_ O que? Nem a pau. - A empurrei para fora da cama fazendo ela cair de bunda no chão.
_ Ai. - Resmungou. - Por favor vai, eu não quero dormir no chão.
_ Não Ana, esse era o nosso trato.
_ Eu não vou tentar nada, prometo. - Fez bico.
_ Não. - Não recuei.
_ Então isso significa que você tem medo de mim? - Disse sarcástica e sentou-se na beirada da cama._ Ana você é tão bonita. - Engatinhei até ela. - tão desejada e fofa que é quase impossível ter medo de você. - Passei a mão pelo seu rosto. - Isso significa que...
_ Que...?
_ Que você vai dormir no chão. - A empurrei novamente.
_ Você é uma idiota. – Disse nervosa.
_ E você é uma tarada. - Não consegui conter o riso. - Agora arruma sua cama aí e dorme.
_ A não, eu quero dormir aí.
_ Não, não, não e não, pega logo minha roupa Ana.
_ Você nem é abusada. - Se levantou do chão.
_ Eu que sou abusada? Você praticamente me sequestra, me usa como namorada e nem deixa mais eu ver minha família.
_ Falando nisso, quando que você vai me apresentar minha sogra?
_ Sua sogra? Que sogra meu bem?
_ A sua mãe, quem mais seria?
_ Você só pode estar brincando né?
_ Não ué, nossa farsa tem que ser perfeita.
_ Minha mãe nem sonha com isso tá, e se ela souber que eu tenho uma "namorada" ela com certeza vai dar um ataque. - Fiz aspas no ar no namorada.
_ Ela não aceitaria?
_ Não e nem precisa porque eu sou hétero.
_ Tem certeza?
_ O que quer dizer com isso?
_ Que talvez você viva achando que é hétero até conhecer uma mulher que mexa com você, talvez uma ruiva. - Mexeu nas mechas de seu cabelo.
_ Pela terceira vez Ana, me dá a minha roupa. - Disse autoritária.
_ Ta bom, calma.
Depois que Ana me deu a roupa eu tomei um banho e caí na cama, arrumaram a cama da Ana e a mesma foi tomar um banho, por mais cansada que eu estivesse eu não conseguia dormir, logo Ana saiu do banho e veio se deitar.
_ Ana?
_ Mudou de ideia?
_ Vai me fazer dormir?
_ Ta bom. - Quase saltou para a cama. - Está sem sono?
_ Não mas também não consigo dormir.
_ Está sentindo falta de casa? - Me puxou para deitar em seu peito.
_ Um pouco, vou me mudar em pouco tempo e vai ser difícil ficar sem a minha mãe.
_ Você vai morar lá no apê da minha irmã? - Fez carinho no meu cabelo.
_ Vou.
_ Pelo menos já sei o seu endereço novo.
_ Ai meu deus, para de me perseguir Ana.
_ Minha mãe me ensinou a correr atrás dos meus sonhos._ Quer voltar pro chão?
_ Ta bom parei.
(Outro Dia)
Acordei meio desengonçada porque ainda me encontrava no peito de Ana, eu ri ao ver o quanto ela é fofa dormindo, nem parece a mesma pessoa de quando está acordada. Fui até o banheiro e tinha um pacote de escova de dente e um bilhete.
Acho que está ficando sério, você já tem até uma escova de dente na minha casa.
Cara de pau.
Sorri com o bilhete, ela deve ter colocado quando veio tomar banho, fiz minha higiene matinal e joguei uma água no corpo.
_ Você é uma mulher especial sabia? - Disse enquanto eu saia do banho.
_ Por que?
_ Porque você toma banho no meu banheiro. - Disse ainda meio sonolenta.
_ E o que isso tem haver?
_ Eu sou meio paranoica com o meu banheiro, a Chiara demorou 4 meses até tomar banho aí.
_ É, eu realmente sou uma pessoa especial que tem uma namorada falsa, maluca e agora paranoica. - Ana riu. - Do que você está rindo? Eu estou falando sério.
_ Para tá, meu banheiro é meu banheiro, só pessoas muito especiais usam ele.
_ Estou me sentindo até melhor agora. - Disse sarcástica.
_ Vai descendo daqui a pouco eu vou.
_ Ta.
Desci com um pouco de medo, não queria que perguntassem para mim aonde eu tinha conhecido Ana ou quando foi o nosso primeiro beijo porque não tinha combinado isso com a Ana e da Dona Aparecida eu podia esperar tudo. Na mesa estava a mãe da Ana, dois homens e uma mulher que comiam e conversavam animadamente, um homem eu conhecia, acho que é o Antônio Villeroy os outros eu nunca vi.
_ Bom dia. - disse tímida e sentei a mesa.
_ Olá querida, bom dia, então, essa é a Maria nova namorada da Ana.
_ Então é ela? Ana me surpreende a cada dia. - disse a mulher.
_ Não entendi?
_ A desculpe, não me entenda mal, é que você me parece um pouco jovem.
_ Isso não atrapalha nada, aliás, ajuda, e se nenhuma mulher deu jeito nela pode deixar que eu vou porque comigo o buraco é mais embaixo. - Disse séria.
_ Finalmente a Ana arrumou alguém decente. – Antônio disse e levantou um copo em sinal de brinde.
_ Bom dia mãe. - A deu um beijo na testa. - Oi Sônia, oi Totonho, bom dia amor. - Me deu um selinho.
_ Então Ana, preparada para a reunião? Porque a sua namorada Chiara está muito brava.
_ Sim, mais preparada do que nunca. - Apertou minha mão em cima da mesa.
_ E se você é cega ou surda eu te explico tá? A namorada dela sou eu e não aquela italiana sem sal, ta bom?
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Eu Sei Que Vou Te Amar.
FanfictionEssa é uma história de uma cantora e uma pediatra de mundos totalmente diferentes e mentes opostas. Tudo o que você precisa saber é isso, a história você só vai descobrir lendo. Essa é uma história fictícia inventada por uma mente louca que é fã d...