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Eu estávamos ofegante, sentia ele se afundar em mim cada vez mais, cravei minhas unhas nas suas costas ao sentir que estava próximo. Senti que ele também estava próximo, gemi pedindo por mais, ele atendeu meu pedido metendo forte em mim puxando Meus cabelos foi então que explodi em um orgasmos alucinante, senti que ele também ia então ele saiu de cima de mim se ajoelhando na cama e então eu me ajoelhei e então comecei a chupa-lo até sentir um jato quente em minha boca.
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Após um banho "quente", cheios de beijos e apertos, carinho e tudo mais. Deitamos na cama dele.
Madu: Moreno vamos assistir Querido John?
JV: E o que é isso ?- ele arqueou a sobrancelha.-
Madu: Romance.- revirei os olhos -
JV: Não vou assistir filme de romance Maria Eduarda. - falou sem animo. Madu: Chatão!
JV:chatinha.- ele sorri
Madu: Eu sei que não sou chata, você me adora.
JV: Não basta ser chata, tem que ser convencia pra cagar o pau.
Madu; Não acredito que você falou isso!- disse com a boca aberta.
Jv: sem drama..- ele me deu um selinho
Madu: Não devíamos tá no seu morro.
JV: relaxa, meu pai viajou. - eu me deitei no seu peitoral
Madu: devíamos viajar pra ficarmos mais tempo juntos.- passei a mão pela barriga dele. E que barriga!
Jv: é arriscado pra mim.
Madu: seria bom.- disse triste.-
JV: seria amor..- abri um sorriso.
Madu: Oi?- olhei pra ele que sorriu.
JV: Ow, fica caladinha.- puxou minha cabeça clm brutalidade me fazendo deitar de novo, eu dei um tapa estalado na barriga dele e ri, ele me encarou feio e veio pra cima de mim, eu corri pelo quarto todo com ele atrás de mim então eu abri a porta e corri pela casa descendo as escadas bem rápido e rindo dele, olhei pra trás e vi que ele tava perto então eu apressei os passos, foi então que senti meu corpo se chocar contra uma muralha me fazendo quase cai se não fosse suas mãos grandes e ásperas apartarem meu braço com força. O olhar desse homem me transmitia maldade, ele tinha cara de mal, tinha um jeito de sangue frio e me dava arrepios. O JV parecia com ele em alguns aspectos, mas não chega perto de parecer com esse idiota. Ele olhou no fundo dos Meus olhos enquanto apertava meus braços, ele me sacudiu de leve.
RL: O que tu tá fazendo aqui?- eu engoli seco. Suas mãos apertavam mais seus braços. Ele me olhou de cima a baixo, estava com a blusa do JV, ele "rosnou".
JV: Eu.. RL? Quando tu chegou de São Paulo?
RL: eu saiu e tu faz a festa, né ? Tu não sabe comer e sonhar fora não porra? Vai me trazer mais problema? Essa porra entre vocês não vai dá em nada. Eu quero matar o pai dela e ele quer me matar, pra isso não acontecer se for preciso eu mando só tua cabeça pra ele.- disse pra mim. Ele transmitia raiva, me passava confiança nas palavras.. Ele faria com certeza!
JV: Tá louco? Solta ela. - ele se aproximou. O RL me encarou no mundo dos meus olhos e me empurrou me fazendo cair.- TÁ LOUCO NÉ TU? TU TÁ PASSANDO DO LIMITE PORRA... - ele veio até mim. Ouvimos a porta abrir e então entrou a Laura el GD.
RL: TANTA PUTA POR AÍ E TU VEM PEGA ESSA VAGABUNDO DO SANGUE SUJO? ELA É UMA VAGABUNDA FILHA DE UM TRAIDOR. TU VAI SE ARREPENDER PORRA. ELA TÁ TE LEVANDO PRA MORTE PORRA! ISSO NÃO É MULHER.- apontou pra mim.- FILHA DE UM DESGRAÇADO. OLHA PRA ELA.- eu já chorava. Via o perigo do JV subir e descer conforme o pai dele falava.- EU VOU ACABAR COM ISSO. - ele puxou uma arma da cintura e então eu vi o JV passou por mim como um furacão e avançar pra cima do pai, GD foi mais rápido ficando no meio deles.-
GD: Vamo com calma galera.. Vocês tão de cabeça quente. - ele empurrava o JV enquanto o RL continuava sem nenhuma expressão.-
RL: tem razão.- ele disse frio.- Se livra disso aí- ele apontou a arma pra mim.- e me encontra na boca.- ele guardou a arma, me encarou bem no fundo dos Meus olho com raiva e saiu. Só então eu voltei a respirar. Levantei e corri pro quarto dele, tranquei o quarto e comecei a caçar minhas roupas. Eu chorava horrores, nos Meus braços tinha marcas da mão do RL, estava avermelhado e logo ficaria roxo. Prendi meu cabelo em um coque ao terminar de calçar meu vans, peguei minha bolsa e passei por ele que estava na porta feito um furacão, ele me puxou pelo braço me fazendo voltar.
Madu: Me tira daqui.- disse entre os dentes
JV: calma.. Ele não é doido, se ele fizer alguma coisa contigo eu mato ele.
Madu: Ele me odeia.. Ele vai me matar.- disse entre soluços. Ele me puxou pra ele e me abraçou.-
JV: eu mato ele.- disse em sussurro.-
Madu: me tira daqui.. Por favor.- ele passou uma mecha do meu cabelo que tinha saído do coque e me deu um beijo calmo.-
JV: Fica de boa.- me abraçou. - Eu vou resolver isso..- assenti.-
Madu: me tira daqui, agora ?
JV: tá bom. - ele pegou na minha mão e nós começamos a descer as escadas. A Laura roía as unhas enquanto o GD estava de cabeça baixa encostado na parede.
JV: Bora pra casa no asfalto..- ele assentiu. Fomos até a garagem, ele pegou um dos carros que tinha lá e então nós saímos. O caminho todo todos foram calados.
....
Talvez eu e ele realmente somos impossível. Meu pai não merece isso, eu não peitaria meu pai com tanta garra como ele peita. Meu pai me bateria e me expulsaria do morro sem uma roupa sequer. Eu gosto dele, ele gosta de mim.. Mas amor não é tudo. Cresci vendo a mamãe falar " O amor nunca será tudo em um relacionamento". Quer me ver bolada é tocar nesse assunto, eu prefiro não pensar pra não ficar louca, prefiro não imaginar nada. Logo na minha cabeça veio minha gravidez que eu não falei pra ele, quer queira ou não nós já somos ligados pelo nosso filho que não pode vir ao mundo com vida. Eu não tenho coragem de falar pra ele, não sei como seria a reação dele e.. Sei lá. Nem
Sei o que temos e o que ele sente por mim. Que merda tá acontecendo mesmo? Que merda tá acontecendo?
Acho que To mais confusa que tudo..
Só sei que se meu pai souber e me expulsar de casa não vai ter como eu me virar, não trabalho e nem tenho nada pra isso. O pai dele prefere minha cabeça ao me ver lá com o filho dele. Se ele soubesse que eu estava esperando um filho do filho dele ? Nossa, ele é capaz de morrer..
JV: Ei..- olhei pra ele saindo do meu transe.-Chegamos.. - interrompi ele
Madu: eu acho que é melhor irmos pra escola, já vão nos buscar lá.- disse olhando no relógio.
Laura: também prefiro.
JV; então, beleza. - sei que ele não gostou, mais é necessário. No caminho eles começavam a falar sobre um baile que teria em um morro aliado, até deu vontade de ir com o JV, mas aí eu lembrei que nós não podemos aparecer em público.. Até quando isso? Já vamos fazer um mês juntos e se meu pai sonhar que eu estou envolvida JV, filho do maior inimigo dele e quem me sequestrou e atirou em mim.. Isso não é vida!
Que confusão é essa ???Olá amores! Como prometido aqui está, só não sei se está bom. Vocês desculpas os erros, meu celular tá querendo dar no pau e aí tá me dando trabalho pra escrever..
Boa noite, até amanhã ❤️
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No Morro Rival
RomanceMaria Eduarda, filha de uns dos maiores traficares do Rio de Janeiro. Apesar de ter o pai que tem, de conviver no tráfico ela é uma menina doce, meiga e que nunca arranjou problema algum pro seu pai. É amada, respeitada e admirada por toda a favela...