Obrigado pelas melhoras que me deram, eu estou quase ficando boa e então volto a postar normalmente.
Laura narrando
Laura: eu sabia, sabia que a Madu não estava bem.. A Madu não tá bem, falei pra você.. Que droga! Por que diabos eu vim pra cá ?
Gd: explica isso direito!
Laura: me leva na praia.. Por favor ?!
GD: beleza..- nós descemos e ele me levou até lá de moto e disse que ficaria em um quiosque me esperando. Eu encontrei a Madu onde ela continuava ficar, ela estava de costas, mas conforme suas respiração estava eu sabia que ela estava chorando.
Laura: Amiga?- ela virou. O rosto dela estava vermelho, como se ela tivesse levado uma pancada e ela estava chorando muito.- o que aconteceu?- eu me abaixei meio em choque e abracei ela forte.-
Madu: papai.. Ele.. Ele me bateu..- solucei.- ele me bateu no rosto.- ela apontou.- Ele é um falso.. Eu odeio ele.. Quero minha mãe.- dizia entre soluços.
Laura: O que deu no seu pai ?
Madu: eu xinguei a vadia.. E..- ouvimos passos
Gd: é melhor a gente sair daqui.- levantamos.- Tão de olho em mim, Vamo sair fora de fininho.- assim nós fizemos, levantamos de fininho e fomos pro corola preto que estava bem no estacionamento. Ele correu bastante, ultrapassava todos sinal vermelhos e quando percebo já estávamos entrando no complexo do alemão.
Madu: Aqui não..- disse com a voz falha.- tu é doido?
GD: fica suave loira, eles tão tudo de folga.- entramos em um beco, em outro e depois paramos em frente uma casa movimentada, ja que um homem se botou na frente do carro. Ele estava com dois litros de bebidas Na mão e um fuzil atravessado nas costas.
XXX: Bora curtir com nós GD, chefe tá aqui..- meu coração disparou. Me escondi bem na porta e atrás do branco dele.
GD: tô suave.- fez gesto
XXX: Tá mandado.- ele disse saindo da frente do carro e então o GD continuou. Paramos em frente a casa dele. Ele só abriu a casa e eu corri pra dentro. A casa dele não era luxuosa, mas era bem organizado e tinha um jeito bem aconchegante.
GD: não é como tu costuma não, mas fica a vontade ai.
Madu: Sua casa é linda! - ele sorriu
GD: Vou subir pra tomar banho e vocês conversam.
Laura: Não.. Vamos tomar banho de piscina e lá você me diz tudo.
Madu: não trouxe nem Biquini.
Laura: eu trouxe.- ela tirou dois da bolsa. Trocamos de roupa e fomos pra piscina, contei tudo a ela que ouviu atentamente e logo que eu terminei ela me abraçou forte e então disse suas palavras que eu amo ouvir. A Laura sempre cuida de mim. Tive sorte na amizade.
Laura: ... Prometo pra você que no final vai tudo valer a pena.- desfizemos o abraço.
Madu: te amo..- me encostei na borda da piscina.
Laura: Agora, o errado é seu pai.
Madu: ele me escondeu, você entende ? E... Que droga. Essa mulher quer todos! Meu pai, JV.. Que ódio dela....
Madu: ainda não consigo crer que meu pai bateu no meu rosto.. Por uma mulher.- eu balancei a cabeça.
Laura: homem apaixonado é uma merda, Madu.
Madu; sou filha dele, eu sou filha dele.- disse com indignação.
Laura: calma amiga, ele vai se arrepender.- ela forçou o sorriso.
Madu: ele mesmo não..- eu deitei no sofá espaçoso. - Nunca deveria ter deixado o João Vitor.
Laura: você está bem perto dele.
Madu: Você acha que.. Ele não iria querer me ver ?
Laura: podemos ver..- nessa hora o GD entra balançando as chaves a assobiando.
Madu: onde o JV tá ?
GD: tá na boca não ele, deve tá na casa dele ou.. Sei lá.
Madu: me leva lá?- ele ficou meio indeciso.
GD: é perigoso.. Se o pai dele tiver lá ou..- interrompi
Madu: ele estiver com outra.-completei olhando pra Laura
Laura: veremos.. Vamos?
GD: não vai me trazer problemas.- ele brincou....
Paramos em frente a linda casa que o JV ostentava e entramos bem rápido, por sorte ele não estava na sala, começamos a procurar ele pela casa toda, até que o achamos no deque, sentado na beira da piscina enquanto fumava sua narguilé. Fiz sinal pra elas pararem, eu fui até ele em passou leves e o abracei por trás passando minha mão por toda sua barriga nua, aproximei minha boca do seu ouvido e sussurrei.
Madu: eu sei que pediu pra mim não te procurar.. Mas.. Não dá pra ficar longe de você.- ele virou assustado.
JV: tô vendo miragem ou tu tá aqui mermo?
Madu: Eu estou aqui "mermo"- o imitei. Ele sorriu de lado e logo me puxou pra um beijo quente e muito gostoso cheio de maos bobas e apertões, até que ouvimos pigarrearem atrás da gente, eu já estava vermelha.
GD: podíamos ter deixando vocês transarem, mas hoje eu não tô bonzinho.- ele sentou do nosso lado
JV: babaca.- ele bufou.
Laura; empata foda. - puxou o negócio da mão do JV e fumou. Ficamos conversando e brincando, até que o JV me olhou e logo soltou.
JV: teu rosto tá vermelho?
Madu: de choro.
JV: tá mentindo.
Madu: Sério. - tentei parecer firme
JV: teu rosto tá marcado.. Quem te bateu?
Madu: depois falamos disso..- ele pareceu inquieto depois disso. Mais tarde a Laura foi embora com o GD e eu fui entrando com o JV, rezando pra que ele tivesse esquecido o lance do meu rosto.
JV: quem te bateu ?- aí meu Deus!
Madu: que susto! Você não pode esquecer ?
JV: não.
Madu: meu pai.. Disse do nosso bebê, que estava apaixonado por você, chamei sua mãe de vagabunda, traidora, vadia e aí tomei o tapa.- ele piscou mais de uma vez.- Vai me bater por te xingado ela também?
JV: você o que ?
Madu: Xinguei ela.- bufei
JV: Não.- parecia não ter se importado. tá apaixonada por mim, Maria Eduarda ?- eu arregalei os olhos assustada. Eu tinha que dalar isso meu deus ? Que merda. Ele riu, me puxou pra ele e me beijou.
JV: eu também sou.. Minha loira devassa.- bateu da minha bunda. Eu sorri....
Eu estava exausta, JV não casa e meu fogo só cresce.
Levantei, prendi meu cabelo em um coque e sai enrolada nos lençóis pra ir atrás do JV, ele não estava no banheiro mais então achei uma blusa dele, vesti a mesma, uma calcinha e desci. Me apoiei no balcão e fiquei admirando o maravilhoso boy que cozinhava.
....- Chefe, a.. Opa.- ele travou quando me viu, eu virei de costas pra ele e então o JV me notou.
JV: como tu entrou sem minha permissão ?! E Maria Eduarda.- ele me passou pra trás dele.- Para de olha pra bunda da minha mulher se tu não quer ficar cego.
- Foi mal chefe.. Nós te solicitou no rádio, celular e pá de lugar e aí nós tá querendo saber se a tua mãe pode subir, ja que o patrão não deixou. - JV pareceu pensar.
JV: deixa.- ele deu de ombro. O moleque saiu e então eu avancei nele.
Madu: tá louco? Ela vai falar pro meu pai.
JV: Idai Maria Eduarda?
Madu: não quero que comece um inferno por mim. - ele segurou minha cintura e selou nossos lábios.
JV: não vai princesa.. Agora sobe lá e se tu quiser tu desce.
Madu: fico la de cima mesmo.- me afastei dele
JV: vou já lá..- disse olhando pra minha bunda
Madu: João Vitor.- eu ri e senti ele acerta um tapa minha bunda.
JV: lá vem ela. - beijou meu pescoço e eu subi correndo, mas convido a escutar da escada.
Paula; filho..
JV: JV.
Paula: João Vitor, a Maria Eduarda tá aqui?
JV: não é da tua conta.- ela olhou pra alguma coisa.-
Paula: o pai dela tá louco atrás dela.
JV: problema é dele.
Paula: se teu pai souber que ela tá aqui.
JV: se meu pai souber que tu tá aqui, tu morre. Engraçado né, eu achava que meu pai era o ruim da história.. Quando na realidade o ruim é tu. Na moral mermo, mete o pé que se o RL sonhar tu tá fudida.
Paula: para de ciúmes besta...
JV: ciúmes ? Magoa mermo. Minha mãe uma traidora! E eu de trouxa falando do meu relacionamento pra tu.
Paula: respeita filho.. Meu lance com o SS vem de muito antes do seu pai. Eles eram amigos.- ela abaixou a cabeça.- Eu me apaixonei pelo SS..- tá aí, um susto e tanto! Tô passada.
JV: não quero saber da tua historia de traidora com ele.. Mete o pé da minha casa.
Paula: filho..- ela estava chorando
JV: VAZA.- ele gritou.-
Paula: Tá bom.. Mas, se você ver ela.. Você diz que a família toda tá desesperada atrás dela.
JV: Ela não vai voltar pra vocês.- eu desci as escadas como estava mesmo. Madu: pois diga pra eles que eu estou bem.- passei pro lado do JV.- Com quem realmente se importa comigo. JV passou a mão pela minha cintura e eu passei pra trás do balcão.
Paula: Não seja imatura..
JV: ela ta sendo madura.
Madu: Eu só falo pelo meu irmão e minha irmã.. A partir de hoje só tenho mãe.- meu coração doeu ao falar isso.
Paula: Sua mãe..- bufou.- A Lohany agir como uma mãe, duvido muito, patricinha, mimada e arrogante como ela. - eu sai de trás do balcão pra avançar nela e então senti o JV me segurar.
Madu: Pelo menos ela não é uma vadia que dar pro amigo do marido, vagabunda que cobiça o homem das outras.. Você é uma puta.- Eu cuspia as palavras com o coração acelerado e uma vontade insana de avançar pra cima dela e quebrar todos os ossos que ela tinha no corpo.-
Paula: eu entendo o seus ciúmes.- ela permanecia imóvel.- Entendo você. Desculpa Madu, mas a vilã da história foi sua mãe. Por que nenhum de vocês moram com ela ?
Madu: Porque eu sempre amei meu pai, sempre fui apegada a ele. Anaju ama o pai, só que ela gosta também do luxo. E o KY, ele tem o morro pra assumir com meu pai. Não abra sua boca pra falar o que não sabe.. Sua vaca.- eu joguei um objeto de plástico que tinha encima da mesa que atingiu a cara dela em cheio.
JV: CHEGA MARIA EDUARDA.- ele gritou. Ele também?
Encarei ele e puxei meu braço. A vaca estava com o sobrancelha cortada.
Madu: Ok, João Vitor. - comecei a subir as escadas apressada.
JV: Amor.. Não é por isso.- ele vinha atrás de mim e deixou a vaca com os olhos fechados e a sobrancelha sangrando......
Horas depois - na rocinha.SS: que merda foi essa ?
Paula: Maria Eduarda tá com o JV, muito bem. Ela me acertou uma tigela. Ana Júlia gargalhou alto acompanhada por Lola.
Anaju: Eu amo minha irmãzinha.
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No Morro Rival
RomanceMaria Eduarda, filha de uns dos maiores traficares do Rio de Janeiro. Apesar de ter o pai que tem, de conviver no tráfico ela é uma menina doce, meiga e que nunca arranjou problema algum pro seu pai. É amada, respeitada e admirada por toda a favela...