Gente, estou na casa do boy e a net tá ruim, mas vou continuar tentando postar ❤️
Laura
Eu tentei abrir pela milésima vez a porta de uma espécie de cabana que tinha bem afastada. Fui traga pra cá por um homem que apontou uma arma nas minhas costas e me trouxe até aqui. O que ele não esperava era que eu estivesse com meu celular dentro do short. Primeira coisa que pensei foi no reforço.
....
GD: fala amor..- eu ainda estava ofegante
Laura: Eu.. Eu estou em uma espécie de cabana abandonada da praia que te falei que vinha, apontaram um a arma pra mim e me jogaram pra cá..- fui interrompida
GD: tu tá bem? Tá sozinha ?
Laura: estou bem.. Não Guilherme, a Madu tá comigo e ela fico só.. Eu os vi na frente do AP dela, mas aí achei que fosse morador mas eles começaram a nos seguir e..- ele me interrompeu
GD: avisa pra Maria Eduarda sair de lá, estou indo pra aí.....
Madu
Olhava para os lados, vi um homem me seguindo e então apressei os passos e quando ia atravessar a rua senti pegarem meu braço.
- anda comigo, gostosinha..- disse me pondo a frente dele
Madu: eu estou grávida. - disse indignada
- continua gostosa.- confesso que foi bom, se não fosse nessa ocasião eu estaria muito feliz de saber que pelo menos um homem me nota ainda.
Madu: eu não tenho dinheiro.- ele apertou meu bravo e me empurrou.
- cala a boca.- ele falou pra mim baixo. Fomos parados por um casal de turistas que fizeram uma pergunta e eu procurei prolongar mais fui levada de lá com brutalidade.
Madu: onde está minha amiga ?- ele não me respondeu. Atravessamos a rua e começamos andar pelas ruas desertas que naquele horário ficavam mais perigosas. Eu já começava a chorar, tinha medo. Eu bebê não, não podia perdê-lo.
Passamos por outra rua e quando íamos entrar no carro ouvimos um disparo, meu irmão apareceu atirando contra o carro blindado, dele saiu mais dois caras e então aparece do lado do meu irmão o GD e a Laura, eles começaram a trocar tiro enquanto o car a se posicionava atrás de mim em um carro, ele estava distraído, e eu chorava. Passei a mão na minha barriga descoberta e fechei os olhos deixando as lágrimas banhar meu rosto. Por você neném!
Aproveitei sua distração e chutei forte entre suas pernas, ele caiu de joelhos e então eu comecei a correr feito louca gritando, dobrei duas ruas correndo e quando ia dobrar a outra um carro parou na minha frente. Parei sentindo uma dor forte, parecia cólica, era uma dor insuportável. Comecei a chorar pedindo a Deus pra cuidar do meu neném, quando estava perdendo as forças na perna a porta do carro se abre e então eu fecho os olhos passando a mão na minha barriga e pedindo proteção à deus.
Senti pegarem meu braço e então abri os olhos e... Não, eu estou sonhando, era o JV mesmo?
JV: tu tá bem?- ele estava branco feito um papel e eu assentindo chorando. Ele me pôs no colo e me botou no banco de trás do carro, minha barriga doía e o medo de perder meu neném só crescia. Ele corria avançando todos os sinais vermelhos e sempre me olhando.
" Aguenta, não me deixa também, não deixa sua mamãe"
Paramos em um hospital e então abri os olhos.JV
Passar esses meses sem a Maria Eduarda tá sendo a pior coisa que poderia me acontecer.. E ela nem saia de casa saia.
Na hora que o GD falou o nome dela eu já corri pra vim com ele, encontramos o irmão dela no caminho já com a Laura e então decidimos nos aliar pelo menos naquela hora, eles foram pela frente e eu por trás no carro, mas no caminho eu avistei uma loira correndo só de biquíni e uma espécie de sobre tudo, ela corria muito mas do nada parou e só então eu pude ver minha loirinha parada, ela estava com as mãos sobre s barriga. Eu paralisei quando vi o volume em sua barriga... Ela não tava mentindo. Ela tá linda! Fiquei em choque até levá-la pro médico. Ainda não conseguia acreditar, não dá, é demais pra mim..
KY: Cadê minha irmã ?
JV: entraram aí com ela.- só falei isso.
KY: tá. Valeu por ter ajudado.- ele murmurou.- Agora pode ir!
JV: é meu, né ?!- ele bufou.
KY: meu é que não é, e eu sou o único homem que anda com ela desde o acontecido.- passei as mãos nos cabelos. Não acredito em tudo que eu fiz, não acredito, não acredito! Eu não acreditei nela, fui idiota quando ela foi me falar.. Meu desejo foi atendido, um filho com minha loirinha. Parece ser meio gay, mas tô até com vontade de chorar só de lembrar da barriga dela é saber que é nosso. Esse tem que ser forte, ele não pode me abandonar. -
KY: Madu nunca me falou o que tu fez quando ele falou que estava grávida, mas eu sei que não foi boa coisa, só quero te deixar claro que eu acabo com tua raça se tu magoar minha irmãzinha.- se ele soubesse o que eu fiz
Laura: e eu te seguro pra ele acabar contigo.- ela disse chegando.- Se preparem que a Tia tá vindo aí..- ela se calou e então ela entra olhando pros lados.
Flávia: cadê minha filha?!- ela gritou vindo até o KY, mas ela parou quando me viu. Ela ficou estranha comigo, sei que a Madu falou pra ela. - O que ele tá fazendo aqui?
KY: relaxa mãe..
Laura: ele que salvou ela..
Flávia: era o mínimo..- sou muito rejeitado nessa família.
A Dra que tinha atendida a Madu apareceu
- Pronto, ela ficou nervosa e a pressão baixou, o que fez com que ela sentisse essas dores.. Só tomar mais cuidado..- ela começou a falar e minha cabeça formulava "blá-blá-blá" o que importa que ela tá bem.
JV: posso entrar ?
- claro, podem entrar.- entramos todos juntos, ela estava alisando a barriga enquanto tomava algo na veia.
Madu: Toda vez que venho no medico eles me botam nessa coisa.- resmungou
KY: vai ver tu não tá fazendo como ela falou.
Madu: meu querido, essa criança me faz ir ao banheiro a cada 5 minutos, e olha que só estou de três meses...- ela pArou de falar quando me viu, seu semblante se fechou. - O que você quer ?! - respirei fundo.-
JV: Falar contigo..
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No Morro Rival
RomanceMaria Eduarda, filha de uns dos maiores traficares do Rio de Janeiro. Apesar de ter o pai que tem, de conviver no tráfico ela é uma menina doce, meiga e que nunca arranjou problema algum pro seu pai. É amada, respeitada e admirada por toda a favela...