Eu Sei Que Vou Te Amar.

Capítulo 4

Festa na casa da Ana? Não sei se seria uma boa ideia mas vou tentar ir.

Joguei o celular para o lado e fui para a cozinha jantar, impliquei um pouco com a Maria e fui me deitar.

(Outro dia)

Acordei e fiz minha higiene, é final de semana então estão todos mortos na cama, fui na cozinha peguei uma maçã e um suco e comi. Me arrumei, peguei a chaves do meu carro e fui ao encontro da minha decoradora. Coisas de sempre, escolher papel de parede, escolher cor, etc. Comprei um presente para Ana e voltei para casa e por incrível que pareça ainda estavam dormindo, vi que o almoço não ia sair então pedi um japonês para todo mundo. Depois de um tempo minha mãe deu o ar da graça.

_ Atende aí e pega o dinheiro na minha carteira. - Me referi a campainha que tocava.

_ Quem é na porta?

_ O motoboy que veio entregar comida.

...

_ Está aqui. - Disse colocando tudo na mesa.

_ Valeu. Estou morrendo de fome. - Peguei a minha comida.

_ Hoje eu não faço almoço nem janta, cadê sua irmã?

_ Está hibernando na cama.

_ Novidade.

_ Hoje a noite eu vou a uma festa, então, não me espere.

_ Pode deixar.

Sentei no sofá e comi a minha comida, depois que terminei fiquei jogada no sofá assistindo TV, quando deu 18 horas me levantei e comecei a me arrumar, vesti um vestido vermelho curto com um pequeno decote no meio, coloquei um salto preto e passei uma make básica e fiquei ajeitando meu cabelo. 21 horas eu saí de casa, procurei na internet o endereço da Ana e não foi tão difícil, coloquei no GPS porque a Ana não mora, se esconde.

Cheguei e logo percebi que aquilo era uma festa de arromba, o som estava bem alto e estava lotado, estacionei e fui a festa, eles conferiram o meu nome na lista e eu fui liberada para entrar, a casa era realmente linda e completamente cheia de mato.

Subi em um elevador que tinha alí e quando cheguei eu pude realmente ver o quanto estava lotado, tinha dançarinas de dança do ventre com espadas. Vi Ana conversando com um grupinho de pessoas, entreguei o presente a mulher que estava cuidando da festa, peguei uma bebida e fiquei circulando por ali, esbarrei em Carolina Dieckmann, ela estava bem doidinha, tinha tanta gente famosa, pessoas que admirei quando era mais jovem, me lembrei quando fui ao show da Cassia Eller, foi bem louco. Fui interrompida do meu devaneio por uma mão no meu ombro.

_ Por que não foi falar comigo?

_ Desculpa Ana é que você estava conversando então não queria interromper.

_ Sabe de uma coisa?

_ O que?

_ Eu não sei seu nome, ele não seria QueenMI? - Se referiu ao user do meu skype.

_ Não né. - Rimos. - Prazer, Maria Isabel. - Estiquei a mão e ela me cumprimentou.

_ Prazer Ana Carolina.

_ Amor, tem uns meninos pedindo para tirar foto de nos duas alí, vamos? - Deu um selinho em Ana.

_ Ta bom, já estou indo.

_ Italiana.

_ É.

_ Bom eu vou indo então.

_ Não, espera, fica só mais um pouquinho, você acabou de chegar. - Segurou minha mão.

_ Acho melhor não.

_ Vai, por favor, eu quero te mostrar um lugar.

_ Um lugar?

_ Vem. - Me puxou.

Fomos até o fim da sala e tinha uma varanda ali, era linda, tinha vista para o Cristo Redentor e uma paisagem incrível.

_ Nossa, como isso é lindo.

_ Sabia que você ia gostar, tem ar de sobra aqui viu. - Respirou fundo.

_ Você pode ser um pouquinho menos idiota. - Dei um tapa em seu braço e ela riu.

_ Doeu, tá. - Esfregou o braço. - Você quando não está brava comigo até que é bem bonita. - Se aproximou e eu senti meu rosto queimar. - É fofa com vergonha também. - Sua mão pegou meu queixo me fazendo chegar mais perto dela, eu conseguia sentir sua respiração se misturando com a minha, estávamos cada vez mais perto.

_ Eu realmente tenho que ir. - Tentei sair, mas ela me segurou.

_ Mas por que?

_ Porque sim.

_ Não seja criança.

_ Eu criança? Pelo menos eu não tentei beijar outra com a namorada ali fora.

_ Você entendeu tudo errado tá.

_ Não, não entendi, não tem coisa que eu odeie mais que traição e você...

_ Cala a boca em nome de Jesus. - Me interrompeu e selou nossos lábios.

_ Está louca? - A empurrei e acabei dando um tapa no seu rosto.

_ Cacete para de me bater por um minuto, deixa eu me explicar.