Capítulo Onze

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 -- É... é... - Anastásia começa a gaguejar  com a minha pergunta, e eu começo a caminhar lentamente em direção à ela.

-- Eu acho que vocês podem, dormir aqui com ele assim ficam com o cheiro real dele. - Continuo me aproximando dela. 

-- Christian, é... - Ana parece assustada, não consegue formular uma frase. -- Eu não vou me deitar aqui e por favor não se aproxima de mim. - Anastásia pede com a voz entre cortada.

-- Por que não? Você é a MINHA ESPOSA. - Digo lentamente e pedindo a Deus para ela aceitar. 

-- Porque eu não quero, e eu não serei sua esposa por muito tempo. - Anastásia dispara e eu perco o chão mas ao mesmo tempo uma raiva floresce dentro de mim. 

-- COMO? QUE PORRA DE HISTÓRIA É ESSA ANASTÁSIA GREY? VOCÊ É MINHA ESPOSA GRÁVIDA E NÓS SOMOS UMA FAMÍLIA.  - Grito desesperado 

-- EU SOU A ESPOSA GRÁVIDA, QUE VOCÊ ABANDONOU ONTEM DE NOITE PARA IR CORRENDO PARA OS BRAÇOS DAQUELA PUTA PEDOFILA, DEPOIS DE TER PROMETIDO Á ATÉ ENTÃO SUA ESPOSA. NÓS PODERÍAMOS SER UMA FAMÍLIA SE VOCÊ NÃO TIVESSE JOGADO A NOSSA INTIMIDADE PARA AQUELE PROJETO DE SER HUMANO NOJENTO.  - Anastásia berra cada palavra.

-- PRIMEIRO QUE EU NÃO TE ABANDONEI, SEGUNDO QUE NUNCA EM UM MILHÃO DE VEZES, QUANDO EU TE PERGUNTEI O QUE VOCÊ TINHA, EU IRIA IMAGINAR QUE VOCÊ IA FALAR QUE ESTÁ GRÁVIDA. TERCEIRO EU NÃO CORRI PARA OS BRAÇOS DE NINGUÉM, NOS ENCONTRAMOS POR ACASO, QUARTO VOCÊ É MINHA ESPOSA, HOJE, AMANHA E PARA SEMPRE E QUINTO NÓS SEREMOS UMA FAMÍLIA E EU NÃO JOGUEI NOSSA INTIMIDADE PARA ELA - Grito minha resposta, e a nossa conversa está parecendo uma disputa de gritos. 

-- ME POUPE CHRISTIAN GREY, SE ENCONTRARAM POR ACASO? AGORA VOCÊ ACHA QUE EU SOU BURRA? - Anastásia sempre complicando as coisas. Essa gritaria não deve fazer bem para o bebê, respiro fundo e me acalmo.

-- Anastásia, se acalma essa gritaria toda não faz bem para o NOSSO filho. - Aumento o tom de voz quando digo "nosso". --  E também essa gritaria não vai nos levar a nada.

-- Como se você se importasse, ontem estava me culpando e chamando ele de INTRUSO. - Anastásia me ataca, mas também começa a usar um tom de voz mais comedido. 

-- Claro que eu me importo, ele é MEU FILHO. - Digo ofendido. -- E como você disse ontem de noite mas ontem de noite eu estava assustado, ontem de noite eu estava magoado pois achava que você tinha engravidado sem me consultar, ontem de noite eu estava com medo e sim ONTEM DE NOITE EU FUI UM IDIOTA. - Não consigo mais me controlar, deixo as lágrimas saltarem para fora dos meus olhos.

Por um tempo que eu não sei te dizer quanto, ficamos parados ali nos encarando ambos chorando e parece que procurando as palavras para continuar a conversa. Até que finalmente quebramos o silêncio.

-- E você acha que eu não estava com medo? - Ana me questiona, com uma voz falha e triste. 

-- Eu... eu... - Merda de hora para gaguejar Grey!

-- Você acha que eu não estava assustada? - Sua voz e olhar triste me despedaçam. 

-- Ana... eu... - Porra ache a merda da voz homem. 

-- Como você acha que eu me senti, sendo abandonada por quem eu mais precisava naquele momento? - Ana, caminha até nossa cama e se senta, sigo seu exemplo só que me sentando na protona de frente á ela. 

O silêncio volta com tudo, eu quero tocar nela mas eu não consigo. Ao menos agora me parece que ela quer conversar. Vamos lá Grey ache a voz e diga algo inteligente.

Nosso Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora