Capítulo Vinte e Sete

11.3K 590 39
                                    


-- A senhora, está chorando? - Pergunto, ainda abraçando - a.

-- Apenas estou emocionada, coisa de mãe. - Responde, se afastando. -- Vamos? Sua esposa, deve estar achando que te sequestrei. 

Ainda meio atordoado, confirmo com a cabeça e seguimos de volta para o quarto, onde Ana está. 

-- Como está minha nora preferida? - Minha mãe, questiona assim que entramos. Toma Katherine Kavanagh! Apesar de saber que minha mãe disse brincando, eu queria que ela tivesse aqui para ouvir.

-- Kathe, não vai gostar nada de saber disso. - Ana diz rindo, como é bom ouvir e ver ela assim feliz. -- Mas a sua nora preferida, está muito bem e morrendo de fome e vontade de fazer xixi. 

-- Bem - vinda, ao maravilhoso mundo das grávidas, muita comida e muito banheiro a partir de agora. - Dra. Grace responde gargalhando. 

-- Eu posso ir ao banheiro? Meu soro já terminou. - Ana questiona. -- É sério, eu estou muito apertada. 

-- Claro, vou retirar seu soro, e enquanto você faz suas necessidades, vou chamar uma enfermeira para fazer o últimos atendimentos e já te libero. - Minha mãe dispara as palavras, indo retirar o IV de Ana. -- E Christian, acompanhe Ana ao banheiro, ela pode sentir tonturas, pois ficou bastante tempo deitada. - Disse terminando de retirar o IV de Ana e se virando para mim.

-- Tonturas? - Pergunto preocupado. 

-- Christian, sua mãe acabou de dizer que eu posso sentir, não que eu vou ter e se eu tiver é por causa que fiquei muito tempo deitada. - Ana diz revirando os olhos. -- E vamos logo, estou apertada! - Disse autoritária, aquela pequena coisinha mandona. 

-- Exatamente isso, vou atrás da enfermeira Nora. - Minha mãe fala e se retira do quarto. 

Acompanho Ana, até o banheiro, segurando em torno de sua cintura. 

-- Pode sair Christian. - Ana diz se sentando no vaso.

-- Negativo, vai que você tem outra tontura e desmaia aí. - Falo de prontidão.

-- Outra não, seria a primeira tontura. - Me devolve, com aquela boca inteligente. Deus, eu poderia ter esposa mais marrenta? 

-- Tanto faz, eu não vou sair daqui e você sabe disso, sendo assim pode começar! - Digo encostando no batente da porta. 

-- Você é terrível! - Ela exclama bufando. 

-- Você já se casou sabendo. - Devolvo sorrindo maliciosamente. -- E além do mais, eu sei que você gosta de mim assim! - Exclamo, dando meu xeque - mate. 

-- Tenho que concordar, com as suas duas afirmações. - Ela me diz sorrindo. -- Terminei, me ajuda a levantar? - Ela pede, assim que termina sua necessidades. 

Ajudo ela levantar e a levo até a pia, para que ela possa lavar as mãos e assim ela faz. Antes de sairmos do banheiro, eu a viro para mim.

-- Eu te amo, e nunca mais me de um susto desses! - Lhe roubo um beijo, calmo e com desejo, nossas línguas travam uma batalha saborosa! Porra até assim ela me desperta, se acalma aí amigão, ela não pode fazer esforços hoje. 

-- Uau! - Ela exclama, quando nos soltamos sem fôlego. -- Eu também te amo, e prometo tentar nunca mais te dar um susto desses, a hora que acordei aqui na cama do hospital, fiquei com tanto medo que eu tivesse perdido nosso filho. - Ela diz, se acanhando ainda mais em meu peito. 

-- Isso não vai acontecer, eu não vou deixar! - Afirmo para ela, segurando em seu rosto! -- Vocês dois são meus, e eu não deixo que nada de ruim aconteça com o que é meu. - Lhe dou um selinho. 

Nosso Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora