? - pergunto.

- Não...

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E aqui está! Ahahah eu sou madrinha do bebé kkkkkk qual vai ser a reação do Kasha?? Ui! Ahahah. Vem mais surpresas aí...

LY4EVER♥

Ás Vezes - D.A.M.A (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora