Capítulo 18

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Eu estou amando a quantidade de votos, de visualizações e de comentários; eu amo muito conversar com vocês. Quando meu wifi voltar eu vou responder cada um de vocês, To amando ❤️


JV narrando
Mais uma tarde que se vai, e eu aqui tendo que ouvir as lamentações do meu por tá pegando a Madu.
RL: quando o SS descobrir... Ah, vai ser maravilhoso. - ele encostava as costas na poltrona .- Ele vai vim até mim, e então eu realizo meu maldito sonho..- ele fez gestos de uma arma e um disparo.
JV: RL. Teu lance com o SS, é com o SS.- eu levantei.- Não me envolve em nada com a Madu.
RL: meu filho, um mandado.- ele balançou a cabeça desgostoso.
JV: sabe qual é? É até bom. Mas tu, nunca vai saber como é.- eu bati a porta e sai de lá puto, ouvindo ele xingar até minha mãe.

...
Meu lance com a Madu tá fluindo, gosto dela, mas não chega a ser amor. Tô deixando minha mãe fora disso, ela e meu pai já brigam por muitas coisas que até eu mesmo não sei. Espero que meu lance com a Maria Eduarda aconteça e passe logo.
A rua tava a agitada, as mulheres nas calçadas falando da vida do povo, as crianças brincando pela rua e pela pracinha, moleques passeando de moto, outros monitorando, menininhas com brinquedos espalhados pela rua, já outras andavam abraçadas com umas de baixo do braço, é claro! Muita piranha se exibindo. Se eu falar que parei depois da Madu vou te mentindo, não tenho nada com ela, então não vejo o motivo de parar. Calma, não me matem, eu parei um pouco não estou mas como antes.
Tava voltando pra casa sozinho e a pé mesmo, quando o Gd me chama no rádio.
~~~~~~
GD: coe JV, cola aqui no teu barraco..- eu ouvi um barulho
JV: que tu tá fazendo no meu barraco?
Gd: deixa de perguntar, vem logo.
JV: vê se não quebra nada.- bufei
GD: vem logo, mariquinha. Cuidado aí tio..- ouvi um barulho e a linha ficou muda.
~~~~~~
Nesse exato momento eu me arrependo de ter permitido que esse cuzao entrasse lá sem que eu estivesse, e também de não estar de moto.. Merda.
Corri o quanto pude e quando cheguei na minha casa dou de cara logo com o chão da minha sala suja de sangue e minha mesa de centro quebrada. Que merda rolou aqui ?!
Tentei chamar o GD diversas vezes no rádio e nada, tava doido já. Fui nos meu seguranças.
JV: com quem o JV tava ?
Dimenor: tava com duas patricinha chefe, eles entraram e depois saíram bem rápido.. Parece que foram pro postinho chefe.- eita caralho!
JV; como era as duas ?
Dimenor: Gostosas chefe, uma loira e a outra morena. - meu sangue ferveu. Ele chamou minha mulher de gostosa ? Desgracado. Espera! Postinho? Porra.
Deixei ele lá, peguei minha moto e corri pra onde ficava o postinho que ficava 24 horas, era mas pra nós que trabalhava na boca mesmo. Caso de invasão, tiro e pá. O DR de lá era chegado nosso, então ele é fechamento com nós. Mas claro que se rolava algo sério com morador nos corria pra lá.
Cheguei lá e fui logo entrando, falei com a mulher lá que me falou que o GD deu entrada com duas garotas, me passou a sala onde eles estavam e eu fui. De cara vi logo a Laura roendo a unha. Merda, foi a Madu mesmo.
Laura: JV, sua mesa assassina quase degola a perna da minha amiga.
JV: que merda foi essa? - o GD apareceu coçando a cabeça.
GD: entra aí..- bufei e entrei, ela estava com o rosto vermelho, parecia ter chorado muito e o doutor terminava de enfaixar a perna dela. Ela fazia beiço, meu Deus KKKK.

Madu: Aquela merda.. Ficou na minha frente.. Tava tudo escuro.. Aí.- ela gemeu e o médico terminou.-
Dr. Oliver: Pronto, agora é só prestar mais atenção no caminho.- ele ajudou ela a sentar e ela limpou as lágrimas que deslizavam pelo seu rosto vermelho com as costas da mão.
JV: tá tudo bem aí Dr?- perguntava prendendo o riso.
Dr. Oliver: foram apenas 4 portos.
Madu: Apenas? Meu querido, essa merda aqui estava furando a MINHA pele, esse "apenas".. - ela respirou fundo.- Doeu.- ela fez beiço de novo. Eu não vou aguentar, puta que pariu! -
Dr. Oliver: agora vai melhorar.- ele mexeu nos cabelos dela e ela sorriu fraco.- depois vá ao posto, ou venha aqui que eu mesmo tiro.
Madu: Obrigado. - ela mexeu nos bolsos. Eu segurei a mão dela.-
JV: deixa que eu me acerto com ele depois.
Dr. Oliver: É querida, depois eu me resolvo com ele.- ele sorriu pra nós dois, logo eu ajudei ela a descer da cama lá e ela se apoio em mim e nós saímos de lá.
O caminho todo ela foi emburrada, fungando com o rosto vermelho e de beiço na cara.
Madu: Pode parar de prender o riso, senhor fortão que nunca sentiu uma dor ou chorou.
JV; já tomei diversos pontos, nunca chorei. - ela me encarou brava.
Madu: MAS EU CHOREI JOÃO VITOR.- ela gritou comigo e entrou na minha casa mancando e bateu à porta. O que ? Quem ela pensa que é pra gritar no MEU morro, na frente de todo mundo ? Entrei atrás dela e bati a porta.
JV: ABAIXA A PORRA DO TOM DE VOZ PRA FALAR COMIGO.- eu falei já entrando a apontando o dedo na cara dela. Ela piscou mais de uma vez e logo seus olhos brilhavam. Logo me arrependi da merda que eu fiz.
Madu: desculpa JV.- ela deu ênfase no meu nome, levantou do sofá.- eu já vou.- ela falou após pigarrear.
JV: foi mal..- entrei na frente dela.- Só.. Só não faz isso de novo.  - gesticulei. Ela pareceu não ligar pro que eu falei.- Madu.
Madu: Não JV, eu venho pra cá, me arrisco pra vim te fazer uma visita, minto pro meu pai mais uma vez, corto minha perna, levo três pontos, você me zoa e ainda grita comigo pra todo SEU morro ouvir.. Que merda! Eu só quis te fazer uma porra de uma surpresa, mas foi uma besteira.- ela tentou sair mais eu puxei ela pra mim.
JV: foi mal, eu tive uns problemas aí hoje cedo e..- ela me interrompeu
Madu: achou justo descontar na babacona aqui.
JV: não.- bufei.- me preocupei contigo ainda, quis te animar te zoando e tu vem com baixaria na frente dos moleques..- interrompeu de novo.
Madu: QUE SE FODAM ELES.-  passei mão nos cabelos tentando encontrar calma.
JV: Me deixa falar. Eles trabalham pra mim e pro meu pai, se eles notarem algo estranho vão falar pro meu pai. Então tu abaixa a tua bola e me escuta.- ela cruzou os braços e fez cara de durona. Ficou ainda mais linda com esse nariz vermelho.
Madu: fale.
JV: eu me estressou e já me desculpei, já é? Quer aceitar ? Show. Não quer, aí é contigo.
Madu: você é um idiota.- ela me bateu. Mulher é tudo bicho doido.

...
Madu narrando.
Eu estava com os olhos ardendo de tanto chorar, minha perna latejava, meu coração estava a mil e ainda tinha a porra do sentimento de culpa que batia na minha mente a todo momento.
Odeio quando gritam comigo, e ele fez exatamente isso comigo ainda apontando o dedo no meu rosto.. Não, mamãe sempre me falou pra nunca admitir isso. Meninas, amor próprio em primeiro lugar, amar o boy só abaixo de si mesmo e da família. Quis chorar e sair da vida ele naquele bendito momento, mas não consegui porque sou uma idiota apaixonada.
Ele ainda estava com suas mãos na minha cintura e seu olhar estava concentrado no meu. Minha perna latejava a cada segundo que passava, eu não aguentei e sentei no sofá.
JV: minha loira, me desculpa..- ele sentou do meu lado. - Tu não veio pra ficar de beiço pra mim. Tu tá mó gostosa nessa porra dessa saia, sério mesmo, tira essa cara aí se não eu esqueço da tua perna..
Madu: ridículo.- eu sorri.
JV: desculpa..- ele pediu tão fofo com a voz rouca.
Madu: Não vou desculpar, vou deixar pra trás e te pedir pra não se repetir.- ele assentiu, e me beijou. Nosso maravilhoso beijo, calmo, gostoso, perfeito.. Sabe quando tudo em você fica tão, tão, mais tão leve que você fica se sentindo a pessoa mais feliz, chega entala um grito na garganta.. Parece até que consigo voar. Deus, beijar esse garoto é a oitava maravilha. Paramos o beijo com selinhos, ele passou a mão no meu rosto e sorriu.
JV: agora me diz como foi isso aí.
Madu: eu vim te fazer uma surpresa né.. Eu me preparei tento.- choraminguei.- aí quando eu estava entrando na sala pra caçar o negócio de abrir, eu esbarrei nesse negócio, a Laura esbarrou em mim e eu desequilibrei e cai por cima disso.. Não sei como foi. Aí amor, doeu tanto.- encostei meu rosto no peitoral dele e iniciei mais uma vez meu choro. Ele sorriu e me abraçou.- você tá rindo de mim.- ele riu e encheu Meus lábios de beijos.
JV: se eu não soubesse do que tu é capaz te chamaria de bebêzinha agora.
Madu: eu sou bebê.- fiz cara de neném
JV: você faz neném.. Vamo lá pra cima, vou tomar um banho.
Madu: achei que você fosse fazer outra coisa. - Fiz bico decepcionada
Jv: vou acabar machucando sua perna.- ele mordeu os lábios. Uma certeza: ele estava pouco se fodendo pra minha perna.
Madu: quem se importa?
JV: achei a mulher da minha vida..
Madu: tá errada. Eu me importo muito, trata de achar uma posição onde tu nem encoste na minha e eu não me esforce. Isso lateja muito.
JV: tadinha de tu.- ele me puxou pro colo dele. Iniciamos um beijo quente, ele passava a mão pela minha cintura e dava leves apertadas, enquanto eu puxava seus cabelos com Meus dedos, nosso beijo ficava cada vez mais e mais quente.
Ele desceu a minha blusa e se desfez da minha Jacketa, então ele abaixou minha blusa e passou a língua pelo bico dos Meus seios, eu arqueei minhas costas e mordi os lábios contendo os gemidos, logo senti o seus maravilhosos dedos invadirem minha calcinha a empurrando pro lado. Enquanto ele chupava e mordiscava Meus seios, seus dois dedos me  invadiam me tirando completamente a sanidade...

Maldito homem. Maldito par errado. Maldito passado. Maldito destino que me fez está aqui hoje, louca de amores pelo inimigo do meu pai.

No Morro RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora