Capítulo 29

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Visto uns calções de ganga e uma blusa branca às risca finas azuis e por fim, meus 'All Star' brancos devidamente ajustados aos meus pés. Dou uma corridinha para a casa de banho e desfaço a trança ficando com o cabelo perfeitamente ondulado. Um pouco de rimel, uma cama fina de lápis. Arrumo as minhas coisas todas para a mala e vou a correr para a cozinha. O Miguel está sentado com a colher levantada a ver as minhas tristes figuras, por causa da chegada da minha mãe.

"Teresa, o que raio estás a fazer?" Ele goza.

"Não tem piada! A minha mãe está em minha casa à espera e eu estou aqui!"

"Sim, e..." esta paciência toda dá-me cabo dos nervos.

"Miguel eu estou em tua casa, não na minha, será preciso fazer-te um desenho de como a cara da minha mãe vai estar quando lhe contar que dormi em casa de um rapaz!?"

"Tem calma, eu liguei à Leonor para ela dizer à tua mãe que saíste mais cedo, por causa de um trabalho." O que é que ele tem na cabeça?

"Ouve eu não lhe posso mentir e aliás ela vai ficar aqui até sexta-feira à noite. Eu já a conheço."

"Sexta-feira à noite?"

"Yap! Eu faço anos, dia 15." Ele está incrédulo.

"E não me ias dizer nada?" Ele está a um passo de mim e já sinto a corrente elétrica a passar. Os seus dedos agarram a minha blusa e é desta que eu vou para o céu. Os dedos separam cada botão da sua casa expondo o meu sutiã de renda branco. Os olhos dele abrem com a visão e encosta o seu corpo quente ao meu e eu agradeço por ele estar sem camisola. Beijos voam desde a minha orelha até aos meus seios ainda cobertos com o tecido fino de renda. A minha blusa cai aos meus pés e num estalar de dedos o meu sutiã segue o mesmo caminho. As suas grandes mãos passam para eles agora descobertos e sinto o quão duro ele está na minha barriga. A sua língua invade a minha boca como se fosse desespero enquanto ele brinca com os meus mamilos entre os seus dedos.

"Oh céus..." eu gemo.

"Vês, a tua mãe pode esperar..." ele murmura ao meu ouvido.

Eu já nem me lembrava da minha mãe, com tudo o que ele me provoca em segundos, é impossível eu não me desligar do mundo.

As minhas mãos passam freneticamente pelas suas costas e a sua mão direita desce para o botão dos meus calções. Será possível!? Ainda agora me acabei de vestir... sim, diz que te importas de te vestir outra vez. Oh Armênio cala-te! Eu olho para o relógio da parede da cozinha com os olhos estreabertos e marcam 10:30h.

"Miguel..." suplico.

"Shiu bebé..."

"Não. Está na hora de irmos..." ele olha para o relógio e revira oa olhos, o que me faz rir. Um ultimo beijo e ele apanha as minhas roupas do chão.

"Pretendo terminar o que começamos."

Devidamente vestidos e preparados estamos a fazer o caminho para a universidade. Ele estaciona o carro e abre a porta para eu sair, agarra a minha mão, mas eu solto-me do seu aperto e corro para as suas costas deitando a cabeça junto do seu pescoço enquanto as suas mãos agarram as minhas coxas. A Leonor está à minha espera no portão com o meu trabalho na mão e um sorriso cresce ao ver o nosso afeto.

"Estou a ver que a noite foi boa. Toma." Ela entrega o trabalho. Ele pousa-me no chão ao seu lado.

"Obrigada. A minha mãe?" Estou a ficar nervosa.

"Foi para o hotel dela. Ela disse para lhe ligares."

"Ok... obrigado."

"Vamos?" Uma voz rouca com um toque de rudeza soa atrás de mim e sei que é o Miguel pois os seus dedos envolvem o meu pulso e a corrente elétrica ganha vida. Apercebo-me que o Coi está a chegar acompanhado do Kasha.

Ás Vezes - D.A.M.A (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora