...
Madu Narrando
O vestido marcava minha cintura, ele era fininho de alcinha e encima ficou colado e marcando bem, já embaixo era solto. Fiz um coque mal feito e quando sai do banheiro os dois conversavam sobre algo que não consegui entender.
GD: Agora vai comer..- deixou uma marmota encima da mesa, continuei calada e esperei eles saírem. Até provei, mas não me entrava mesmo.
Fiquei deitada a dia todo. Quando a noite caiu eu não conseguia dormir, rodava pra todos os lados, ouvia apenas o barulho estrondoso de funk bem distante. Eu deitei na cama, fiquei fitando o teto até que abrem a porta, eu fingi que estava dormindo.
Logo senti o colchão afundar mais ainda, senti uma mão grande e forte passar pelas minha costas com calma, tomei coragem e abri os olhos. Graças a Deus eu encarei os olhos escuros que eh infelizmente venho lembrando tanto.
Madu: JV..- sentei na cama assustada.
JV: Não fala.- ele me calou com um beijo repentino, não tinha como negar. Suas mãos afogaram em Meus cabelos, nosso beijo tinha gosto de bebida com bala de hortelã. Ele passou a mão por dentro do meu cabelo dando ainda mais intensidade pro beijo, suas mãos desceram pra minha cintura enquanto as minhas passar pelo seu pescoço. Ele me puxou para seu colo me fazendo ficar de frente pra ele, as mãos dele foram direto pra minha bunda e apalpou com força. Eu comecei a rebolar devagar na ereção dele. Pude ouvir um gemido um pouco abafado, ele passou a mão por baixo do meu vestido tirando o mesmo. Ele começou a beijar meu pescoço enquanto acariciava meu corpo e apertava.
Madu; JV..- disse em um sussurrou, saiu baixo e carregado de desejo.
JV: hum?- ele continuava me beijando, não conseguia negar. Minha mente não queria, mas meu corpo implorava por mais. Ele desceu seus lábios até meus seios, ele agarrou com com uma de suas mãos enquanto abocanhava o outro com força e desejo, eu já não conseguia conter os gemidos que saiam involuntariamente. Eu tirei sua blusa devagar e joguei ao lado, tive que admirar todo seu corpo.. Que corpo!
Passei minha unha por todo o peitoral dele enquanto ele mordia e beijava meu pescoço. Ele foi me deitando no colchão ficando entre minhas pernas, quando já estava deitada ele olhou meu corpo de cima a baixo e destruiu beijos por onde passava, me arrancando arrepios e suspiros. Suas mãos grandes estava na barra da minha calcinha, prestes a tirá-la. Foi quando ele parou, tempo suficiente para que eu também pensasse bem.
Madu: JV.. Você tá bêbado.. Vamos parar.. Por favor! - eu sussurrei encostando minha cabeça no seu ombro.
JV: To Tranqüilo. Se eu parar eu vou enlouquecer..- ele falou olhando nos Meus olhos. Eu até me arrepiei.. Que merda. -Preciso de você..- dito isso, ele voltou a me beijar com todo gás.
Logo eu estava no colo dele completamente nua, ele também estava completamente nu e duro. Senti uma leve ardência na minha bunda e em seguida ele apertar forte.
JV: começa por você..- ele sussurrou nos meus lábios. Eu assenti, me ajeitei no seu colo, quando estava o encaixando em mim ele me beijou, um beijo quente, diferente e muito gostoso. Deslizei por toda a extensão do seu membro, mesmo sentido uma dor desgraçada eu o enterrei todo em mim. Ele apertou meus cabelos em sua mão, e soltou um gemido ou pouco alto contra meus lábios. Nem preciso falar de mim, eu estava completamente louca de desejo. Fiquei parada um pouco sentindo seus beijos para que pudesse me acostumar de vez com ele, e em seguida comecei a rebolar devagar no membro dele. A mão livre dele apertou minha bunda com força, me fazendo rebolar mais. Nossos gemidos abafado pelo beijo se misturava pelo quarto, nossos corpos quentes e suados, eu sentia Meus cabelos grudarem na minhas costas, apertei o cabelo dele com minhas mãos e comecei a me movimentar mais rápido no seu colo...
Alguns minutos depois eu estava de quarto na cama, uma de suas mãos seguravam minha cintura enquanto a outra estava enrolada no meu cabelo, enterrando fundo seu membro em mim. Meu corpo queria sempre mais dele, eu estava cansada, soada, sedenta de desejo por ele, quero apenas senti-lo a noite toda aprofundando seu membro em mim.. Suas estocadas, seus beijos, apertos e até tapas me levavam a loucura..Horas depois
Eu estava ofegante, sentia meu sexo arder. Que merda eu tinha feito? Perdi minha virgindade com um babaca.
Ele estava deitada ao meu lado, calado e ofegante como eu. Eu sentei na cama me cobrindo com os lençóis, ele sentou também na cama e me encarou. Juro que achei que ele iria falar que era um erro, ou que.. Qualquer coisa. Mas não, ele apenas levantou, se vestiu e quando estava saindo ele me olhou mais uma vez por alguns minutos e saiu.
Claro, claro que ele não iria falar comigo. Ele queria sexo e eu o dei juntamente com minha virgindade. Como eu me odeio, como me deixei levar pela onda do momento? Amanhã como vai ser? Não acredito que fiz isso. Meu pai vai me matar. Chorei durante a noite toda, depois tomei outro banho e durante o banho eu lembrei que não usamos preservativo.. Parabéns Senhorita Eduarda, você só faz coisa show!
Acordar no dia seguinte ainda sentindo uma leve ardência no sexo. Fiquei deitada fitando o teto, quando o maldito homem daquele dia entra.
RL: E aí gracinha, vamos falar com o seu papai ?- dizia com ironia. Eu fiquei calada. Ele ligou pro meu pai, demorou um pouco até ele me atender.Início de ligação
SS: qual foi?
Madu: papai..- eu não contive o choro.
SS: minha boneca..- ele suspirou aliviado.- eu vou te tirar daí princesa, juro.
Madu: pai.. Eu..
SS: confia em mim, vai dar tudo cer..- o babaca tirou o celular da minha mão e começou a falar com meu pai.Quando ele desligou, ele me olhou com cara de louco
RL: eu vou matar seu papai
Madu: isso só pode ser inveja.. Você não se envergonha de fazer isso por inveja, só por que você nunca vai ser..- senti ele me dá um soco na minha barriga, me faltou ar e minha boca tinha gosto de sangue. Passei tempos respirando com dificuldade
RL: Cala a boca.. Tá ouvindo? Cala-a-boca.- ele me deu outro murro, que me fez cair no chão, em seguida eu só sentia os socos e os ponta pé que ele me dava. So queria que isso acabasse logo....
JV narrando
GD: Tu?... Caralho
JV: eu tava no baile, catei geral.. Só que eu precisava terminar com ela o que eu comecei.
GD: e aí ?
JV: tô fudido.- eu sei que fui o primeiro dela, e isso me deixou mais louco ainda.-
GD: e como foi?- encarei ele
JV: tá transando de costas ?
GD: sério porra.. Ela é espetei-me? Faz gostoso?- e como..- também quero tio
JV: deixa de ser pervertido GD.
GD: tu não é? Não vou atrás de comer as mulher que me dá tapa nas madrugadas.
JV: vamo falar de novo do teus azar que eu não tenho?
GD: tu não respondeu!
JV: tenho quase certeza que..- ele esperou- Acho que tirei a inocência da filhinha do SS..- disse com um sorriso vitorioso no rosto
GD: tu? Não.. Ela era virgem? Caralho.- ouvimos um barulho vindo do quarto dela, fiquei atento e mais barulhos. Corremos pra lá e quando chegamos encontramos meu pai socando ela que estava encolhida cobrindo a cabeça.
Empurrei ele afagando ele dela.
JV: Tá louco? O que tá pegando aqui?
RL: ela me desafiou.. Vou matar ela só de murro..
JV: O que ?!
RL: sai do meio JV, ou eu esqueço que sou teu pai e te meta um tiro.
JV: METE.- eu sei que ele é capaz. Só que não vou deixar ele.. Que merda, to
defendendo ela de novo.
RL: tá apaixonadinho? Dei um remédio bom pra isso.
JV: tá doido? Só que isso não faz parte do trato
RL: que trato? Quem liga pra isso. Te dou uma chance, sai do meio r me deixa acabar com ela. - O JJ que passou a noite passada de guarda e viu que eu entrei no quarto dela me olhou bem.. Afastei dando passagem pro meu pai. Não posso, não posso estragar Meus planos por uma qualquer..
Meu pai sorriu e foi até ela. Eu saí do quarto e fui pra minha casa. Eu queria quebrar tudo, vou matar o primeiro que aparecer na minha frente......
Nunca apanhei tanto na minha vida, me sinto toda quebrada, meu nariz sangra até agora, o gosto amargo continua na minha boca, minha cabeça dói.. Tudo em mim dói. Ele só parou quando o GD se meteu, e o convenceu a parar. Enquanto o homem que tirou minha virgindade deu as costas e deixou o pai me bater.
Eu só quero meu pai..
Quando ele saiu eu chorei, estou chorando até agora... Me sinto completamente fraca, minha cabeça tá doendo muito.
GD: ei.. Trouxe comida.
Madu: Obrigado.. Por hoje e pela comida.- não queria votar, sentia meu rosto todo inchado.
GD: não leva a mal o JV..- mordi os lábios contendo o choro.- ele fez isso pra que o RL não te matasse
Madu: Por que ele se preocuparia em me ajudar mesmo?- ele saiu. Não estava esperando uma história de amor, só que ele.. Deixa.JV narrando
JV: na madrugada quero que vocês tirem ela de lá, joguem ela na rocinha e no dia seguinte ninguém viu, ninguém sabe. Beleza!- perguntei pros Meus mais chegados. Eles assentiram e então foram pra parte deles.
Não aguento mais ficar com ela por perto, quero que ela vá embora pra nunca mais nem ver a cara dela. Não consigo agir como se nada tivess acontecendo. Se tem parada que minha mãe tenta deixar em mim é meu caráter. RL vai matar ela se ela ficar aqui.. Então que ela vá embora de vez
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No Morro Rival
RomanceMaria Eduarda, filha de uns dos maiores traficares do Rio de Janeiro. Apesar de ter o pai que tem, de conviver no tráfico ela é uma menina doce, meiga e que nunca arranjou problema algum pro seu pai. É amada, respeitada e admirada por toda a favela...