Visto uns calções de ganga e uma blusa branca às risca finas azuis e por fim, meus 'All Star' brancos devidamente ajustados aos meus pés. Dou uma corridinha para a casa de banho e desfaço a trança ficando com o cabelo perfeitamente ondulado. Um pouco de rimel, uma cama fina de lápis. Arrumo as minhas coisas todas para a mala e vou a correr para a cozinha. O Miguel está sentado com a colher levantada a ver as minhas tristes figuras, por causa da chegada da minha mãe.
"Teresa, o que raio estás a fazer?" Ele goza.
"Não tem piada! A minha mãe está em minha casa à espera e eu estou aqui!"
"Sim, e..." esta paciência toda dá-me cabo dos nervos.
"Miguel eu estou em tua casa, não na minha, será preciso fazer-te um desenho de como a cara da minha mãe vai estar quando lhe contar que dormi em casa de um rapaz!?"
"Tem calma, eu liguei à Leonor para ela dizer à tua mãe que saíste mais cedo, por causa de um trabalho." O que é que ele tem na cabeça?
"Ouve eu não lhe posso mentir e aliás ela vai ficar aqui até sexta-feira à noite. Eu já a conheço."
"Sexta-feira à noite?"
"Yap! Eu faço anos, dia 15." Ele está incrédulo.
"E não me ias dizer nada?" Ele está a um passo de mim e já sinto a corrente elétrica a passar. Os seus dedos agarram a minha blusa e é desta que eu vou para o céu. Os dedos separam cada botão da sua casa expondo o meu sutiã de renda branco. Os olhos dele abrem com a visão e encosta o seu corpo quente ao meu e eu agradeço por ele estar sem camisola. Beijos voam desde a minha orelha até aos meus seios ainda cobertos com o tecido fino de renda. A minha blusa cai aos meus pés e num estalar de dedos o meu sutiã segue o mesmo caminho. As suas grandes mãos passam para eles agora descobertos e sinto o quão duro ele está na minha barriga. A sua língua invade a minha boca como se fosse desespero enquanto ele brinca com os meus mamilos entre os seus dedos.
"Oh céus..." eu gemo.
"Vês, a tua mãe pode esperar..." ele murmura ao meu ouvido.
Eu já nem me lembrava da minha mãe, com tudo o que ele me provoca em segundos, é impossível eu não me desligar do mundo.
As minhas mãos passam freneticamente pelas suas costas e a sua mão direita desce para o botão dos meus calções. Será possível!? Ainda agora me acabei de vestir... sim, diz que te importas de te vestir outra vez. Oh Armênio cala-te! Eu olho para o relógio da parede da cozinha com os olhos estreabertos e marcam 10:30h.
"Miguel..." suplico.
"Shiu bebé..."
"Não. Está na hora de irmos..." ele olha para o relógio e revira oa olhos, o que me faz rir. Um ultimo beijo e ele apanha as minhas roupas do chão.
"Pretendo terminar o que começamos."
Devidamente vestidos e preparados estamos a fazer o caminho para a universidade. Ele estaciona o carro e abre a porta para eu sair, agarra a minha mão, mas eu solto-me do seu aperto e corro para as suas costas deitando a cabeça junto do seu pescoço enquanto as suas mãos agarram as minhas coxas. A Leonor está à minha espera no portão com o meu trabalho na mão e um sorriso cresce ao ver o nosso afeto.
"Estou a ver que a noite foi boa. Toma." Ela entrega o trabalho. Ele pousa-me no chão ao seu lado.
"Obrigada. A minha mãe?" Estou a ficar nervosa.
"Foi para o hotel dela. Ela disse para lhe ligares."
"Ok... obrigado."
"Vamos?" Uma voz rouca com um toque de rudeza soa atrás de mim e sei que é o Miguel pois os seus dedos envolvem o meu pulso e a corrente elétrica ganha vida. Apercebo-me que o Coi está a chegar acompanhado do Kasha.
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Ás Vezes - D.A.M.A (Concluída)
Hayran Kurgu"Ás vezes quando tudo parece dar errado, acontecem coisas boas na nossa vida que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo" Uma estudante universitária (Teresa) conhece um rapaz (Miguel Cristovinho). Vinda do Porto para Lisboa estudar gestão...