Capítulo 63

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POV Cristovinho

Não sei como me sentir em relação à mulher da minha vida. Não sei se deva acreditar, porra! Eu confio nela... pelo menos confiava... confio? Não confio? Acredito na merda desta história? Não acredito? Miguel tu viste com os teus próprios olhos! Eu vi, mas podia ser aquela rapariga que é muito parecida com ela... estás a acreditar na história do Kasha? Não. Eu não a posso perdoar! Aquele jantar não significou nada. Também não é preciso mentir... não estás a ajudar, subconsciente. Não estás mesmo... não a posso perdoar e está decidido. A campainha toca lá em baixo e corro até à porta visto que a pessoa irritante ainda está a pressionar o botão prateado lá fora.

- O QUE É? - abro a porta furioso e ouço risos do lado de fora. Teresa!?

- Calma Cristo! Viemos rezar contigo! - e desmancha-se a rir. Esta não é a Teresa, é o seu clone sem cérebro.

- O que queres? - pergunto seco.

- Rude! - ela coloca os braços sobre o peito. Passados uns segundos aparece o Coimbra a correr atrás do Kasha pelo jardim da casa. Estou chateado com o Coimbra? Completamente. Mas não o vou demonstrar.

- Por favor! Parem os dois! - a Leonor grita com as mãos nas ancas e revira os olhos quando o Miguel se atira para cima do Kasha e eles riem-se que nem doidos.

- Em que posso ajudar? - pergunto.

- Se estiveres calado já é bom. - a Tânia, acho que é assim que se chama resmunga mais para sí. Vou ignorar.

- Anda dar uma volta conosco. - a Leonor sugere alegremente.

- A Teresa? - ela suspira pesadamente.

- A tratar de uns assuntos. - a Tânia resmunga. - Aos quais, tu não tens nada a ver com isso. - Esta rapariga é avariada das ideias, só pode.

***

- ANDA LÁ CARALHO! - A clone da Teresa berra no meio da rua que dá acesso à Ribeira do Porto, ficando toda a gente a olhar para ela.

- Tatiana, não... - o Coimbra implora quando ela diz para ele correr com ela às cavalitas. Uma autêntica criança e estranhamente parecida com a Teresa. Mas eu não paro de pensar nela?

- Quero um gelado! Apanha-me! - e começa a correr até uma banca de gelados sendo seguida pelo Coi. Alguém tosse forçadamente do meu lado direito e vejo o Kasha de um lado e a Leonor do outro.

- Já resolveram as coisas? - Leonor murmura. Encolho os ombros e meto as mãos nos bolsos.

- Cristo! Já chega, meu! Vocês têm que ficar juntos! - ele fala frustrado.

- Não foste tu a quem a tua namorada te traiu. - digo frio e ele revira os olhos.

- Sabes muito bem que ela não te traiu. - ele murmura irritado. - E basta perguntares ao Coimbra, tal como eu fiz, com quem é que ele esteve naquela noite.

Não posso. Não. Ele vai mentir-me porque eu sei que ele quer estar com ela. Sempre soube isso. Lá por o Kasha acreditar, não quer dizer que eu o tenha da fazer. Ela traiu-me. E eu pretendo pagar na mesma moeda. E estou preparar o meu plano. Alguém dá com a mão na cabeça e olho furioso para a Tânia que estava a rir e espeta-me com o gelado de morango que tinha pedido, na cara. Acabei de ter uma ideia. Olho-a furioso e retiro o gelado a mais da minha cara espetando com o meu na sua cara. Começo a correr e ela segue-me. Eu sou um génio e não estou a falar em espetar com gelados na cara.

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Oi oi! Bem seis dias sem atualizar... mas agora aqui têm outro cap.! O que é que o nosso Cristo está a tramar? Pois, pois...
Ahahahha

LY4EVER ♥

Ás Vezes - D.A.M.A (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora