Nossa vinda até o hospital foi completamente louca, eu acho que estava e estou mais nervoso do quê a Ana. Como pode uma mulher que está prestes a dar a luz ficar tão tranquila?
-- Senhor Grey? – Escuto uma voz me chamar me viro e dou de cara com a enfermeira.
-- O senhor vai acompanhar o parto? – Que pergunta mais patética.
-- É claro! – Falo sem paciência.
-- Então por favor, me acompanhe. – A enfermeira fala já andando.
Ela me leva até uma salinha, onde faço todos os preparativos para pode entrar na sala do parto.
-- Estou pronto. – Digo para a enfermeira.
-- Só um minuto a Senhora Grey, está sendo preparada para ir a sala de parto, assim que o senhor puder entrar nós avisaremos. – Quando a enfermeira termina de falar vejo Ana aparecer na ponta do corredor deitada em uma maca. Eu nem espero a enfermeira falar nada, e vou ao encontro de minha esposa.
-- Amor... – Falo chegando perto.
-- Não me deixa sozinha. – Ela fala esticando sua mão.
-- Jamais! – Digo pegando em sua mão e caminhando ao lado da maca.
Ana está sendo levada, até a sala de parto a pressa, pois está sentindo muitas dores, devido às contrações. Eu estou ao seu lado o tempo todo e não largo sua mão nem por um segundo. Chegamos à sala de parto, e Drª Greene já está posicionada em seu lugar.
-- Pronta para trazer seu homenzinho ao mundo? – Drª Greene pergunta, fazendo os procedimentos.
-- Sim... – Ana dá um berro no meu de sua resposta e aperta minha mão ainda mais forte.
-- Eu já consigo ver a cabecinha! Você já está toda dilatada. É só fazer um pouquinho de força e pronto.
Ana começa a usar toda a sua força, para dar a luz ao nosso filho. Ela está toda suada e vermelha e nessa altura do "campeonato" , minha mão já não existe mais.
-- Vai baby! – Falo incentivando e ela agarra ainda mais o resto de mão que eu tinha.
Ana começa a ranger os dentes de tanto fazer força. Começa a gritar enlouquecida e eu fico apavorado, vendo sua dor se eu pudesse trocaria de lugar com ela.
-- Perfeito Ana! A cabecinha já está quase toda para fora. Aumente a força! – Drª Greene, fala como se fosse fácil, será que ela não está vendo como a Ana está?
-- Mais força? – Digo bravo.
Ana ignora meu comentário, reúne todas as suas forças, massacrando a minha mão, começa a gritar ficando ainda mais vermelha e ofegante. E em meio á um grito ensurdecedor de Ana, o meu mundo para e eu só começo a escutar um chorinho estridente.
-- Nasceu... – Ana fala chorando e me olhando.
E a coisa mais linda que já vi na minha vida e um sentimento tão incrível que nem tenho palavras para traduzir o quê estou sentindo.
-- Sábado, 16 de maio de 2012 às 07h30min da manhã, medindo 49 cm e pesando 2.980 kg. – Escuto o pediatra falar.
-- Parabéns, o menino de vocês é lindo e muito saudável. – A enfermeira entrega o nosso pontinho enrolado envolto a um lençol azul em meus braços.
-- Aqui está seu filho. – Eu digo emocionado, entregando ele a Ana.
-- Nosso filho Senhor Grey, nosso! – Ana diz pegando Ted nos braços. Ele dá uma resmungada, mas logo reconhece o cheiro de Ana e se acomoda.
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Nosso Melhor Erro
FanficUma fanfic baseada na trilogia Cinquenta Tons de Cinza, mas precisamente no terceiro livro Cinquenta Tons de Liberdade. "E se a história fosse completamente diferente a partir de quando Ana diz essa frase: "Eu estou grávida" e Christian ter toda...