_ Eu vou te matar quando eu sair daqui. - Sussurrei em seu ouvido seguido de um sorriso.
_ Vai amor, come uma torrada. - Enfiou uma torrada na minha boca.
_ Há há, você vai ver aonde eu vou enfiar essa torrada. - Sussurrei apenas pra Ana escutar.
_ Não vai nos apresentar Ana? - Uma senhora sentada na ponta da mesa se pronunciou.
_ Essa é a Maria mãe, minha namorada. - Segurou minha mão.
_ Mais uma?
_ Mãe! - Ana a repreendeu.
_ Bom, eu tenho que ir trabalhar, foi um prazer conhecer a senhora. - Me levantei e fui para o quarto, logo Ana veio atrás.
_ Bom dia amor. - Imitou a minha voz.
_ Vai a merda Ana, estou a um passo de te dar outro tapa.
_ Meu deus, você é muito violenta.
Peguei minhas roupas e vesti, juntei minhas coisas e já ia saindo.
_ Tchau Ana.
_ Calma, eu vou te levar lá embaixo.
Nós passamos por todos de mãos dadas, logo que passamos por eles larguei a mão dela, ela me levou até o meu carro e eu fui para casa, peguei meu jaleco e fui para o consultório.
(...)
_ Tem mais alguma Ju? - Me dirigi a recepção.
_ Não senhora, apenas umas que marcaram mas não vieram.
_ Então já está liberada, pode ir.
_ Tudo bem.
Fiquei dando um jeitinho lá, Juliana foi embora, peguei minhas coisas, desliguei tudo e sai para fechar o consultório.
_ Até que enfim.
_ A não, você já está virando um encosto na minha vida Ana.
_ Aquilo deu certo, eles já me convocaram pra uma reunião.
_ Eles te convocaram pra uma reunião porque você apareceu com uma garota diferente?
_ Sim, por causa do contrato, eles querem discutir isso, então agora é a hora da gente atacar.
_ A gente?
_ Sim, a gente, você falou que ia me ajudar.
_ Estou pensando seriamente nisso.
_ Vamos lá pra casa.
_ Eu tenho família Ana.
_ Leva sua família também.
_ A claro! Vou chegar linda e sorridente dizendo: Família, vamos todos a casa da minha namorada de mentira, eu já disse que ela é uma mulher? - Ironizei. - Eles vão amar. Hoje eu vou para minha casa.
_ Linda e maravilhosa você é sim. Então eu vou com você para sua casa.
_ Você não tem nenhuma turnê não?
_ Não, vai começar mês que vem.
_ Arranja um show pra fazer.
_ Para de ser marrenta.
_ Para de me perseguir.
_ Vamos logo pra sua casa.
_ Eu não vou te levar pra minha casa.
_ Então vamos pra minha.
_ Não! - Me alterei.
_ Ou nós vamos pra sua casa ou pra minha.
_ Ana, vai a merda.
_ Vamos logo.
_ Deixa eu fechar isso aqui então. - E assim fiz.
Fomos o caminho todo em silêncio, chegamos naquele fim de mundo que é a casa dela, ela pegou minhas coisas e subimos, sua mãe estava na sala falando com a empregada.
_ Qual o nome dela? - Perguntei a Ana.
_ Aparecida.
_ Ata.
_ Vou colocar suas coisas lá em cima, já volto. - E subiu.
_ Olá Dona Aparecida.
_ Oi Maria, senta aqui. - Se sentou no sofá e me chamou.
_ Tudo bem com a senhora? - Me sentei.
_ Sim, olha meu bem, eu espero que você agarre minha filha com unhas e dentes porque essa daí é pior que sabonete pra escorregar.
_ Eu vou fazer o possível pra ficar com ela.
_ Tente porque tem muita gente na fila.
_ Mãe para de encher a cabeça da minha namorada, por favor. - Se sentou ao meu lado.
_ E a Leticia? Já acabou?
_ Mãe para. - Ficou nervosa.
_ Eu só estou falando a verdade, você troca de namorada como se trocasse de roupa, semana passada quem estava no seu quarto era a Chiara e agora ela.
_ Já chega, vem Isabel. - Me puxou para o quarto. - Desculpa pela minha mãe.
_ Pela jeito você é bem saidinha.
_ Não liga pra ela tá?
_ Mãe sendo mãe.
_ As vezes elas são bem inconvenientes. - Rimos.
_ Eu estou morta. - Me joguei na cama.
_ Eu também. - Se deitou ao meu lado.
_ Me empresta outra roupa vai. - A empurrei com o pé._ Só se você deixar eu dormir com você hoje.
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Eu Sei Que Vou Te Amar.
FanfictionEssa é uma história de uma cantora e uma pediatra de mundos totalmente diferentes e mentes opostas. Tudo o que você precisa saber é isso, a história você só vai descobrir lendo. Essa é uma história fictícia inventada por uma mente louca que é fã d...